terça-feira, 16 julho , 2024
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Fernando Darci Pitt

Engajamento no Ensino Híbrido – Perguntas

O Engajamento dos estudantes sempre foi e continuará sendo um dos maiores desafios de todos os docentes. Se isto já é difícil no presencial, então imagine no ensino digital.  Como escrevemos no último texto desta coluna, o ensino híbrido não será mais uma tendência futura, mas sim uma realidade presente. Assim, como prometido, trago aqui algumas dicas para ajudar a aumentar este engajamento nas aulas remota.

 

Crie perguntas para aumentar o engajamento

Antes de mais nada é importante frisar que o ensino híbrido e aulas remotas vão muito além da simples digitalização das aulas presenciais. Devem ser preparadas de  tal forma que mesmo sem a presença do professor o estudante possa concluí-las com êxito. Observem que não estamos falando de “facilitar” a vida do aluno, mas sim, desafiá-los com atividades exequíveis.

Uma forma de fazê-lo é desafiando os estudantes com perguntas.  Mas não perguntas simples que eles podem  “googlar” e encontrar a resposta. Estas não podem estar a distância de um simples “ctrl-C” “ctrl-V”.  Analogamente deve se levar em consideração que em algumas redes / escolas, nem todos os alunos terão acesso à internet de alta velocidade e com pacote de dados ilimitados.

Assim, procure instigá-los com desafios que podem ser solucionados de forma individual, conversando com a família e até mesmo “buscando em livros”. Se sua escola dispõem, então utilize o AVA, caso contrário, os mensageiros instantâneos fazem muito bem este papel. No Brasil praticamente todos os Smartphones possuem o Whatsapp instalado, e na maioria das famílias há pelo menos um telefone.

Além dos mensageiros, também é possível separá-los em grupos e organizar competições em que eles se desafiam. Assim, os próprios estudantes podem elaborar as perguntas segundo critérios claros e encaminhá-las inclusive utilizando as redes sociais.

Igualmente há ainda muitas outras formas de engajamento que iremos apresentar aqui em outros textos. Então eu “te desafio” a deixar seu comentário ou ainda enviar suas dúvidas, sugestões ou comentários para fernando@fernandopitt.com.br.

 

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Ensino Híbrido para retomada

Nas últimas semanas várias redes do país começaram a anunciar a retomada gradativa das aulas presenciais. Contudo, devido às restrições sanitárias e de saúde pública, continuará havendo a necessidade de distanciamento social. A solução? A utilização do ensino híbrido.

 

Ensino Híbrido na Retomada 

Antes mesmo da pandemia iniciar já se discutia como poderia expandir a oferta do ensino em tempo integral para todo o país, e uma das alternativas poderia ser a adoção de aulas híbridas. Mas sobretudo agora num momento em que as redes começam a traçar os planos de retomada das aulas presenciais, e que as regras sanitárias ainda exigem a necessidade do distanciamento social, o ensino híbrido certamente é uma das melhores soluções, já que nem todos os alunos poderão estar presentes no mesmo espaço e ao mesmo tempo.

E para aqueles que tem dúvidas se ele funciona ou não, basta olhar para o retrovisor dos últimos seis meses e verão que de uma forma inesperada já foi vivenciado neste período. É bem verdade que exigiu um trabalho hercúleo tanto dos educadores, quanto das escolas e famílias, mas foi o que manteve as aulas ocorrendo neste período.

 

Ensino Híbrido

Mas afinal, o que é ensino híbrido? Para muitos este tipo de ensino é uma mescla, uma alternância entre o presencial e o digital. Mas na verdade, é muito mais do que isso. Primordialmente ele dá a oportunidade de expandir o conceito de espaço x tempo. Permite que a sala de aula esteja em qualquer lugar a qualquer momento.

Quanto ao fato de passar a falsa impressão que é só uma alternância entre o presencial e o digital, essa visão se justifica em seu conceito, visto que sim, também é um ensino semi-presencial. Ou também conhecido como blended learning.

Sobretudo o ensino híbrido permite a integração de diversas tecnologias com focos específicos. Cria condições de colaboração e acima de tudo, é possível adaptar o tempo, ritmo e estilo de aprendizado para cada estudante.

Considerando ainda a disponibilidade de aplicativos e tecnologias que dispomos hoje, esta integração pode ser maior ou menor dependendo da familiaridade que os docentes / escola / alunos e família dispõem dos mesmos.

 

Sugestões de interações

Se você professor terá que adotar o ensino híbrido a partir das próximas semanas, talvez provavelmente esteja se perguntando como fará? Ainda mais se lecionar em uma escola pública com poucos recursos tecnológicos e para um público de poucas posses.

Para classes que dispõem de internet e dispositivos, manter as aulas síncronas em vídeo conferência continua sendo uma alternativa para executar algumas atividades. Mas lembre-se, aulas híbridas não são a simples transposição do presencial para o digital.

Assim segue algumas dicas de como fazê-lo:

1. As escolas / redes precisarão conjuntamente reavaliar os currículos e apontar o que efetivamente precisa ser presencial e o que poderá ser “transportado” para o digital.

