sexta-feira, 29 março , 2024
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Fernando Darci Pitt

Eleições 2020 e a Educação em 2021

No próximo dia 15 de novembro ocorrem as eleições 2020. Onde serão escolhidos os prefeitos e vereadores para os 5.570 municípios Brasileiros.  Até aqui nenhuma novidade, pois estas já ocorrem regularmente de 4 em 4 anos há muito tempo.

Contudo, neste ano as campanhas estão sendo um tanto quanto diferentes, visto as restrições de aglomeração e contatos mais próximos,  devido ao Covid-19. De qualquer forma, tal qual em outras áreas profissionais e  pessoais, os postulantes aos cargos aos cargos públicos também estão recorrendo ao uso da tecnologia para fazerem suas campanhas e divulgar suas propostas de governo.

Campanha eleitoral, entretenimento, trabalho, compras, dentre outros incluindo a educação, foram ressignificados em 2020 com a adoção maciça da tecnologia. Só assim estão conseguindo cumprir seu papel com um mínimo de normalidade.

E por falar em educação, esse é o ponto que quero chamar a atenção neste texto. Pois segundo o IBGE no mês de setembro de 2020, mais de 6,4 milhões de estudantes ficaram sem acesso a conteúdos escolares. E aqui não estamos falando de aulas presenciais ou  virtuais, e sim, do acesso a materiais de estudo. Fossem eles digitais ou analógicos, para serem lidos no computador / celular, em papel, ou ouvidos pelas ondas do rádio.

Dentre as redes de educação, as com maior dificuldade de levar o conteúdo aos seus alunos são as redes municipais de educação, seguidas pelas redes estaduais, e em alguns casos até mesmo em algumas escolas / universidades federais.

Tendo em vista que por mais que estejamos tentando levar uma vida normal, a pandemia não dá sinais de acabar tão logo. Os casos continuam surgindo, novas paralizações na Europa, e dúvidas em relação ao que esperar de 2021.

Sendo assim, nada mais prudente de que avaliarmos quais são as propostas para a educação que nossos candidatos estão trazendo. Seja para o modelo analógico, mas sobretudo para a Educação Híbrida que deverá permanecer em 2021-22-23-[2Knn].

Não se esqueçam que o “papel aceita tudo”, digo, o “WhatsApp aceita tudo”. Então, para as eleições 2020 analisem se o que está sendo proposto é factível. Faz sentido. Se o município terá condições de implementar o que o candidato apresenta. Por vezes se propõe “mundos e fundos”, mas por questões técnicas e orçamentárias, torna-se completamente inviável.

O futuro da educação nos próximos anos depende de nossas escolhas hoje.
Avalie. Compare. Escolha conscientemente.

 

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Água na Lua! E daí?

Na última segunda-feira dia 26 de outubro de 2020 a NASA anunciou água na lua. Ops,  moléculas de água na lua. Embora a descoberta afirme que a água se encontra na forma de moléculas e em pequenas quantidades, por si só já é de grande importância.

Mas afinal, porque tanta empolgação por parte da comunidade científica? Se esta água é mais escassa do que no deserto do Saara e também difícil de ser encontrada?

Acontece que a NASA está preparando as missões Ártemis 1 (não tripulada), e até 2024 a missão Ártemis 2. Esta última, deverá levar novamente astronautas Americanos incluindo a primeira mulher que pisará em solo lunar. Além de retornar à lua, também pretendem explorar o polo sul do nosso satélite artificial.

Além dos interesses comerciais e científicos, as missões Ártemis também tem um interesse muito especial.

 

Colonização Lunar

A NASA pretende criar uma colonização na lua. Além da pesquisa, esta base também poderá ser vir de um “entreposto” para a futura exploração do planeta vermelho por volta de 2030. Ou seja, uma parada obrigatória entre a Terra e Marte.

A água que foi descoberta na forma de molécula, é essencial para essas missões. Além de abastecer os astronautas e os “futuros residentes lunares”, também poderá ser quebrada em moléculas de O2 (oxigênio) e H (hidrogênio). O oxigênio é necessário para a respiração, e o hidrogênio pode ser utilizado como combustível de foguetes.

