Pelo menos 10 estados retornam com aulas presenciais em fevereiro

#Pracegover Foto: na imagem há uma sala de aula com várias carteiras, cortinas, janelas, um professor e dois alunos
#Pracegover Foto: na imagem há uma sala de aula com várias carteiras, cortinas, janelas, um professor e dois alunos

Depois de meses de muita expectativa, pelo menos 10 Estados já sinalizaram o retorno às aulas presenciais em 2021. Destes, alguns iniciaram o ano letivo em janeiro, em Santa Catarina e mais alguns será em fevereiro, e outros em março. Ao que tudo indica, estes estados também estarão retornando no formato de aulas híbridas, ou seja, parte presencial e parte remotamente.

Vale lembrar que em Santa Catarina o calendário letivo prevê o início para 18 de fevereiro. Também no formato de aulas híbridas e com uma série de restrições sanitárias. Já nos estados em que a pandemia continua avançando e os sistemas de saúde continuam em colapso, ainda não há previsão para o retorno presencial.

Muitas alegações contrárias ao retorno justificam que somente depois de todos vacinados ela deveria ocorrer. Mas, se analisarmos a “vida já voltou ao normal” para a maioria absoluta das pessoas há meses. Férias, festas, viagens, aglomerações em praias e até mesmo em casas noturnas já estão ocorrendo. Só as aulas não retornaram normalmente ainda.

Certamente, há uma grande incoerência e por vezes, até uma hipocrisia da sociedade brasileira neste ponto. Pode-se quase tudo, menos as aulas?!

Retorno às aulas presenciais no modelo híbrido

Porém, é necessário ressaltar que muita família de fato têm levado a sério o distanciamento físico e de certa forma o isolamento. E para essas, o retorno gera um grande temor. Seja por conviverem com pessoas do grupo de risco, ou mesmo, pela incerteza das consequências do vírus em cada indivíduo.

Mesmo assim, por mais insegurança que este retorno possa gerar em algumas pessoas, já está na hora dele acontecer. Na verdade, já deveria ter ocorrido há alguns meses. Contudo, é bom destacar que embora o estado e as redes privadas devam garantir um retorno seguro, a decisão mesmo deveria ser da família. Desde que essa se comprometa com a educação dos filhos de forma apropriada.

Seja como for, o retorno não pode mais prorrogado. Deve ocorre. Quem pode ir para o presencial, devem retornar para às escolas. Quem não pode ou se sente inseguro, o estado e as redes devem prover condições de continuar estudando remotamente.

Assim, como já venho escrevendo neste espaço há anos, agora mais do que nunca o domínio da tecnologia com fins educacionais se faz necessário. Escolas, educadores, pais e alunos, todos devem conhecer e utilizar a internet e os smartfones a favor do ensino / aprendizagem.