sexta-feira, 26 abril , 2024
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Fernando Darci Pitt

Pelo menos 10 estados retornam com aulas presenciais em fevereiro

Depois de meses de muita expectativa, pelo menos 10 Estados já sinalizaram o retorno às aulas presenciais em 2021. Destes, alguns iniciaram o ano letivo em janeiro, em Santa Catarina e mais alguns será em fevereiro, e outros em março. Ao que tudo indica, estes estados também estarão retornando no formato de aulas híbridas, ou seja, parte presencial e parte remotamente.

Vale lembrar que em Santa Catarina o calendário letivo prevê o início para 18 de fevereiro. Também no formato de aulas híbridas e com uma série de restrições sanitárias. Já nos estados em que a pandemia continua avançando e os sistemas de saúde continuam em colapso, ainda não há previsão para o retorno presencial.

Muitas alegações contrárias ao retorno justificam que somente depois de todos vacinados ela deveria ocorrer. Mas, se analisarmos a “vida já voltou ao normal” para a maioria absoluta das pessoas há meses. Férias, festas, viagens, aglomerações em praias e até mesmo em casas noturnas já estão ocorrendo. Só as aulas não retornaram normalmente ainda.

Certamente, há uma grande incoerência e por vezes, até uma hipocrisia da sociedade brasileira neste ponto. Pode-se quase tudo, menos as aulas?!

Retorno às aulas presenciais no modelo híbrido

Porém, é necessário ressaltar que muita família de fato têm levado a sério o distanciamento físico e de certa forma o isolamento. E para essas, o retorno gera um grande temor. Seja por conviverem com pessoas do grupo de risco, ou mesmo, pela incerteza das consequências do vírus em cada indivíduo.

Mesmo assim, por mais insegurança que este retorno possa gerar em algumas pessoas, já está na hora dele acontecer. Na verdade, já deveria ter ocorrido há alguns meses. Contudo, é bom destacar que embora o estado e as redes privadas devam garantir um retorno seguro, a decisão mesmo deveria ser da família. Desde que essa se comprometa com a educação dos filhos de forma apropriada.

Seja como for, o retorno não pode mais prorrogado. Deve ocorre. Quem pode ir para o presencial, devem retornar para às escolas. Quem não pode ou se sente inseguro, o estado e as redes devem prover condições de continuar estudando remotamente.

Assim, como já venho escrevendo neste espaço há anos, agora mais do que nunca o domínio da tecnologia com fins educacionais se faz necessário. Escolas, educadores, pais e alunos, todos devem conhecer e utilizar a internet e os smartfones a favor do ensino / aprendizagem.

ENEM 2020: Sucesso ou fracasso?

No último domingo 17 de Janeiro foi o primeiro dia das provas do ENEM 2020. Ainda que para o ministro Milton Ribeiro foi um sucesso, para outros um fracasso total. E de certa forma, as duas correntes de pensamentos estão corretas.

Se considerar que em 2020 por conta da pandemia milhões de estudantes deixaram de ter aulas, tanto presenciais quanto remotas, aplicar o ENEM 2020 pode ser considerado um sucesso. Mas ao mesmo tempo, também pode-se afirmar que ficou muito mais seletivo e eletivo.

Pois, quem conseguiu manter um mínimo de ritmo de estudo e focou no aprendizado, seja nas aulas online ou mesmo de forma autodidata, certamente terá uma vantagem competitiva muito grande na escolha da universidade/curso, já que a sua concorrência diminuiu consideravelmente.

Isto é, no primeiro dia de prova dos mais de 5,5 milhões de inscritos, mais de 2,8 milhões faltaram. Ou seja, uma abstenção de 51,5%. Só que  esse número corresponde apenas aos faltantes no primeiro dia de prova.

Surpreendentemente, em meio a uma pandemia, ainda há o relato de salas super lotadas em muitas localidades, e por consequência, alguns fiscais impediram alguns candidatos de realizar a prova.

Como se todas as dúvidas e dificuldades já não fossem o suficiente, observou-se ainda um total desencontro de informações e interesses. Por um lado o MEC e INEP defendendo a aplicação. De outro, uma “briga de gato e rato” com a judicialização da prova.