 

Ártemis

Ártemis, deusa da caça e da lua na mitologia grega, é a irmã gêmea de Apolo deus do sol e da luz. Apolo foi escolhido para homenagear as primeira missões lunares. Agora é a vez de sua irmã Ártemis.

 

Água na lua e a vida das pessoas

Com tantas incertezas no planeta que vivemos, é inevitável muitos se questionarem porque investir bilhões em missões interplanetárias?

Em um primeiro momento pode parecer simples desperdício de dinheiro. Mas na verdade, muitas das tecnologias que foram desenvolvidas há décadas para as primeiras viagens especiais hoje fazem parte da nossa vida.

Assim, se o homem vai ou não colonizar a lua e Marte, são meros detalhes. O fato é que para chegar lá será necessário aprimorar tecnologias atuais e desenvolver novas. E essas sim, serão o “prêmio” para a humanidade terráquea.

E você já se imaginou mudando para a Lua ou para Marte? O que pensa sobre essas missões?

 

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Dia dos Professores 2020

Neste ano na comemoração do dia dos professores aqui no Brasil, 15 de outubro, temos motivos a mais para parabenizar e agradecer estes profissionais. Como já abordamos diversas vezes aqui na coluna durante os últimos meses, estes profissionais estão entre os que mais tiveram que aprender e se reinventar durante a pandemia.

Como as aulas presenciais estão suspensas há quase 8 meses e não é possível trazer os alunos para a escola, os professores levaram a escola até a casa dos alunos. Se não é possível ter aulas presenciais, vamos de aulas online.

Se nem todos os alunos têm internet ou computadores, mandam para casa lições fotocopiadas, mimeografadas e até mesmo, segundo sabemos, via ondas de rádio. Além de toda angustia e insegurança por conta do vírus, também passou a ser necessário dividir o tempo entre família e trabalho tudo ao mesmo tempo.

Não bastasse isso, novos aprendizados também se fizeram necessário: zoom, Google, como usar as mídias sociais para ensinar, e muito mais. Neste 15 de outubro, muito além de parabenizar é necessário reconhecer e valorizar estes profissionais.

Feliz dia dos professores! E que seja comemorado com alegria tanto neste dia 15 de outubro, quanto nos outros 364 dias do ano.

 

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Volta às aulas em breve?

O tema “volta às aulas” volta e meia está em discussão. Seja na imprensa ou nas rodas familiares, esta é uma condição aguardada por muitos. Contudo, enquanto muitas famílias demonstram entusiasmo com esta possibilidade, outras reportam medo e insegurança.

Aqui na Cidade Azul e também na maioria dos municípios de Santa Catarina, há grupos trabalhando com o propósito do retorno. Poder público, pais, alunos e demais setores estão se organizando para buscar soluções que garantam a segurança necessária para toda a comunidade escolar.

Acontece que, por mais desejada e necessário que se faça esse retorno, precisamos ficar atentos a algumas sinalizações. Em Minas Gerais, por exemplo, a “Justiça manda suspender volta às aulas presenciais” (Agência Brasil 06/10/20). Nos Estados Unidos, “Prefeito de Nova York planeja novo lockdown para conter coronavírus” (Exame 04/10/20). Na Europa,  “Covid-19: Segunda onda faz países da Europa limitarem horário de comércio” (Veja 04/10/20).

 

Volta às aulas?

Trago esta reflexão para a coluna de hoje não para ser negativo. Até porque, também anseio muito pelo retorno efetivo das aulas presenciais, sejam elas híbridas ou não.
Mas sim, para que pais e familiares fiquem atentos.

Porque mesmo com um eventual retorno em breve, devem considerar que ele poderá ser só provisório. E trago esse assunto por que houveram mudanças profundas nas estruturas familiares para poder acompanhar e até mesmo ficar com as crianças em casa.

E certamente, tão logo as aulas retornem, esses arranjos serão desfeitos. Vamos torcer para que a tão desejada e esperada volta às aulas de fato aconteça, e que seja permanente. Mas não vamos deixar de ficar atentos e preparados para um eventual retrocesso.