2. Assim, antes de mais nada priorize os momentos presenciais para interações e para atividades que obrigatoriamente exijam daquele espaço / tempo.

3. O repasse de conteúdo / conhecimentos na maioria das vezes poderá ser feito de forma remota. Posto que, tanto você docente poderá produzir seus próprios conteúdos / vídeos, quanto fazer a curadoria de materiais já existentes na internet, como do youtube.

4. Comece a consumir Podcasts de divulgação científica e indique episódios específicos para seus alunos, visto que esta é uma mídia que pode ser consumida mesmo no offline. O Scicast é um excelente canal para começar.

5. De espaço para inovação. Teste. Se reinvente. Instigue seus alunos buscar novas formas de interação, seja com os colegas, com a escola e até mesmo com a comunidade.

6. Provoque seus alunos com perguntas investigativas e proponha roteiros de estudo.
Mãos à obra. Ou melhor, ao celular e computador!

 

Será Fácil?

Certamente não! Mas lembre-se que todos nós precisaremos nos reinventar. Todos mesmo, sem exceção.

Nas próximas semanas traremos mais dicas de como escolas / docentes e famílias podem tornar essas aulas híbridas tão ou mais engajantes do que o presencia.
Se você tiver alguma dúvida específica, nos escreva: fernando@fernandopitt.com.br.

Astronomia versus Internet

A tecnologia para levar internet aos quatro cantos do planeta via satélites está começando a comprometer o estudo da astronomia a partir da terra. De tal sorte, que a observação do cometa C/2020 F3 NEOWISE a partir de observatórios terrestres e utilizando a técnica de astrofotografia acabou comprometida.

Há alguns meses comecei o texto desta coluna com o seguinte parágrafo: “Olhar para o céu e ver apenas as estrelas pode ser um privilégio que as próximas geração não mais terão. Pois na busca de uma internet disponível em qualquer parte do planeta, seja no centro de uma metrópole ou o meio da floresta amazônica, uma verdadeira constelação de satélites está sendo colocado em órbita.” E infelizmente, como descrito no primeiro parágrafo, isso está começando a ocorrer. E é só o início.

 

Astronomia

Pela definição, astronomia é a ciência que estuda os corpos celestes além dos fenômenos que se originam fora da atmosfera terrestre. Inegavelmente é uma das ciências mais antigas e já era praticada mesmo por culturas pré-históricas. Desde o início, o estudo se fazia com a observação dos corpos celestes a partir da terra. Primeiramente, sem utilizar nenhum artefato específico, e mais tarde com o uso de telescópios. Apenas nos últimos 30 anos com o Telescópio Hubble é que este estudo passou a ser feito também, a partir do espaço. Em outras palavras, o estudo do cosmos sempre foi baseado na observação das estrelas.

Acontece que, nos últimos meses a empresa SpaceX está lançando quase que semanalmente dezenas de satélites que irão prover internet de alta velocidade para todas as regiões do planeta, até as mais remotas. Estes por sua vez, devem chegar aos milhares e criar uma verdadeira constelação ao redor do planeta. Mesmo que esses satélites possuam um tamanho relativamente pequeno, utilizam grandes placas solares responsáveis pela captação dos raios solares e posterior conversão em energia elétrica que o manterá funcionando.

Assim, essas placas também acabam por refletir a luz solar. Por consequência, aparecerão como pequenos pontos luminosos no céu noturno como se fossem estrelas. Até aí não teria nenhum problema, não fosse o fato deles se movimentarem em velocidade diferente da rotação da terra. Visto que não são satélites geoestacionários. Desse modo, ao tentar fotografar o cosmos utilizando a técnica de abertura do diafragma das câmeras com uma longa exposição, como por exemplo 30 segundos ou mais, essas estrelas andantes são fotografadas como “riscos”. É possível ver o resultado na fotografia a seguir feita por Julien Girard (@djulik) que tentou fotografar o cometa C 2020 F3 com uma exposição de 30 segundos.

 

É só o começo

Infelizmente este estrago nas belas astrofotografias certamente será ainda mais intenso. Pois hoje são apenas algumas poucas centenas de satélites orbitando a “constelação Starlink”. Mas, a primeira fase do projeto prevê 12.000, chegando até 43 mil ao longo das próximas décadas. E não é só esse projeto que está em estudo / andamento. Há inúmeros outros.

E você o que pensa sobre isso? Será que haveria formas de conciliar o avanço tecnológico sem tirar o “romantismo” de olhar para as estrelas? As verdadeiras estrelas?

 

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Resiliência – uma competência básica

Não é de hoje que a palavra “resiliência” aparace como um dos pré-requisitos necessários para todos os profissionais. Contudo, agora mais do que nunca ela passa a ser um grande diferencial profissional.

Mas afinal, o que é resiliência? Pela definição da física é a capacidade que alguns corpos apresentam de retornar à forma original após terem sido submetidos a uma deformação elástica. Já em relação ao profissional resiliente, é aquele que consegue lidar com problemas inesperados, se adaptar à mudanças, resistir à pressão e ao stress, e ao final disso tudo “sobrevive” e esta pronto para o próximo desafio.