Não apenas isso, mas também as narrativas midiáticas oriundas das diversas correntes ideológicas. E sem dúvida, o maior prejudicado neste ano novamente foram os alunos do 3º ano do ensino médio. Pois, esses sim, de fato correm o risco de perder um ano de sua  vida  acadêmica.

 

ENEM 2020, Responsabilidade de todos

Inegavelmente todas as incertezas relativas ao ENEM 2020 acabaram impactando na confiança dos candidatos inscritos. Mas, isso não deveria ter sido um impeditivo para a sua preparação. E é neste sentido que que a responsabilidade deve ser atribuída a todos.

Do governo federal que deveria ter buscado mais opções de lugares amplos, datas e até mesmo comunicado melhor os preparativos de segurança sanitária. E quem sabe, até mesmo ampliado o número de vagas para o ENEM  digital.

Da justiça que deveria interferir menos e agir de forma única e certeira. Só para exemplificar: dá uma liminar; caça a liminar; outra liminar; outra vez derrubam a liminar, e assim a indefinição e insegurança só aumentam.

 

A própria mídia também têm sua responsabilidade, visto que em muitos momentos não ficou claro qual era o seu real interesse. Se era ajudar ou atrapalhar.

Dos professores que mesmo impossibilitados de ministrar as aulas presenciais, tinham o compromisso moral de manter o incentivo e mentoria dos seus alunos que fariam o ENEM 2020.

Sem contar dos Pais, que tem o papel de disponibilizar, incentivar, mas também cobrar e exigir a dedicação dos seus filhos. Já que a profissão deles é serem estudantes. Então, espera-se que eles “estudem”. Não sejam apenas “alunos”.

E claro, principalmente dos próprios estudantes. Com aulas presenciais, online, híbridas, ou mesmo sem aulas, são eles os maiores interessados e impactados ao não realizarem o exame. Ou o façam de forma displicente.

É fato que muitas famílias não tem a infraestrutura necessária com computadores e internet, mas ainda assim há os velhos e clássicos “livros de papel”.

Por outro lado, não podemos ser hipócritas e acreditar que todos conseguiriam se desenvolver sozinhos. Já que, o contingente de náufragos digitais têm aumentado consideravelmente a cada ano que passa.

E além disso, por uma questão cultural e da própria sociedade, muitos jovens têm optado pelo caminho do “nem nem nem”. Mas isso, é assunto para outro texto. Seja como for, a responsabilidade é de todos. Sem exceção.

Se preferir assista diretamente no Youtube em: https://youtu.be/aOjwgylrAzw

 

Sair do WhatsApp não irá aumentar sua privacidade na internet

Com a publicação da nova política de privacidade do mensageiro mais utilizado no Brasil, muitas pessoas têm buscado alternativas ao WhatsApp. Isso porque, a partir de 08 de Fevereiro de 2021 para continuar utilizando o aplicativo, é necessário concordar com os novos termos que preveem o compartilhamento dos seus dados com o Facebook.

O Facebook adquiriu o mensageiro em 2014, e desde então tem mantido ele gratuito tanto para uso pessoal quanto profissional, mas isso tem um custo elevadíssimo, e agora este valor será cobrado. Não de forma direta, mas sim, com o compartilhamento dos seus dados.

Quando se fala em dados, a princípio não são os conteúdos das suas mensagens pois esses continuam com criptografia ponta a ponta, mas sim, seu número de telefone, sua localização, seus contatos, tipo de aparelho utilizado, além de outras informações. E como já se sabe há muito tempo, quando o serviço é de “graça”, o produto é “você”.
[…]
• Dados fornecidos por terceiros sobre você. Recebemos dados de outros usuários sobre você. Por exemplo, quando outros usuários que você conhece utilizam nossos Serviços, eles podem fornecer seu número de telefone, nome e outros dados (como os que estão na agenda de contatos do celular deles), assim como os números desses usuários podem vir de seus contatos. Eles também podem enviar mensagens para você, para os grupos dos quais você participa ou ligar para você. Exigimos que cada um desses usuários tenha autorização legal para coletar, usar e compartilhar seus dados antes de fornecê-los para nós.