 

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Professor também adoece

Há um elemento invisível nesta pandemia muito mais perigoso do que o próprio vírus. É a ameaça à saúde mental. Dentre eles, também precisamos lembrar que professor também adoece, e sobre tudo, encontram-se altamente estressados nestes últimos meses.

Nas últimas semanas abordamos aqui na coluna várias alternativas às aulas presenciais. Muitas vezes sugerindo aplicativos, plataformas e estratégias para tornar as aulas remotas e híbridas mais produtivas e engajantes. Só que por mais que se espere a participação efetiva da família, é o professor o verdadeiro protagonista neste caminho de transformação digital.

 

Professor também adoece

Em meio a tantas notícias negativas relativas a propagação do vírus, e o prolongamento da pandemia, muitas vezes se esquece de outras doenças silenciosas que continuam, e sobretudo estão aumentando.

Todos acabam sendo vítimas potenciais de um surto de estresse, depressão e até mesmo exaustão por trabalho. Sim, isso mesmo, exaustão por trabalho em plena pandemia.

E entre as classes mais sujeitas a isso estão os professores que estão sob intensa pressão. De um lado, precisam lidar com as dificuldades impostas pelo isolamento social e também com o medo de contaminação. Por outro, precisam conciliar os cuidados familiares com a necessidade de redescobrir a forma de educar por meio das plataformas digitais.

Uma pesquisa realizada pelo site da revista Nova Escola mostrou que 58% dos docentes pesquisados estão sob forte estresse. Revelou ainda, que 28% dos entrevistados avaliaram sua saúde mental como péssima e somente 8% afirmam estarem se sentindo ótimos.

Entre os principais motivos para se sentirem assim, está o fato da necessidade de aprenderem rápido para adequar suas aulas ao modelo digital, além da insegurança quanto ao futuro. Dentre outros fatores.
Recado para os Pais e Alunos

É mais do que justa e necessária a cobrança para que o aprendizado continue durante a suspensão das aulas presenciais. É fato também que as escolas e professores em síntese sãos os principais responsáveis por esta transformação digital na forma de ministrar as aulas.

Mas também, é notório o empenho que os educadores de todo o Brasil e do Mundo estão tendo neste período.

Então Pais e Alunos, na próxima vez que enviarem uma mensagem para os professores, tutores ou monitores, por mais que tenham a expectativa de serem respondidos em “real-time”, lembrem-se que do outro lado é uma pessoa que está lá. E este, pode estar em seu horário de intervalo, fora do horário de trabalho, ou até mesmo, atendendo outros alunos.

Estamos todos ansiosos, apreensivos e inseguros com o futuro, é verdade. E com a compreensão e apoio de todos, superaremos este momento.

Links Relevantes:

A saúde emocional do educador: 58% reclamam de estresse durante pandemia – por Nova Escola

Um mundo VUCA está surgindo

Um mundo VUCA (Volatility, Uncertainty, Complexity and Ambiguity) – Volátil, incerto, complexo e ambíguo. Sim, esta é mais uma característica do “novo normal” esperado para o mundo pós-pandemia.

Indistintamente em todos os países do planeta, de uma hora para outra, tudo mudou com a chegada da Covid-19. Isolamento social. Trabalho e estudo remoto. Relacionamentos virtuais. E até mesmo entretenimento por meio de lives. Estes são apenas alguns exemplos das fortes transformações que ocorreram em poucas semanas.

E no campo da educação como temos tratado aqui na coluna há algumas semanas, também não foi diferente. De um lado professores e escolas buscando alternativas para manter minimamente as aulas e o ensino. De outro, estudante e famílias tentando conciliar as atividades profissionais e domésticas com a aprendizagem.

 

Mundo VUCA

Com os noticiários informando que estamos cada dia mais próximo da liberação de uma vacina, muitas famílias acreditam que 2021 voltará ao “velho normal”. Mas é aqui que entra o conceito de mundo VUCA. Independente da liberação ou não de uma vacina, é certo que parte das transformações ocorridas nestes quase 10 meses em que o planeta está imerso na pandemia irão permanecer depois.

E entre elas, certamente a implementação das tecnologia educacionais em sala de aula / sala de casa é uma dessas.

• Será que as salas de aulas serão diferentes?

• O ensino híbrido será o novo normal?

