Laguna
Laguna
Veja o vídeo.
Priscila Loch
Jaguaruna
Fernando Silva
Tubarão
Os preparativos para a transição de gestão da prefeitura de Tubarão começa a ser organizada. O prefeito eleito Olavio Falchetti (PT) reuniu-se com seu vice, Akilson Machado (PT), para discutir a melhor maneira de coletar informações a fim de planejar o governo nos próximos anos.
O novo gestor acredita que a melhor maneira de realizar este levantamento é com a formação de uma equipe composta por funcionários efetivos da prefeitura e que atuam nas secretarias. “Ninguém melhor para nos contar o que e como ocorre do que quem vivência as situações. Vou pedir para o Pepê Collaço (PSD – prefeito de Tubarão) para que disponibilize cerca de cinco funcionários efetivos para realizar esse trabalho técnico importante”, antecipa Olavio.
Pepê afirma que a visita do futuro prefeito, para a primeira conversa formal entre os dois, com as portas abertas. “Já conversamos algumas vezes por telefone, inclusive no dia da eleição, quando liguei para dar os parabéns pela vitória. Para essa reunião de amanhã (hoje), vamos definir as equipes que farão a transição”, adiciona Pepê.
Conforme os dois gestores, a transação de gestão deve ocorrer de forma tranquila, organizada e muito cordial, para que o novo prefeito consiga avaliar e planejar suas ações para os próximos quatro anos da melhor maneira possível.
“Estamos de portas abertas para qualquer dúvida e esperamos solucionar as questões de transição da melhor forma. É importante este acerto, especialmente para que ele tenha segurança para garantir a continuidade dos serviços”, completa Pepê.
Priscila Loch
Imbituba
Após meses de tratativas, o contrato para instalação da empresa italiana Cimolai em Imbituba deve ser assinado em até 15 dias. A expectativa é do deputado Manoel Mota, que intermedia as negociações desde o início do ano.
“A documentação já chegou e foi para São Paulo, para ser analisada pela Santos Brasil”, confirmou ontem o deputado. Depois de tudo acertado, será possível fazer a terraplanagem e a drenagem do terreno onde a Cimolai se instalará, às margens da BR-101. A área fica no condomínio retroportuário da Santos Brasil, quase ao lado da ZPE, nas proximidades do acesso central à cidade.
A demora para a assinatura foi motivada pela falta de documentos que vieram da Itália. A instalação da empresa é vista como de grande importância para o desenvolvimento do sul de Santa Catarina, vai gerar cerca de 600 empregos. Inicialmente, quando Tubarão era cogitada para receber a fábrica, o objetivo era estar com a linha de produção em funcionamento até fevereiro do próximo ano, prazo este que não tem mais como ser cumprido.
Além da Cidade Azul, também mostraram interesse em abrigar a empresa italiana Capivari de Baixo, Criciúma, e outras cidades mais o sul. O fato da empresa arrendatária do terminal de contêineres do porto ser dona do terreno tende a facilitar o escoamento da produção, inclusive para as exportações, e pesou na decisão.
A empresa produzirá tubos de aço e enviará o material para diversos países, com enfoque no Mercosul. O investimento para instalação da fábrica deve girar em torno de R$ 700 milhões.
Tubarão
Após a forte chuva desta segunda-feira, no fim da tarde, a aposentada Julia da Silva Porto levou um grande susto ao encontrar um jacaré no quintal de sua casa.
Segundo ela, o animal tinha quase dois metros de comprimento e estava encostado no muro, sob as plantas.
Julia acredita que a grande quantidade de chuva fez com que o bicho se perdesse.
Assustados com o tamanho do animal, os moradores da casa, com ajuda dos vizinhos, amarraram o jacaré com cordas e prenderam em um canil da casa da filha de Julia, que mora ao lado.
“Não sabemos exatamente como ele chegou, apenas o vimos escondido e não pensamos em outra coisa senão prendê-lo”, explica a aposentada.
Julia mora há mais de 50 anos no local e garante que é a primeira vez que um jacaré invade seu terreno.
“Já vi muitos pela beira do rio, mas nunca na minha casa ou de algum vizinho”, confirma.
O animal foi solto ontem pelos moradores, que ficaram apreensivos com o ocorrido e esperam jamais ver outro jacaré por ali.