[…]
• Dados sobre conexões e dispositivos. Coletamos dados específicos sobre conexões e dispositivos quando você instala, acessa ou usa nossos Serviços. Essa coleta inclui dados como modelo de hardware, informações do sistema operacional, nível da bateria, força do sinal, versão do aplicativo, informações do navegador, rede móvel, informações de conexão como número de telefone, operadora de celular ou provedor de serviços de internet, idioma e fuso horário, endereço IP, informações de operações do dispositivo e identificadores (inclusive identificadores exclusivos para Produtos das Empresas do Facebook associados ao mesmo dispositivo ou conta).

Fonte:  Política de Privacidade do WhatsApp (Última alteração: 4 de janeiro de 2021 (versões arquivadas))

 

Porque continuar com o WhatsApp

Em virtude dessa exigência, muitas pessoas passaram a cogitar deixar o mensageiro e passar utilizar outras alternativas ao WhatsApp. Elas existem e na sua maioria atendem perfeitamente as nossas necessidades. Contudo, é preciso dizer que sair do WhatsApp não irá lhe proteger de ser rastreado pelo Facebook, Google ou outros serviços.

Ou seja, mesmo sem utilizar o mensageiro você continuará sendo rastreado, e ainda, perderá o principal canal de comunicação. Ficará privado de conversar só com seus amigos e familiares, além de lojas, restaurantes, escolas e tantos outros serviços que só crescem e são disponibilizados pela plataforma.

Para efeitos de comparação: enquanto o WhatsApp está presente em aproximadamente 99% dos SmartPhones Brasileiros, o Telegram que é seu principal “concorrente” está somente em 35%.

Ou seja, com uma falsa impressão de privacidade nas redes, deixará de falar com a grande maioria dos seus contatos, e mesmo assim, continuará sendo rastreado.
Alternativas ao WhatsApp

Eu particularmente defendo o uso de outros aplicativos de comunicação, não com a falsa sensação de proteção e privacidade, mas sim, pelos serviços que eles oferecem. Dentre esses, destaco alguns a seguir:

• Telegram – Sem sombra de dúvidas o melhor mensageiro instantâneo que existe. Pois além dos bate papos de texto, áudio e vídeo, permite ainda chat por voz entre os participantes de um determinado grupo, envio de mensagens que se autodestroem no tempo determinado (chat secreto) e ainda o agendamento do envio de mensagens.

Quanto a privacidade, ele é uma das melhores alternativas para participar de grupos sem revelar seu telefone, apenas “@nomedosusuário”. E por falar em grupo, ele permite a criação de grupos com até 200.000 membros. Sem contar os inúmeros serviços disponibilizados pelos robôs do Telegram.

Na minha opinião, esse é um aplicativo para se utilizar junto com o WhatsApp, mas infelizmente com uma base de só 35% de usuários no Brasil, suas comunicações ficarão comprometidas.

• Skype – O Skype foi um dos primeiros aplicativos de comunicação com voz e chat, e mais recentemente com vídeos também. Foi Lançado em 2003 e adquirido pela Microsoft em 2011 e está presente no mundo todo. Mas, da mesma que os outros mensageiros, sua base de usuários é bem limitada e direcionada. Uma grande vantagem do Skype é que com ele, a partir da contratação de um plano ou créditos avulsos, é possível também ligar para telefones fixos e celulares do mundo todo.

• Signal – O Singal é considerado um dos melhores mensageiros no que se refere a privacidade. Tanto que, a Comissão Europeia recomenda o mesmo para a troca de mensagens públicas entre os parlamentares do bloco. Mas se o Telegram e o Skype já não tem muitos usuários, imagine o Signal aqui no Brasil. É bem provável que se você baixá-lo, talvez tenha menos de “meia dúzia” de contatos ativos que o utilizam.

Você pode estar se perguntando: e o messenger e o Direct do instagram também não são mensageiros? Sim, são, mas também de propriedade do Facebook. O que em tese, também coletam os dados dos seus usuários.