 

Mas porque resiliência?

É desnecessário repetir que o mundo está mudando, pois isso sempre ocorreu desde o início dos tempos. Mas, é fundamental chamar atenção para a velocidade destas mudanças. No início da história da humanidade por volta de 3,6 milhões de anos, qualquer mudança simples levava milhões de anos.

Analogamente numa história mais recente, como por exemplo no início da domesticação dos animais, foram mais alguns milênios. Ou seja, passava-se gerações inteiras sem que percebessem um mínimo de alteração no seu modo de vida.

As coisas aconteciam tão lentamente que praticamente era impossível percebê-las. Já no século passado (século XX), muitos dos nossos avôs e bisavôs exerceram uma ou no máximo duas profissões ao longo de toda sua vida.

Enquanto que a nossa geração, está presenciando mudanças tão abruptas que muitas vezes necessitam somente de algumas semanas. Como por exemplo, as causadas pela pandemia nos últimos meses. Mudanças de profissões, de cidade, de famílias, etc, quando se dão conta, já estão “em outra”.

Dentre essas transformações abruptas que estamos vivendo, podemos citar o home office (ou teletrabalho), homeschooling, ensino EaD, e-commerce, delivery, entre outras.

Você pode estar pensando agora, mas isso tudo não é novo, já existem há algum tempo. Sim, isso é verdade. Já existem e eram adotadas em praticamente todos os países, contudo, em uma parcela muito pequena da população. Acontece que a adoção dessas práticas foram maiores num intervalo de poucas semanas do que tudo que já tinha se presenciado nas últimas décadas.  E certamente se não fosse pandemia ainda levariam mais algumas décadas para atingirmos o nível que estamos hoje.

E é exatamente ai que entra a resiliência, pois o profissional é obrigado a se adaptar e se “conformar” às novas realidades em questão de dias, sem tempo para acomodações sutis e pouco perceptíveis. Todos precisamos mudar sempre, mas se estas forem em velocidade menor, as dores sentidas também serão menores. Mas na velocidade insana que vivemos, sentiremos muito mais.

 

E o Futuro?

A boa notícia é que o mundo sairá muito melhor deste momento. A notícia “realista” é que a velocidade das mudanças que presenciaremos hoje, no pós pandemia, não devem diminuir aos níveis pré-pandemia. Ou para os mais nostálgicos, para níveis pré-século XXI.

Quanto a necessidade de equilíbrio mental e familiar, não vou me atrever a fazê-los, deixarei para os especialistas. Mas seja como for, mais uma vez se faz necessário destacar a importância da educação. A geração dos trabalhadores que estão na ativa hoje devem estar preparados para mudar de profissão (sem necessariamente mudar de emprego) muitas vezes ao longo da sua via profissional. E a adaptação para os novos desafios que inevitavelmente virão, somente serão alcançados com muita resiliência e preparação (estudo contínuo).

E você, já “calçou seus tênis” para acompanhar nosso novo mundo?

Cursos EaD: Vantagens e Exigências

Conforme escrevi nas últimas duas edições desta coluna, os Cursos EaD ou híbridos são as novas tendências a partir do mundo pós pandemia. Se você não leu ainda, segue recomendação: Como serão as aulas a partir de agora? e Termos do EaD – Educação à Distância.

Contudo, muitas pessoas ainda têm dúvidas se realmente os Cursos EaD são as melhores opções para eles. Então, segue uma advertência: certamente será cada vez mais difícil encontrar opções de cursos totalmente presenciais. Seja agora durante a pandemia, ou quanto tudo isso passar. Pois, a tendência é incorporar uma carga horária mínima de aulas onlines ou mediatas por tecnologias neles, inclusive em cursos altamente tecnicistas e que envolvam aulas práticas. Ou seja, serão as únicas opções existentes para a maioria das formações.

 

Quais são as vantagens de fazer Cursos EaD:

Dentre as principais vantagens de estudar à distância, podemos enumerar vários, dos quais destacam-se:
• Flexibilidade de estudar onde e quando puder;
• Você pode ditar o ritmo de estudo;
• Superar limitações de distância geográfica;
• Flexibilidade de horários de estudo;
• O diploma ou certificado tem o mesmo valor que um curso presencial;
• Geralmente as mensalidades são mais acessíveis do que os cursos presenciais;
• Garantia de aprendizado;
• Facilidade de acesso a materiais do curso, tanto quanto materiais complementares;
• Cursos que tendem a se manter atualizados;

Ou seja, os cursos à distância democratizam o acesso à educação para todos. São mais acessíveis e sobretudo mais flexíveis. Porém, há de se registrar que há também a necessidade de possuírem uma infraestrutura mínima.

 

O que você precisa saber

Embora acessíveis e flexíveis, os cursos EaD também exigem um mínimo de condições para serem feitos com aproveitamento. Em primeiro lugar, há a necessidade de acesso à internet, seja para fazer as aulas síncronas ou assíncronas, baixar materiais e entregar exercícios. Em alguns casos, principalmente em cursos assíncronos e autoinstrucionais, pode ser possível baixar todo material quando conectado a uma rede wi-fi e então consumí-los posteriormente offline.