• Os ambientes virtuais serão os novos laboratórios?

Estas são apenas algumas inquietações para refletirmos. E você, está pronto para este mundo VUCA?

ENEM 2020: Como se preparar online

O ENEM 2020 se aproxima e as aulas presenciais continuam suspensas há quase 8 meses. Enquanto ao que tudo parece devem retornar em outubro, porém com o rodízio de estudantes e possivelmente com a implementação do ensino híbrido em muitas redes.

Embora neste período a maioria das escolas tenham conseguido manter o ensino por meio das plataforma digitais e aulas online,  nem todos estudantes conseguiram participar efetivamente. Em outras palavras, será que foi o suficiente para a preparação para as provas do ENEM?

 

Número do ENEM 2020

Em princípio o exame está confirmado para janeiro de 2021 e tem mais de 5,783 milhões de inscritos. 60% são mulheres e quase 30% tem entre 21 e 30 anos. Outro dado que chama atenção no ENEM 2020 é o percentual de alunos concluintes do ensino médio.

Somente 24,1% dos inscritos estão no último e de fato serão prejudicados pela suspensão das aulas por conta da pandemia. Mais de 65% já concluíram os estudos em anos anteriores. Nesse sentido, outros quase 10% irão concluir somente nos próximos anos.

 

ENEM digital

Até 2026 a previsão é que as provas sejam totalmente digitais. Para este ano, o exame será aplicado para quase 100.000 alunos via digital no projeto-piloto.

 

ENEM Seriado – 2024

As provas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) que até então eram aplicadas bi anualmente, a partir de 2021 serão anuais. E a nota dos 3 ano do ensino médio irão compor uma nota final que poderá ser utilizada como forma de ingresso na universidade. Ou seja, em vez de fazer uma prova ao final do 3º ano, a partir do próximo ano serão 3. Uma por ano.

 

Dicas para preparação do ENEM 2020

Se você faz parte deste universo de inscritos que já concluiu o Ensino Médio ou está concluído, e o seu ENEM 2020 é para valer, ainda dá tempo para se preparar. Do mesmo modo que tenho trazido aqui para a coluna dicas de estudo online, aulas híbridas entre outras, hoje segue algumas formas de reforçar sua preparação para a prova. Por mais que as escolas estejam com restrições de funcionamento, ainda assim há as plataformas online preparadas para esse fim.

 

Plataformas gratuitas ou com serviços Pagos

Redação

Para escrever uma boa redação é necessário além de muita leitura e conhecimento de mundo, também muito treino. Mas  também que sejam corrigidas. E sem dúvida que seus erros sejam apontados para poder melhorar nas próximas.

No site Redação online (https://redacaonline.com.br/) é possível comprar a partir de 5 correções por R$ 39,97 (aproximadamente R$ 8 por correção). Se comprar mais correções, o valor individual diminui.

E para quem precisa de dicas para a escrita, o youtube é uma excelente alternativa. Só para ilustrar, há canais com mais de 2,7 milhões de inscritos. Confira algumas sugestões:

Redação Online (https://www.youtube.com/channel/UCQ6yxACMAnyl-O4DKjvW6Gw)

Redação e Gramática Zica (https://www.youtube.com/user/redacaoegramatica). Mais de 1 milhão de inscrito

Débora Aladim (https://www.youtube.com/deboraaladim). Mais de 2,7 milhões de inscritos

Outra dica é um bate papo em Podcast com a professora Lucilene Gazapina em que o tema foi Redação para o ENEM 2020. Inclusive foi deixado algumas sugestões de temas críticos que podem ser pedidos na prova. Para ouvir basta procurar por classe.TECH no seu agregador de podcast e então baixar o episódio #16 – Redação com Lucilene Gazapina.

 

Matemática

A matemática é outro grande “bicho papão” para grande parte dos estudantes. Além dos canais do youtube, também há plataformas online para aprender matemática e outras disciplinas.

Khan Academy (https://pt.khanacademy.org/). É uma das maiores plataformas de conteúdo de matemática e ciências. Ademais, seus conteúdos vão desde as séries iniciais até o Ensino Médio. E o melhor é que ela é totalmente gratuita.