 

Privacidade na Rede

Uma vez que praticamente todos os sites tem elementos de coleta de informação dos seus visitantes com propósitos de publicidade, e agora inclusive nossos meta dados serão coletados durante nossas conversas, simplesmente sair da rede não vai nos livrar de termos nossas “pegadas digitais” coletadas e tratadas.

Mas se sair do WhatsApp não garante a privacidade, oque pode ser feito então?
Antes de responder a esta questão, vamos dividir a “privacidade” em dois tópicos. A privacidade “pública” e a que só os algoritmos sabem. Muita gente se preocupa muito com a segunda, mas negligencia totalmente a primeira situação.

Para ficar mais claro. Os dados que o facebook e google coletam, por exemplo, são utilizado para direcionar suas publicidades. Contudo, muitos ficam indignados com a coleta de dados para fins de direcionamento de publicidades, mas continuam publicando em tempo real onde estão, com quem estão, o que estão fazendo, e até mesmo em alguns casos, momentos mais íntimos.

De fato precisamos legislações mais específicas que proíbam a coleta dos nossos dados e que os mesmos sejam utilizados ou repassados sem nossa permissão, mas também, precisamos ter mais cuidado com o que publicamos.

De qualquer forma, uma das formas para diminuir um pouco o que as redes sabem sobre nós, podemos apagar de nossos celulares praticamente todos os aplicativos que nos ajudam muito no dia a dia. Só navegar na internet utilizando “abas anônimas”, e nunca postar nada. Será que você consegue?

Dica de Filmes
Infelizmente o mesmo algoritmo utilizado para direcionar publicidade, também pode ser utilizado para publicações dirigidas e desta forma, inclusive mudar o rumo de uma nação. Temos como fugir? Praticamente não! Tem realmente como nos protegermos? Muito difícil. Para entender um pouco mais o mundo em que estamos vivendo, recomendo a todos dois filmes no NETFLIX na seguinte ordem:
• O Dilema das Redes – Documentário de 2020 com 1h 34m
• Privacidade Hackeada – Documentário de 2019 com ‧ 2h 19m

E você o que acha disso? Está ciente de que “eles” sabem mais de nós do que nós mesmos? Se preferir, assista o comentário deste texto diretamente no Youtube: https://youtu.be/A0BCIKH0b7Q

E se as histórias de Asimov se tornarem realidade?

Tradicionalmente nas primeiras edições do ano trazemos aqui para a coluna dicas para curtir as férias. E esse ano vamos fazer o mesmo indicando Isaac Asimov. Ele foi um escritor que dedicou muitos livros para tratar dos temas relacionados aos robôs.

Especialmente no que tange ao desenvolvimento robótico e a interação deles com o ser humano. Entre suas obras mais conhecidas podemos destacar as séries: “Robôs”, “Império Galáctico”, “Trilogia Fundação”, “Extensão da Série Fundação”, entre muitos outros romances e coletâneas de pequenas historias.

Sociedade pensada por Isaac Asimov

Em “Eu Robô”,  um dos maiores clássicos da literatura de ficção científica publicado em 1950, que também serviu como base para o roteiro do filme, são apresentadas as três leis da robótica.

O livro dividido em contos, começa com uma entrevista com a Dra. Susan Calvin, psicóloga roboticista da U.S. Robots & Mechanical. E segue, com outros textos leves que tratam da evolução destas máquinas, e ainda, como seria a sociedade, religião, e a própria condição humana se a presença deles se tornasse maciça entre nós.

Já em “Caça aos Robôs” ou “As cavernas de aço”, as cidades da terra estão protegidas por cúpulas, e somente os robôs que cultivam as terras externas. Neste cenário o investigador de polícia Elijah Baley e escalado para investigar um crime contra um embaixador dos Mundos Siderais. Uma rede de intrigas de interesses interplanetários, onde o colega de investigação designado para acompanhar Elijah também é um robôs, mas ninguém sabe.

Este romance continua com “O Sol Desvelado”,  onde o mesmo detetive Elijah é escalado para investigar outro assassinato em Solaria, um planeta Sideral com apenas 20 mil habitantes. Porém, em Solaria cada ser humano dispõe de milhares de robôs para desenvolver suas atividades, das mais simples as mais complexas.