Além disso, também é importante observar em qual tipo de dispositivo é possível fazer as aulas. Pois muitos podem ser acessados a partir de um celular, enquanto que outros, necessariamente precisam de um computador / notebook para poder rodar recursos mais específicos.

Similarmente ao acesso à internet e disponibilidade de equipamento, também precisa ser considerando o local em que será assistida as aulas e praticados os exercícios. Por mais que os cursos EaD permitem serem feitos com boa flexibilidade, será necessário uma rotina mínima de estudo, e isso envolve entre outras coisas, um espaço para estudo que seja calmo, bem iluminado e ofereça uma boa ergonomia. A propósito, durante este período de pandemia ficou mais do que evidente que todas as residências terão que ser repensadas para oferecer um ambiente com estas condições, pois tanto o homeoffice quanto a estudo a partir de casa será mais frequente.

Ainda, é importante que você tenha clareza se o seu curso será síncrono (professor e aluno no mesmo espaço digital ao mesmo tempo) ou assíncrono (aulas gravadas). Analogamente, também você precisa estar ciente se o curso será tutorado (professor / tutor disponível) ou autoinstrucional (você fará o curso sozinho em acompanhamento).

Ah, mas não se engane, por mais que possa parecer fácil e acessível, os cursos EaD também exigem dedicação e principalmente engajamento. Comprovadamente muitos cursos à distância têm formado profissionais tão qualificados quanto os cursos presenciais, mas isso é uma consequência direta do empenho de cada aluno.

Aproveite este período para se pesquisar e quem sabe se matricular para um Curso Técnico EaD ou de qualificação profissional. Aqui na Cidade Azul são muitas as opções disponíveis. Confira.

Termos do EaD – Educação à Distância

Quando se fala em Educação à Distância, normalmente surgem diversos termos do EaD. Mas o que eles significam? Essas são dúvidas recorrentes na maioria dos alunos. Assim, nesta semana vamos abordar alguns dos principais termos do EaD e trazer o seu significado.

 

Principais Termos do EaD

Tipo de Cursos

• Curso 100% Presencial: São cursos em que 100% da carga horária é ministrada presencialmente. Isso não impede que recursos tecnológicos sejam também utilizados, e que eventualmente as aulas sejam mediadas por tecnologia.

• Curso Híbrido ou Semipresencial: Em suma, neste caso são aqueles cursos que parte da carga horária é ministrada presencialmente e parte à distância.

• Curso 100% EaD: Enfim, nos cursos 100% online são aqueles em que o aluno pode fazer todo processo de aprendizado à distância.

• Cursos Mediados por Tecnologia: Estes cursos podem até ser considerado presenciais em muitos casos, desde que o aluno tenha a obrigação de estar fisicamente em um pólo de ensino por exemplo. A grande diferença é que o professor pode estar em outro local mas ministrando sua aula por meio de uma plataforma tecnológica. Por exemplo, uma turma de pós graduação se encontra presencialmente em uma sala, mas o professor que pode estar em outra cidade ou até mesmo outro país, interagem por videoconferência.

 

Tipo de Aulas

• Aulas síncronas: Em síntese, são aulas mediadas por tecnologia em que tanto os alunos quanto docentes estão no mesmo espaço físico / virtual no mesmo momento. São aquelas que utilizam plataformas de videoconferência como o Google Meet, Microsoft Team, Zoom, dentre outras. Embora não seja adequado, até mesmo por meio dos mensageiros instantâneos (whatasapp e telegram) é possível fazer aulas síncronas.

• Aulas assíncronas: São aquelas aulas em que o professor e alunos não estarão no mesmo espaço físico/digital no mesmo tempo. Ou seja, são aquelas aulas em que o professor prepara materiais, sejam eles na forma de vídeos, áudios, textos e/ou exercícios e encaminha para as turmas executaram cada um ao seu tempo. Embora geralmente essas atividades tem prazo para serem executadas e entregues, cada aluno executa elas no seu tempo.

 

Tipo de Estudo

• Autoinstrucional: Estes são cursos cujas matrículas geralmente acontecem a qualquer momento, e que o aluno estuda de forma independente. Por mais que possa haver feedback e retorno sobre suas atividades, estas geralmente são feitas de forma automatizadas e sem interação humana de um professor / tutor. Ou seja, o aluno dita seu próprio ritmo de estudo e conclusão do curso.

• Com tutoria: Neste caso, além do aluno estudar sozinho, seja por meio de aulas síncronas ou assíncronas, há um tutor que acompanha o aprendizado ao aluno. Em síntese, este tutor é o responsável pela correção de exercícios e o responsável por tirar dúvidas e acompanhar o aluno.

 

Outros termos do EaD

• LMS: sistema de gerenciamento de aprendizagem (Learning Management System), também conhecido como AVA, AVE e tantas outras terminologias dependendo da escola, nada mais é o que a plataforma onde serão disponibilizados os materiais didáticos e avaliações.