Descomplica (https://descomplica.com.br/). É uma plataforma paga (planos a partir de 12xR$19,99) que prepara o aluno para vestibular, ENEM, concursos e até reforço escolar para alunos de cursos superiores.

MeSalva (https://www.mesalva.com/). Outra plataforma paga (planos a partir de 12xR$16,90) que oferece a preparação para o ENEM e outras provas.

Canais no youtube com dicas de redação:
Ferretto Matemática (https://www.youtube.com/channel/UCW9_n8p_Byz-4k8wV1tnUBg) com mais de 2,5 milhões de inscritos

Estes são apenas alguns exemplos de plataformas gratuitas e pagas disponíveis. Tanto para estudar para o ENEM 2020 quanto para outros vestibulares. Em tempo de pandemia em que as aulas devem ser remotas, a preparação para os exames também devem ser. Aproveite seu tempo online para aprender também.

 

Aulas híbridas e as plataformas online

É importante destacar que não apenas para a preparação para o ENEM 2020 podem ser aplicadas estas sugestões, mas também para as aulas híbridas. O professor pode e deve utilizar os milhares de canais no youtube com conteúdo educacional e também as plataformas de estudo online. A Khan Academy, por exemplo, tem uma seção especial só para o professor. E o melhor de tudo é que é gratuita.
Uma dica: Ao utilizar canais / vídeos do youtube, crie playlist para seus alunos. Além de distribuir conteúdo curado, também evita a dispersão deles “procurando” entre os intermináveis vídeos disponíveis.

Veja mais

5,8 milhões estão inscritos para fazer o Enem 2020 por MEC

Sala de Aula Invertida e o Ensino Híbrido

A sala de aula invertida é mais uma das metodologias disponíveis para apoiar o ensino híbrido. Como já abordamos em semanas anteriores, o retorno das aulas presenciais está cada vez mais próximo e provavelmente virá com restrições de ocupação dos espaços físicos.

Como alternativa, já se fala em muitos fóruns da possibilidade de rodízio de alunos. E como fazer para que não haja ainda mais prejuízos aos estudantes? É ai que entra o ensino híbrido e sala de aula invertida.

São muitas as ferramentas disponíveis, mas também muitas são as dúvidas:
• Como fazer?
• E se os alunos não dispõem de internet?
• Como os pais poderão apoiar?
• entre outras tantas

 

Sala de aula invertida

Sala de aula invertida (flipped classroom em inglês) é um modelo de ensino que coloca o aluno como protagonista. Introduzindo-o aos temas e conteúdos antes das aulas presenciais de fato acontecerem. Em síntese, é uma inversão no processo de ensino e aprendizagem que instiga o estudante a buscar e apresentar o conhecimento aprendido mesmo sem a presença de um professor. Ele passa do papel passivo de absorvedor para construtor de conhecimento, sendo exigido dele mais responsabilidade e cumprimento de metas.  O docente por sua vez, ganha uma função de mediador em sala e menos de detentor de conhecimento.

Considerando o cenário eminente de retorno com aulas híbridas, esta metodologia ativa de ensino pode ser uma grande aliada dos docentes e das escolas. Ainda mais, se considerarmos o uso da tecnologia e também de aplicativos educacionais. Os aplicativos para trabalho off-line devem ser usados e abusados. Mas devemos acima tudo lembrar que eles são apenas o meio, e não o fim. Nenhum aplicativo deve ser mais valorizado do que o objetivo final que é a aprendizagem do próprio aluno.

 

Como utilizar uma sala de aula invertida

Antes de mais nada, já está claro que muita coisa mudou nestes últimos 7 meses em que estamos mergulhados na pandemia e isolamento social. Ninguém esperava que fosse acontecer e muito menos estiva completamente pronto para esse momento. E mesmo assim, de uma forma ou outra, todos estão se reinventando e conseguindo superar relativamente bem.

O mesmo deve ser esperado ao implementar uma sala de aula invertida. É muito provável que no início exigirá um esforço hercúleo dos docentes e também escolas. É certo ainda, que no decorrer desta implementação muitos irão errar e aprender com os próprios erros, mas ao final depois de persistirem todos sairão mais fortes. Desta forma, não devemos temer experimentar.