Nestes, e nas inúmeras outras publicações de Isaac Asimov, que abordaram o tema da robótica, pode-se notar uma considerável deterioração da espécie humana. Seja por se tornarem escravos/dependentes das máquinas e seus serviços, ou até mesmo pela degradação nas relações humanas.

As três leis da robótica

• 1ª Lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um ser humano sofra algum mal.

• 2ª Lei: Um robô deve obedecer às ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que entrem em conflito com a Primeira Lei.

• 3ª Lei: Um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira ou Segunda Leis.
Asimov, para ler e reler

Será que um mundo similar as histórias pensadas por Asimov estão tão distantes assim? Será que as relações humanas continuam inabaladas? Mesmo depois de quase um ano sob o impacto das restrições impostas pela pandemia? Algo a ser pensado e repensado.
E você, se sente bem se relacionando com os robôs que temos hoje? Que ainda são virtuais e presentes em poucos equipamentos? E se eles se tornassem maiores, mais inteligentes e fortes, e fossem apresentados na forma de humanoides?
Se preferir, assista esta coluna em vídeo pelo Youtube em: https://youtu.be/sWdDNIhuDIg

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2020 o ano que mal começou

Enfim estamos nos aproximando da última semana do ano de 2020. Já é dezembro. Mas afinal, o ano realmente está acabando? Para muitos a sensação é de ainda estarmos presos em Março, pois mal passou o carnaval e tudo parou.

Páscoa, feriados prolongados, férias de julho, e agora Natal, sendo curtidos de forma cautelosa e com muitas restrições. Famílias inteiras passaram o ano todo sem se visitarem, mesmo morando na mesma cidade.

Por outro lado, muitas pessoas continuam negligenciando totalmente a pandemia e vivendo como se fosse seu último dia. Muito sutilmente adotam as medidas de segurança sanitária e distanciamento social.

Não é hora nem lugar para afirmar quem está certo. Se é que tem alguém certo. Mas é hora para refletirmos tudo que vivemos neste ano, e também na medida do possível, estar próximo dos seus. Claro, com cautela e segurança.

E neste que é um dos últimos textos do ano, quero desejar a todos nossos leitores boas festas e que também possam aproveitar para renovar as energias, descansar, e se necessário re-planejar o futuro.

2021 se aproxima e com ele a certeza de um novo ano, um novo ciclo, um novo recomeço.
Um Feliz Natal e até 2021.

 

Aulas Síncronas ou Assíncronas, qual a melhor para o retorno?

Com o retorno às aulas presenciais em 2021 com as exigências de manter o distanciamento social entre alunos, professores e equipe técnica das escolas, certamente muitas terão que adotar o sistema de rodízio entre alunos. E para aqueles que não tiverem presencialmente no dia, disponibilizar conteúdos e aulas.

Isso será inevitável. Agora, aulas síncronas ou assíncronas? Qual o melhor método? De pronto posso afirmar que não existe melhor nem pior, e sim, a mais adequada para o seu aluno.

É necessário avaliar se ele dispõe de acesso ilimitado à internet, se possui computador ou smartphone, e também o grau de autonomia e responsabilidade do mesmo. Cada tipo de aula tem suas vantagens e desvantagens, e se bem planejadas, juntas formam uma combinação perfeita.
Aulas Síncronas / Assíncronas

Antes de mais nada é importante entender a definição delas. Aulas síncronas são aquelas em que o professor e os alunos estão no mesmo “espaço-tempo”. Este espaço pode ser tanto virtual quando presencial. Já nas aulas assíncronas, os envolvidos estarão transmitindo e assistindo em diferentes momentos. Quanto a comunicação entre eles, geralmente se dá de forma “off-line”.

Porém neste contexto, é importante ressaltar que os docentes serão exigidos ainda mais em 2021. Assim como os próprios alunos e familiares. Pois as aulas acontecerão não mais apenas no formato remoto, mas sim, aulas presenciais, remotas e híbridas. Assim, nesta coluna que antecede as festas de Natal e final de ano, quero deixar algumas dicas para Pais e Professores.