• Conteudistas: São as pessoas responsáveis por produzir o conteúdo para as aulas, materiais didáticos, livros, e-books, entre outros. Estes podem ser tanto da própria instituição quanto terceirizados.

Há ainda muitos outros termos que são aplicados ao mundo do EaD, mas estes acima listados são os principais que os alunos acabam ouvindo no dia a dia de estudos.

Como serão as aulas a partir de agora?

Depois de mais de três meses com as aulas presenciais suspensas, começam os primeiros movimentos de retorno gradual. Embora ainda apenas para algumas modalidades, e todas elas especialmente com liberação para a execução das aulas práticas.

A princípio, o retorno já autorizado diz respeito às aulas práticas dos cursos superiores, cursos livres, e em breve cursos técnicos de escolas privadas. Todavia, mesmo para estas modalidades já autorizadas, há uma série de regras que devem rigorosamente seguidas, das quais destacam-se:

• Medidas de temperatura de todos que irão acessar a escola;

• Necessidade de distanciamento mínimo entre as pessoas (alunos e professores);

• Uso de Máscaras;

• Maior rigorosidade e periodicidade na higienização dos ambientes;

• Ainda assim, limita o acesso a somente 50% da capacidade máxima dos ambientes.
Além disso, há inúmeros outros pontos a serem observados.

 

Como serão as aulas a partir de agora?

Embora o retorno esteja sendo parcialmente autorizado, uma coisa é certa: as aulas de agora em diante tendem a ser bem diferentes. Pelo menos, no que diz respeito ao uso da tecnologia em sala, e também fora dela.

Segundo uma pesquisa realizada no mês de maio pelo Instituto Península, com 7.734 docentes de todo o Brasil, 88% deles afirmava que nunca haviam ministrado qualquer tipo de aula em um ambiente virtual até então.

Além disso, 55% também relataram que durante sua formação também não tiveram nenhum tipo de capacitação para utilizar as tecnologias educacionais em sala de aula. Assim como, computadores e aplicativos. Ao mesmo tempo, a pesquisa também destaca que 75% dos entrevistados gostariam de receber capacitação neste sentido.

Assim sendo, é de se esperar que muitos tenham recebido as capacitações necessárias, e também tenham adquirido novas capacidades para uso das tecnologias em sala. Ao mesmo tempo que, os alunos que também acabaram por experimentar mais a tecnologia em favor da educação e seu aprendizado, também vão querer que ela permaneça.

 

Tendências para Educação pós pandemia

Este é um tema muito amplo e que merece ser revisitado em breve, mas já podemos adiantar algumas tendências para a educação pós pandemia:

• Maior adesão a cursos livres EaD: Cursos livres, como os de qualificação profissional, especialmente nas áreas de gestão e tecnologia, tendem a ganhar mais adeptos às aulas digitais. A formações EaD.

• Aulas hibridas: Embora que, para os cursos regulares a permissão de aulas hibridas (parte presencial / parte mediada por tecnologia) estejam autorizadas em caráter de exceção, para outras modalidades, novamente no caso de cursos livres, poderá ser uma alternativa.

• Uso de tecnologia: O uso de aplicativos e plataformas educacionais, deverá permanecer nas salas de aulas mesmo naquelas escolas em que o uso de celular era proibido até então.

Como já escrevemos em textos anteriores, neste mundo pós pandemia mais do que nunca o profissional deverá estar capacitado para as novas profissões. Sobretudo porque todas de uma forma ou outra serão impactadas pela tecnologia.

E você, já está planejando qual será a sua próxima formação? Será presencial, hibrida ou 100% EaD?

Profissões pós-pandemia

O impacto gerado tanto para as empresas quanto para as pessoas, foi intenso. E infelizmente, parece que ainda vai levar um bom tempo até que tudo possa voltar ao mínimo de normalidade no pós-pandemia.

E mesmo depois quando a pandemia ser controlada, seja por meio de uma vacina ou da descoberta de alguma droga para tratamento, o reflexo dessa ainda permanecerá. Serão muitos legados deixados, dos quais, podemos destacar no campo do trabalho, estudo, entretenimento, e comércio, etc. E claro, igualmente nas profissões do pós pandemia.

Muitos querem saber como será o mundo pós-pandemia. Inclusive, quais as profissões estarão em alta nesta nova era que estamos adentrando. Embora não dê para afirmar com certeza qual será a “bola da vez”, pelo menos é possível indicar um caminho a trilhar. Caminho este, com maiores chances de formar profissionais aderentes ao mundo pós pandemia.

 

Mundo mais digital

Tão logo começaram as restrições de deslocamento e de atendimento presencial, a digitalização que vinha ocorrendo há décadas em um passo constante, ganhou velocidade exponencial. Isto é, até mesmo os mais tradicionais, incluindo empresas e pessoas, foram obrigadas a adotar o virtual.O digital.

Embora não seja nenhuma novidade as vendas pela internet, vídeo conferências, home office e estudo EaD, poucas eram as empresas, escolas e até mesmo famílias, preparadas para tal. Diga-se ai, até mesmos as residências com espaços reservados para o home office.