O professor precisará organizar seu plano de aula para que possa aproveitar o máximo os momentos presenciais para tirar dúvidas, interação entre alunos – alunos – docente, discussões e outras atividades que promovam o crescimento do aluno enquanto indivíduo.  Já para os momentos à distância, deverá conduzir o aluno para que ele mesmo busque a leitura e o aprendizado do que antes era repassado em sala de aula. Esse certamente será “o” maior desafio: O engajamento dos alunos. Portanto, esse planejamento de atividades exigirá muito do professor e toda equipe pedagógica.

• O que estudar em casa?
• Como orientar os alunos e suas famílias?
• De que forma estimular os alunos a serem protagonistas?
• Como fazer com que os discentes cumpram metas e sejam responsáveis pelo estudo quando estão a dois cliques da TV?

Para responder essas e outras inquietações, voltaremos a abordar a aplicação da sala de aula invertida. Quais suas principais vantagens e também dicas de como implementá-las.

Se você tem dúvidas, dicas e sugestões, registre aqui nos comentários ou envie um e-mail para fernando@fernandopitt.com.br

Até a próxima semana.

 

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APPs off-line para Delivery de conteúdo

APPs G Suite para estudo off-line

Há algumas semanas tenho escrito sobre Ensino Híbrido nesta coluna. Assunto este de extrema relevância no momento em que as redes sinalizam o início do retorno das aulas presenciais. Além disso, é inegável que professores e escolas de todo Brasil, além das famílias terão que se adaptar a este novo modelo. Por mais que gostem ou não, essa será a nova realidade. Pelo menos para os próximos meses.

Por mais que não seja indispensável, ter acesso ilimitado à internet é sem dúvida um grande aliado neste processo. Entretanto,  em determinadas regiões do Brasil e até mesmo em centro urbanos, nem todos os alunos tem acesso à rede mundial. Seja por condições financeiras ou mesmo por falta de disponibilidade de sinal.

Assim sendo, em resposta à manifestação de alguns leitores, vamos apresentar algumas alternativas para estes “náufragos digitais”.

 

APPs off-line

Ao passo que  a maioria das famílias possuem pelo menos um Smartphone, a alternativa está nos APPs offline. Ou seja, aplicativos que permitem baixar materiais e exercícios quando conectados a uma rede, e depois trabalhar neles mesmo desconectados. Dentre esses,  com toda a certeza indicamos os APPs G Suite for Education.

O grande diferencial dos APPs G Suite for Education está no fato de serem completos. Oferecerem opções de armazenamento, de editor de texto, planilha e até mesmo apresentações.  E além disso, é possível ainda trabalhar com arquivos offline. Ou seja, arquivos que foram baixados no dispositivo.

 

Breve Tutorial

Com o propósito de auxiliar tanto professores quanto os Pais, vou descrever a seguir um breve tutoria de como fazê-lo. Por mais que haja alternativas também para arquivos offline no computador, vou descrever somente o procedimento para Smartphone. Visto que, este dispositivo tornou-se o grande aliado no processo de ensino aprendizagem.

Antes de mais nada, é necessário ter instalado em seu telefone alguns dos seguintes aplicativos, de acordo com o trabalho a ser desenvolvido:
• Google
◦ Drive  (links: Android / iOS ).
◦ Documentos (links: Android / iOS ).
◦ Apresentações (links: Android / iOS ).
◦ Planilhas  (links: Android / iOS ).
ATENÇÃO: Só baixe aplicativos das lojas oficiais. Play Store para Android. APPs Store para iPhone

 

Android – Salvar arquivos para uso off-line

1. Abra o Google Drive .
2. Ao lado do arquivo, toque em Mais .
3. Para salvar um arquivo off-line, toque em Tornar disponível off-line.
Localizar os arquivos que você salvou para acesso off-line
1. Abra o app Drive, Documentos, Planilhas ou Apresentações.
2. Toque em Menu   Off-line.
iPhone – Salvar arquivos para uso off-line

1. Abra o app Google Drive.
2. Ao lado do arquivo, toque em Mais .
3. Para salvar uma visualização do arquivo off-line, ative Disponível off-line.
Dica: para editar um arquivo do Documentos, Planilhas ou Apresentações Google off-line, use o app Documentos, Planilhas ou Apresentações Google. Saiba como trabalhar off-line no Documentos, Planilhas e Apresentações Google.