1. Na medida do possível, neste Natal tente priorizar a aquisição de um computador / notebook. Com o celular é possível fazer quase tudo, mas o aproveitamento das aulas torna-se limitado.

2. Se ainda não possui uma internet de alta velocidade em casa, dentro das possiblidades familiares, também tente fazer a assinatura de um plano de internet ilimitado.

3. E ainda, aproveite o “descanso” de Janeiro para se dedicar e aprender algumas ferramentas novas para transmissão online e também gravação de aulas.

Presentear os outros é sempre muito bom, mas é importante também lembrar de se presentear a si próprio. Ainda mais quando isso impacta diretamente no seu desenvolvimento pessoal e familiar.

Para quem quiser saber um pouco mais da diferença entre aulas síncronas e assíncronas, também gravei um vídeo que está disponível no seguinte endereço: https://youtu.be/3EIkMneqF-Q

 

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Definido: Aulas híbridas em 2021

No último dia 08 de dezembro de 2020, o Governador Carlos Moisés sancionou a Lei 18.032 de 8 de Dezembro de 2020 que considera as atividades educacionais e aulas presenciais como atividades essenciais no Estado de Santa Catarina. Com esta lei aprovada, o governo já prevê o retorno com aula híbridas em 2021.

De autoria do Deputado Estadual Coronel Mocellin (PSL) e coautoria do Deputado Estadual Bruno Souza (NOVO),  o Projeto de Lei (PL) 182/2020 que deu origem a lei, foi aprovado na ALESC no último dia 02 de dezembro, e sancionado no dia 08.

 

LEI Nº 18.032, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2020
Procedência: Dep. Coronel Mocellin
Natureza: PL./0182.0/2020
Veto parcial MSV 561/2020
DOE: 21.413, de 08/12/2020
Fonte: ALESC/GCAN.
Dispõe sobre as atividades essenciais no Estado de Santa Catarina.
O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA
Faço saber a todos os habitantes deste Estado que a Assembleia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Consideram-se atividades essenciais no Estado de Santa Catarina, ainda que em situação de emergência ou calamidade pública:
I – comercialização de alimentos;
II – atividades industriais;
III – atividades de segurança pública e privada;
IV – atividades de saúde pública e privada;
V – telecomunicações e internet;
VI – serviços funerários;
VII – transporte, entrega, distribuição de encomendas e cargas em geral;
VIII – produção, distribuição e comercialização de combustíveis;
IX – atividades acessórias ou de suporte e a disponibilização de insumos necessários à efetivação das atividades listadas neste artigo;
X – atividades educacionais, aulas presenciais nas unidades das redes pública e privada de ensino; municipal, estadual e federal, relacionadas à educação infantil, ensino fundamental, nível médio, Educação de Jovens e Adultos (EJA), ensino técnico, ensino superior e afins, apenas durante a pandemia de COVID-19.
§ 1º As restrições ao direito de exercício das atividades elencadas neste artigo determinadas pelo Poder Público, em situações excepcionais referidas no caput deste artigo, deverão ser precedidas de decisão administrativa fundamentada da autoridade competente.
§ 2º A decisão administrativa deverá indicar a extensão, os motivos, critérios técnicos e científicos que embasem as medidas impostas.
§ 3º (Vetado)
Art. 2º Quanto à atividade essencial descrita no art. 1º, X, se observará o seguinte:
I – (Vetado)
II – a operação dos setores referentes à atividade se dará com no mínimo 30% (trinta por cento) de sua capacidade total;
III – é direito dos pais e responsáveis de optarem pela modalidade Educação à Distância, se disponível.
Parágrafo único. A declaração de essencialidade da atividade prevista no art 1º, X, restringe-se à pandemia de COVID-19, assim como as demais disposições previstas nos incisos do caput.
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Florianópolis, 8 de dezembro de 2020.
CARLOS MOISÉS DA SILVA
Governador do Estado

Fonte: http://leis.alesc.sc.gov.br/html/2020/18032_2020_lei.html

 

Aulas híbridas em 2021

Amparados legalmente,  municípios e escolas particulares podem definir o retorno das aulas presenciais ainda em 2020 mesmo em regiões de risco gravíssimo, desde que tenham o Plano de Contingência aprovado. Por outro lado, a Secretaria Estadual de Educação definiu que até 18 de dezembro, que é quando acaba o ano letivo de 2020, as aulas continuarão sendo remotas.