Assim, não é nenhuma surpresa esperar que todas as profissões existentes ou a serem criadas, precisarão estar preparadas para o impacto da tecnologia nela. Além disso, os profissionais do pós-pandemia precisarão ser criativos, resilientes e acima de tudo, saber se adaptar as novas condições.

 

Profissões para o pós-pandemia

Segundo um estudo encomendado pelo Jornal Infomoney, as principais profissões que estarão em alta são aquelas diretamente ligadas à tecnologia e a área financeira. Sendo alguma delas:

 

Na área da tecnologia:

• Profissional de cibersegurança
• Profissional de customer experience (experiência do usuário)
• Especialista cloud computer (armazenamento na nuvem)

Estes profissionais na área de TI, se somam aos já demandados na área de desenvolvimento, sistemas e infraestrutura. Como a migração para o online é inevitável, haverá uma quantidade incomensurável de dados a serem processados e armazenados com segurança. Da mesma forma, que muito mais plataformas de vendas online serão demandadas, pois ter uma loja online será pré-requisito para qualquer tipo e porte de negócio.

Já na área das finanças, um destaque é para os “planejadores financeiros”. Uma vez que muitas pessoas perderam seus empregos ou tiveram drásticas reduções de salário, este profissional será responsável em ajudar as famílias a aprenderem a viver com menos. E ainda que tudo volte como era antes, um outro aprendizado deste tempo é a necessidade de uma reserva para situações inesperadas. O que por vários motivos, poucas famílias e empresas possuíam.

 

Estudo, sempre o melhor caminho

Seja como for, em um mercado cuja oferta de vagas é menor que a procura, será necessário profissionais cada vez mais qualificados. E em um curto espaço de tempo. Então, nada melhor do que começar ainda hoje sua formação ou “re-formação”. Uma dica são os cursos de qualificação profissional e até mesmo os cursos técnicos, os quais além de serem mais acessível e com duração menor, são bem focados no desenvolvimento de capacidades específicas.

Assim como já destacamos em inúmeros outros textos, há a necessidade de sermos “aprendedores” constantes. Nunca nos acomodarmos. Sempre buscar aprender coisas novas. Aliás, isso vale inclusive para quem já estão no “final de carreira”, pois poderá começar outra ou outras. Seja um profissional preparado para o pós-pandemia.

Por fim, aproveite cada segundo do seu dia para aprender coisas novas. E como fazer isso se você já está com sua agenda lotada? Insisto novamente numa mídia excelente que é o Podcast. Afinal, você pode ouvir os mais diversos conteúdos, que vão de entretenimento a notícias, de literatura a divulgação científica, tudo isso durante outros afazeres. Otimize seu tempo de deslocamento, de cozinha e até mesmo de atividades físicas ouvindo Podcast.

Para tal, recomendo dois produzidos aqui mesmo na cidade de Tubarão:

Pêssego Podcast – do Pedro Gonçalves. Que aborda entrevistas, sociedade e literatura.
classe.TECH – produzido por mim, Fernando Pitt – que aborda as temáticas Educação e Tecnologia.

E ainda, deixo a sugestão de uma lista com 15 outros Podcasts que abordam de uma forma ou outra a temática Educação. Confira em: https://linktr.ee/podcasteducacao.

Governo Digital – mais agilidade e controle

Um exemplo de Governo Digital na prática, é a redução de até 68% no prazo para a entrega das CNH aos motoristas aqui em SC, no caso de renovação. Como isso será possível? Muito simples, em vez de mandar os malotes com as informações físicas para a gráfica que as imprime, isso passará a ser feito digitalmente. Simples, fácil e barato. Mas porque isso não era feito antes e quantos outros processos podem ser desburocratizados e por consequência facilitar a vida do pagador de impostos?

 

Governo Digital em Santa Catarina

Estima-se que foram economizados mais de 61 milhões em 2019 somente com a adoção da tecnologia para facilitar processos. Assim como a assinatura digital em documentos, também foram adotados pregões eletrônicos, uso de aplicativos para transportes dentre outros. Isso no campo do governo estadual de Santa Catarina.

Semelhantemente, outros serviços de impacto direto para a população também tem sido gradativamente liberados na forma digital. Como por exemplo, já é possível andar com a CNH e Licenciamento do veículo diretamente no smpartphone. Acessar não apenas jornais e publicações oficiais, mas também consultar dados no portal da transparência.

 

Governo Digital Federal

Já no âmbito do governo federal, estima-se que mais de 700 serviços já tinham sido digitalizados até o final de maio de 2020. E a promessa que muito mais passem por esta transformação. Só durante o período da pandemia foram mais de uma centena.

Só para exemplificar alguns, dentre esses serviços, tanto os digitalizados no último ano, quanto os anteriores, podemos destacar a Carteira de Trabalho Digital, CPF Digital, Carteira Digital de Transito, CadÚnico, dentre muitos outros. Mesmo que a grande maioria deles não cheguem ser percebidos pelo fato de serem bem específicos e não disponíveis para a população no geral, mesmo assim contribuem para a eficiência do estado.