“Na hora deu medo. Ele era grande, assustador e podia nos atacar a qualquer momento. Por isso tomamos todos os cuidados para que ninguém se machucasse. Amarramos o bicho o mais forte que pudemos”, detalha Julia.
Orientação da Polícia Militar Ambiental é sempre procurar um órgão responsável
Às margens do rio Tubarão é muito comum encontrar jacarés. Eles adoram água e geralmente moram perto de mananciais. No caso do registro feito na casa da aposentada Julia da Silva Porto, no bairro Madre, em Tubarão, a Polícia Militar Ambiental de Laguna atenta para o perigo de lidar com um animal não domesticado.
O PM Osvaldo José de Araújo ensina que o primeiro passo é procurar os órgãos responsáveis para retirar o anima do local. As pessoas devem evitar o contato. Também não devem tentar amarrar o jacaré como fizeram os vizinhos de dona Julia.
“Atendemos a ocorrência devidamente equipados e temos um preparo para isso. O jacaré é um animal que não ataca as pessoas, a menos que se sinta ameaçado. Neste caso ele parte para cima para se defender. No caso registrado na casa da dona Julia, foi sorte ele não ter atacado ninguém. Como ele estava encostado no muro e não tinha para onde correr, a reação poderia ter sido esta. Não dá para mensurar o resultado”, alerta o policial.
A tendência de chuva e cheias isoladas para os próximos meses, poderá fazer com que outros casos sejam registrados. “Por conta das chuvas os rios enchem e os animais ficam desorientados. O correto é chamar a Polícia Ambiental, os bombeiros ou então o Ibama”, orienta Araújo.
Lily Farias
Florianópolis
A tentativa de continuar as negociações entre os analistas técnicos em gestão de educação e o governo do estado foram em vão. Servidores de todo o estado reuniram-se ontem no centro administrativo, em Florianópolis, para uma assembleia marcada com o gerente da Coordenadoria Executiva de Negociação e Relações do Estado de Santa Catarina (Coner), Décio Bacedo.
A principal reivindicação da categoria é o direito à gratificação de produtividade, que atualmente é conferida apenas dos analistas lotados no prédio da secretaria estadual de educação, na capital.
Segundo o servidor Deivid Duarte, o pedido não será atendido pelo governo neste ano. Por isso, a decisão dos trabalhadores é prosseguir com a paralisação por tempo indeterminado.
“Nossa greve afeta diretamente os trabalhos dos professores, que ficarão sem materiais para as aulas. Mas quem perderá mais são os alunos. Especialmente aquele que já iniciaram o período de estágio. Ele ficarão sem o certificado de conclusão de curso”, lamenta Deivid.
A alegação do estado é que nada será proposto até o período eleitoral termine. "Não deixaremos de lado a situação deles, mas no momento estamos de mãos atadas", reforça Décio.
Mesmo cientes da posição do governo, os servidores insistirão com a greve. “Manteremos os braços cruzados até que as rodadas de negociações voltem a ocorrer. O fim disto está exclusivamente nas mãos do estado. Não acreditamos nesta desculpa de período eleitoral”, pontua a diretora e coordenadora da regional sul do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Estadual de Santa Catarina (Sintespe), Maria Zilá Padilha.
Greve já dura dois meses
A paralisação dos analistas técnicos em gestão de educação começou no dia 24 do mês passado. Até então, os trabalhadores pararam as atividades por apenas dois dias na semana. A partir de hoje, eles cruzarão os braços por tempo indeterminado e integralmente.
Os profissionais atuam nos Centros de Educação de Jovens e Adultos (Cejas), Centros de Educação Profissional (Cedup), colégios agrícolas e outras unidades escolares. Em Santa Catarina, 840 servidores estão à espera de uma resposta do governo.
Na abrangência da gerência regional de educação em Tubarão, são 18 profissionais. Deste total, dez atuam no Cedup na Cidade Azul e todos estão em greve.
Na semana passada, servidores fizeram uma passeata pelas ruas de Tubarão a fim de reivindicar isonomia salarial. Eles foram até o prédio da gerência regional de educação (Gered), na rua Lauro Müller (beira rio da margem direita) para conversar com a gerente, Tereza Cristina Meneghel.
Em resposta, ela foi enfática ao dizer que é solidária com os colegas, mas está de braços atados para intervir sob qualquer aspecto até que o segundo turno das eleições municipais termine, na próxima semana.