Até lá, somente na as regiões classificadas como risco grave poderá ser ofertado apoio pedagógico presencial (ações de reforço). E conforme já exploramos aqui neste espaço em outros momentos, é bem provável que o retorno no seja com aulas híbridas em 2021, ou seja, de modo alternado entre presencial e remoto.

Esta sendo previsto ainda, a divulgação de uma nova portaria conjunta (Educação, Saúde e Defesa Civil) para esclarecer eventuais dúvidas que ainda possam surgir. Para dar conta desta proposta será necessário dividir a classe em dois grupos, sendo que enquanto um está na sala de aula presencial o outro estará com as atividades remotas.

Já no outro dia, quem estava em casa vem para o presencial, e quem estava na escola fica em casa. Entre as medidas previstas, mantém-se a necessidade de distanciamento de 1,5 metro entre os estudantes entre outras.

E ainda, prevê-se autonomia para que a família e estudantes possam decidir pela alternância entre aulas presenciais ou remotas, o se ainda permanecerão somente com as atividades remotas. em 2021.

Devemos aguardar as novas orientações e portarias, mas uma coisa é certa,  já se visualiza o retorno presencial como certo para 2021. E você já decidiu se seus filhos retornarão para o presencial / híbrido ou permanecerão no remoto? Deixe seu comentário.

 

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China chega à lua com a Chang’e 5

Muito me perguntam porque da minha fascinação pela exploração espacial. Já falei aqui na coluna sobre a lua, satélites artificiais, e até viagens interplanetárias e uma possível colonização em Marte.  E hoje, quero trazer trazer como destaque a China que também chegou à lua.

E porque desta fascinação?  A resposta é simples. Este tipo de exploração só é possível com muita tecnologia. E estas tecnologias de uma forma ou outra acabam chegando até nós, “cidadãos comuns”.  Segundo a NASA já são certa de 2.000 tecnologia que hoje fazem parte da vida das pessoas, e que nasceram nos programas espaciais. Termômetro auriculares, comida de bebê, vidros resistentes a arranhões, GPS, espuma viscoelástica, aspirador de pó sem fio. Sem deixar de destacar o avanço nas comunicações via satélite.

 

Chang’e 5

Até essa semana, o grupo de países que haviam chegado à lua se restringia aos Estados Unidos, e a extinta União Soviética. Os Americanos chegaram lá com sondas e com astronautas. A URSS com sondas. E essa semana, foi a vez da China chegar à lua com a sonda Chang’e 5. O nome da missão é em homenagem a deusa chinesa da Lua.

Em 24 de novembro de 2020 a China lançou a missão não tripulada e esta pousou a sonda com sucesso na última terça-feira (1) em solo lunar. O objetivo desta missão é recolher até 2kg de amostras de rocha e poeira e trazê-las de volta para a terra. O veículo espacial que levou a sonda Chang’e 5 pesa 8,2 toneladas e foi lançada da base de Wenchang no sul da China.

O pouso foi em Mons Rümker, um complexo vulcânico em uma região ainda não explorada pelas outras missões. A sonda ficará lá por alguns dias examinando e coletando os materiais, além de fazer medidas por meio de câmeras e sensores, espectrômetros e radares. A última missão similar foi há 44 anos e foi feita pela extinta União Soviética com a Luna 24 e só recolheu 200 gramas na época.

Entre os principais avanços científicos com a missão, esperam desvendar a história geológica da Lua, visto que as missões anteriores trouxeram amostras com mais ou menos três bilhões de anos, enquanto essa missão chinesa deve trazer amostras com não mais do que 1,2 a 1,3 bilhões de idade. A comparação dessas pode permitir os cientistas “calibrarem” melhor o cronometro utilizado para entender o “envelhecimento do sistema solar”.