Pelo Mundo

Desde 2001 a ONU tem realizado uma pesquisa para avaliar o progresso da digitalização dos governos (e-government). Da mesma forma, a OECD também possui estudos de como realizar esta transformação digital.

Já na Europa, há comunidade européia conta com estudos realizados pela DESI (Índices Digitais Econômicos e Sociais). Este é um órgão focado nos estudos de transformação digital e que utiliza cinco critérios para ranquear os países: conectividade, capital humano, uso da internet, integração digital e digitalização de serviços públicos.

A Dinamarca, por exemplo, que ficou em primeiro lugar no ranking do DESI em 2018, iniciou este movimento ainda em 1968. Naquele ano foi criado um cadastro geral de toda a população, que hoje está online e pode ser utilizado tanto pelos setor público quanto privado. Este cadastro, hoje pode ser utilizado tanto para abri conta em banco, quanto para marcar um horário em cabeleireiro. Da mesma forma, as assinaturas digitais em documentos já são adotadas desde 2001. Isso só para citar alguns dos processos digitais adotados.

Para conhecer um pouco mais sobre o DESI e ter acesso a diferentes índices, acesse:
https://ec.europa.eu/digital-single-market/en/desi

Vantagens de um Governo Digital

Assim, dentre as inúmeras vantagens que podemos esperar de um governo digital, podemos destacar:
• Agilidade e menor tempo de resposta
• Barateamento de custos
• Maior facilidade de fiscalização pelos órgãos de controle
• Maior transparência
• Simplicidade de processos
• Desburocratização
• Maior segurança e privacidade
• Possibilidade de integração e compartilhamento de dados entre diferentes órgãos

A fim de comparação, no que tange a economia, uma pesquisa realizada no Canadá, Reino Unido, Noruega e Austrália, quantificou o custo de cada atendimento. Enquanto o presencial era em torno de U$14,00 e no telefônico U$6,00, o atendimento online custava menos de U$0,40.

Como funciona

Em resumo, um governo digital é suportado por plataformas tecnológicas, como o uso de supercomputadores, inteligência artificial, bigdata, automação de processos e tarefas, entre outras. Mas acima de tudo, pela vontade dos gestores de facilitar a vida dos pagadores de impostos por meio do uso destas tecnologias. Ainda assim, se faz necessário especialmente que os funcionários públicos diretamente envolvidos também tenham este mesmo foco.

Em contrapartida, a população também precisa ter acesso pelo menos a internet, seja por meio de um smartphone ou um computador. Segundo a pesquisa TIC Domicílios 2019 lançada no último dia 26 de maio, 74% da população com mais de 10 anos já tem acesso a internet, o que corresponde a 134 milhões de usuários. Contudo, por mais que este indicador esteja melhorando ano após ano, ainda assim há pelo menos 47 milhões de brasileiros desconectados.

 

Acima de tudo, uma mudança cultural

Por fim, para um governo digital realmente ser implementado e trazer benefícios mensuráveis para toda a sociedade, deve haver uma mudança cultural. Em todos os envolvidos.

Quantos de nós já formos obrigados a refazer algum protocolo de solicitação ou ainda tivemos algum serviço negado, simplesmente por que faltou um “carimbo”? E o pior, muitas vezes esse carimbo só existe para manter o emprego do “carimbador”. É fato, que a digitalização de processos e serviços por fim irá necessitar de menos pessoas para o mesmo serviço, e isso significa menos concursos públicos. Mas afinal, o estado serve para nos dar segurança e liberdade, ou nós existimos para manter o estado?

Enfim, espero que este movimento em curso continue e chegue a mais serviços, como por exemplo aos cartórios, e que toda a população possa usufruir deles e se beneficiar de seus ganhos sociais. E aos que são adeptos a “teoria da conspiração” e acreditam que assim aumentará o controle social da população, isso pode também ser verdade, mas é tema para outro texto.

Crew Dragon – rumo a colonização espacial

No último dia 30 de maio de 2020 pudemos presenciar a história sendo escrita ao vivo. Já que era lançado o voo Crew Dragon Demo-2 da SpaceX /NASA. Porém, é provável que muitos não tenham ciência do que isso significa.

Primeiramente, é importante salientar que este é o primeiro voo tripulado com uma nave Americana de empresa privada, lançada de solo Americano, totalmente construída nos Estados Unidos e tripulada por Americanos. Além disso, a última missão tripulada lançada a partir dos Estados Unidos, pela Nasa, foi a STS-135 em 2011 com o ônibus espacial Atlantis.

 

Ônibus Espaciais Americanos

Conforme já explorado em outros textos, a corrida espacial Americana iniciou ainda na década de 1950, e teve seu auge com a chegada do primeiro homem na Lua em 21 de Julho de 1969. Desde então, muitas outras missões foram realizadas. Inclusive rumo à lua. E também novas tecnologias foram desenvolvidas e veículos espaciais construídos.

O primeiro ônibus espacial foi o Enterprise, o qual nunca chegou a ser enviado ao espaço mas foi essencial como um veículo de testes e provas de aproximação e aterrissagem. O nome deste protótipo foi em homenagem a nave Enterprise do seriado mais famoso sobre o espaço. Ou seja, jornada nas estrelas ou Star Trek.