 

Localizar os arquivos que você salvou para acesso off-line

1. Abra o app Google Drive, Documentos, Planilhas ou Apresentações Google.
2. Toque em Menu   Off-line.
Fonte: Suporte Google

Com estas dicas simples será possível distribuir conteúdo para seus alunos mesmo que não disponham de internet ilimitada em suas casas. Basta que eles tenham acesso em algum momento, seja na escola, na padaria ou onde for.

Gostaria de mais dicas do uso de aplicativos/tecnologias para suas aulas híbridas? Deixe seu comentário ou escreva para fernando@fernandopitt.com.br

APP Coronavírus SUS – Alerta de Contato

Nesta semana o tema da coluna não será sobre educação e tecnologia, mas sim, tecnologia a favor da saúde. E o propósito é principalmente comunicar e incentivar que toda a população baixe agora mesmo o APP Coronavírus SUS.

O APP que foi lançado ainda no início da pandemia, trazia informações básicas de cuidados, dicas, notícias e muito mais. Mas agora, também é capaz de alertar o contato próximo com pacientes com a Covid-19.

 

APP Coronavírus – Alerta de Contato

Por meio de uma tecnologia chamada “API Exposure Notification” disponibilizada pela parceia entre a APPLE e Google, uma nova funcionalidade foi disponibilizada no APP. Ou seja, agora será possível identificar e alertar o usuário que teve contato com pessoas positivas usando o APP.

 

Como isso isso funciona?

Ao baixar o APP Coronavírus SUS em seu Smartphone, logo após você precisará concordar com a política de privacidade. E em seguida habilitar as notificações de exposição.

Uma vez esta função ativada, toda vez que você se aproximar de outro usuário que também tem o serviço instalado e com as notificações ativadas, haverá uma comunicação anônima entre os aparelhos. Cada celular ao se aproximar de outro a uma distância inferior a 1,5 a 2 metros, trocam entre si um código aleatório utilizando a comunicação via bluetooth de baixa energia.  Esses códigos são gerados aleatoriamente e mudam periodicamente.

Tanto o aplicativo quanto o ministério da saúde, não têm acesso a nenhuma informação de identidade nem de localização do usuário. As informações são todas anonimas e os códigos gerados são armazenadas em servidor no Brasil. Além do que, deverão ser excluídos até 31/12/20.

 

Alerta de contato

Com efeito, caso algum usuário ser testado positivo para a Covid-19, pelo próprio APP Coronavírus SUS ele pode fazer o compartilhamento dessa informação.

Para isso, o paciente precisará gerar um código (Token)  no site do Ministério da Saúde em https://validacovid.saude.gov.br e inserí-lo do aplicativo. Uma vez feito isso, o próprio sistema se encarregará de avisar a todos os demais usuários que por ventura tiveram uma exposição próxima e prolongada com o paciente positivo.

Toda essa comunicação é feita anonimamente e ninguém é identificado neste processo. Segundo o Ministério da Saúde, o aplicativo não tem acesso a nenhuma informação pessoal, como CPF, nome ou número de telefone e nem geolocalização. Em suma, a única informação que o Ministério da Saúde tem por meio do APP, são os códigos anônimos.

Assim sendo, quanto mais pessoas baixarem e ativarem a Notificação de Exposição, maior será a rastreabilidade de possíveis contaminados. Além do que, mais rápido uma pessoa que teve contato será avisado. E assim, antes mesmo do surgimento de qualquer sintoma já iniciar um isolamento prévio e tomar os cuidados necessários para evitar novos contágios.

Faça isso agora mesmo: Baixe o APP e ative a notificação de exposição

Baixe o APP em:

Android: https://play.google.com/store/apps/details?id=br.gov.datasus.guardioes&hl=pt_BR
iOS: https://apps.apple.com/br/app/coronav%C3%ADrus-sus/id1408008382

ATENÇÃO: somente baixe aplicativos diretamente das lojas oficiais.

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