Espero que esta missão seja exitosa e nos ajude a entender melhor o universo e seu envelhecimento, e acima de tudo, novas tecnologias possam vir a fazer parte de nossas vidas a partir dessa “nova corrida espacial”.

E você o que acha disso? Concorda com os bilhões de dólares investidos nestas pesquisas?

Mais Educação Profissional – defende Ministro

Para quem acompanha nossas publicações desde o início, sabe que defendo a Educação Profissional como um dos caminhos tanto para o ingresso, quanto para a permanência no mercado de trabalho. Já não é mais novidade que automação e robotização avançam a passos largos, e a cada dia que passa novos processos têm seres humanos substituídos por máquinas, ou algoritmos.

Segundo algumas estimativas e relatórios internacionais, se prevê que até 2022 poderão ser ceifados mais de 75 milhões de postos de trabalho, na sua maioria, relacionados a processos operacionais e operações repetitivas. Mas ao mesmo tempo, também calcula-se a criação de novas vagas em áreas completamente distintas. A maioria delas voltadas para áreas tecnológicas, para indústria criativa, entre outros.

>> Profissões Pós Pandemia <<
https://notisul.com.br/colunistas/tecnologia-e-educacao-fernando-darci-pitt/profissoes-pos-pandemia/

Infelizmente há um certo distanciamento em relação ao que o novo mercado de trabalho tem exigido, e o que academia tem formado.  Neste sentido, no último dia 24 de novembro, o ministro da Educação, Milton Ribeiro defendeu que o MEC deve “simplificar e desburocratizar” a educação profissional.

O ministro reconheceu ainda, que houve um grande avanço nas últimas décadas no que tange ao aumento da escolaridade média. Mas que é preciso avançar ainda mais com a integração da formação com o mundo do trabalho.
Educação Profissional em 2021

Considerando todas as mudanças que o mundo do trabalho vem passando nos últimos anos, e mais especificamente as mudanças provocadas agora em 2020 por conta da pandemia, se faz ainda mais necessário discutir a formação profissional.

Mais uma vez ressalto que não devemos abandonar ou substituir a formação universitária, mas sim, que esta deve ser precedida por uma formação técnica. Uma formação que além de dar subsídios sólidos para uma graduação na mesma área, também proporcione a oportunidade de emprego ainda durante o curso.

Assim, aproveite este momento em que as Escolas de Educação Profissional aqui de Tubarão e também de todo o Brasil estão com suas matrículas abertas, e conheça todas as opções. Mesmo em tempos de pandemia em que há restrições de aglomeração, os Cursos Técnicos EaD são uma excelente oportunidade.

Pesquise! Compare! Aja!

Veja mais em:
https://notisul.com.br/geral/ministro-defende-educacao-profissional-voltada-ao-setor-produtivo/

Eleição 2020 e as Mídias Sociais

Estamos na semana que antecede as eleições municipais de 2020, uma das campanhas mais atípicas das últimas décadas no Brasil. Neste ano por conta das restrições impostas pela pandemia, a campanha corpo a corpo praticamente não ocorreu. No seu lugar? Interações virtuais.

As mídias sociais e mensageiros instantâneos foram as principais ferramentas utilizadas. Além de campanhas mais baratas, estes aplicativos também proporcionam alcance de mais eleitores. Tanto em quantidade quanto em abrangência da campanha.

Além disso, os próprios “santinhos” de papel também foram substituídos por imagens digitais, e materiais gráficos convertidos do físico para o virtual. Contudo, as mesmas facilidades proporcionadas pela tecnologia para que a campanha 2020 acontecessem com um mínimo de regularidade, também está servindo para disseminação de fake news e até mesmo manipulação de eleitores.

Todos já sabem, mas nunca é demais relembrar. Antes de acreditar em tudo que recebe no WhatsApp ou lê no facebook e twitter, confira as fontes. Nunca repasse links, mensagens e outras peças de mídias cuja fonte não pode ser verificada ou não tem credibilidade.

Decida pelo seu candidato de forma consciente. Pesquise, discuta, entre em grupos de discussão, mas faça isso de forma educada e respeitosa. Use as mídias sociais para isso, mas cuidado com as fake news.

Vote consciente! Vote com responsabilidade.

 

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