Ainda que as viagens utilizando ônibus espaciais tenham iniciado em 1981 com o Columbia (STS-1), só foram realizadas um total de 135 viagens. Dentre elas, tem-se o lançamento do Telescópio Hubble e sucessivas missões para conserto / atualização do mesmo. Igualmente, várias missões para construção e acesso até a Estação Espacial Internacional ISS. Bem como, foi mais um passo para consolidar a supremacia Americana na corrida espacial. Entretanto, estes acabaram sendo aposentados depois de 30 anos. O motivador para a aposentadoria dos mesmos foram as tragédias com o mesmo Columbia em 1º de fevereiro de 2003 (STS-107) e com o Challenger, que explodiria 73 segundos depois do lançamento no dia 28 de janeiro de 1986 (STS-51-L).

 

Carona com os Russos

Com a aposentadoria dos ônibus espaciais, a única alternativa que restou aos americanos para acessar o espaço, foi “pegar carona” com os Russos a bordo da Nave Soyuz. Não apenas deixaram de ter autonomia para suas viagens, como também eram obrigados a desembolsar milhões de dólares para cada “assento comprado” por viagem.

 

Crew Dragon, a consolidação de novas parcerias

Com o fim das viagens espaciais tripuladas a partir de solo Americano desde 2011, a NASA foi à busca de outras alternativas. Nesse ínterim, o orçamento da agência espacial também ficou comprometido de certa forma. Assim, a parceria com empresas privadas passou a ser uma alternativa viável e economicamente acessível, uma vez que estas também tem seus interesses no espaço. Um exemplo, é o projeto Starlink da SpaceX. Entre estas parcerias, as mais avançadas e já em fase de testes são as com a Boeing e com a própria SpaceX.

Com a SpaceX, de Elon Musk, a parceria já evoluiu das fases de testes e certificação da capsula para o primeiro voo tripulado. O que ocorreu no último sábado dia 30 de maio com a missão Crew Dragon Demo-2

 

Missão Crew Dragon Demo-2

A missão Crew Dragon Demo-1 foi realizada em 02 de março de 2019, sem tripulação, rumo à Estação Espacial Internacional, e teve um pouso bem sucedido de retorno em 08 de março. Nessa missão, além de levar materiais para a estação, também serviu para testar os procedimentos de voo, de aproximação e ancoragem da capsula. Assim, após outras validações e certificações, abriu espaço para a histórica missão Demo-2.

Ambas foram lançadas num foguete Falcon 9 da empresa privada SpaceX. O primeiro foguete da história que, o primeiro estágio retorna para a terra e pode ser utilizado novamente em outras missões. O nome deste foguete, também é uma homenagem a outra famosa sequencias de filmes espaciais, e sua mais famosa nave. Estamos falando da da Millenium Falcon de Guerra nas Estrelas, ou Star War. Assim, o nome Falcon deriva da nave espacial de Star War, e 9, é o número de motores de foguetes Merlin que ela utiliza.

 

Crew Dragon e sua importância para humanidade

Inegavelmente esta missão é um marco para história da humanidade. Não só por devolver aos Estados Unidos a autonomia nas viagens espaciais, mas principalmente pelas novas tecnologias desenvolvidas e o quanto elas acabam por impactar positivamente toda a humanidade.

Dentre essas tecnologias, pode-se destacar os próprios foguetes Falcon 9. Certamente o maior diferencial deste foguete é a possibilidade de reaproveitar parte dele logo após o lançamento, visto que o primeiro estágio consegue retornar e aterrizar “de pé” e ser novamente reutilizado. Uma analogia que pode ser feita, é com os aviões, antes era como destruí-lo ao final de cada viagem, e hoje, é “reaproveitá-lo” para outros percursos.

Além disso, uma configuração utilizando dois Falcon 9, que já está testado e pronto para utilização é o Falcon Heavy. Atualmente é o maior foguete em operação desde o Saturno V (que levou o homem a Lua) e o Soyuz Russo. Com ele, espera-se o envio novas missões tripuladas para a Lua até 2024 e quem sabe até Marte na próxima década.

 

Crew Dragon e as Tecnologias Espaciais

O exemplo do foguete Falcon 9 é apenas uma das tecnologias desenvolvidas nesta atual corrida espacial. Em breve veremos e teremos acesso a muitas outras. Assim ocorreu durante a corrida espacial das décadas de 1950/60/70, tal qual nas Grandes Guerras Mundiais e Guerra fria.

Você pode gostar ou não de seriados com a temática do espaço. Pode achar necessário ou não o investimento em viagens espaciais. Mas a verdade é que projetos como esse impactam o rumo de toda a humanidade.

Aprovando ou não, o certo é que muitas das tecnologias atuais e futuras, derivam de missões como esta. Vidas são salvas. Qualidade de vida melhora. Comunicação entre pessoas de diferentes partes do planeta (e brevemente de fora dele) são melhoradas. E muito mais. Quem sabe até, seja o início de uma possível “colonização terráquea” tanto na Lua quanto em Marte.

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