domingo, 12 maio , 2024
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Camila Scussel

Taxas absurdas

Com relativa frequência vimos pessoas acessarem os créditos mais caros do mercado e o que é ainda mais espantoso, o acessam desnecessariamente.

O primeiro da lista é o cheque especial. Essa é uma das taxas de crédito mais caras, aderida muitas vezes, por puro descuidado. O cheque especial é uma linha de crédito que o banco oferece (ou empurra goela abaixo) sem que você peça. Ao solicitar a retirada desse limite, não é raro o bancário ser relutante. Digo mais, eu mesma já ouvi de uma bancaria que o cheque especial é obrigatório a todos os correntistas, o que obviamente não é verdade. Por ser automático, muitos acabam acessando sem perceber, passam o cartão de débito e como nenhum tipo de notificação é enviada, só ficam sabendo que acessaram essa linha de crédito ao olhar o extrato (muitas vezes com dinheiro na poupança ou em outra conta).

Só tem acesso a cheque especial quem é correntista, apesar de alguns bancos estarem concedendo cheque especial até para contas universitárias, o que não é permitido. Como correntista, o cliente tem acesso a outras linhas de crédito do banco, porém elas não são automáticas. É necessário procurar a agência, solicitar o empréstimo, passar pela aprovação e etc, mas a taxa é bem inferior aos absurdos 400% ao ano do cheque especial (observação: essa taxa varia de banco para banco, 400% a.a. é aproximadamente o que cobram os grandes bancos).
Outra gigante também acessada por simples descuido, é a taxa do rotativo do cartão de crédito que muitas vezes passam de 650% a.a. Ao se ver sem dinheiro para quitar o valor integral da fatura, muita gente paga o valor mínimo, quando o que deveria ser feito é (nessa ordem):

1o) vender coisas que não usa;
2o) vender coisas que usa, mas que não são essenciais;
3o) fazer trabalhos extras no final de semana ou a noite (se tiver que faxinar, qual o problema?)
4o) procurar o banco para verificar se consegue captar dinheiro a taxas mais baratas
5o) não conseguindo nenhuma das anteriores, buscar o parcelamento da fatura, ao invés de pagar parcial. Parece a mesma coisa mais não é. Alguns cartões de crédito dão a possibilidade de parcelar a dívida diretamente com o cartão. Os juros também são altos, motivo pelo qual essa deve ser a última alternativa, mas, apesar de altos, os juros do parcelamento costumam ser bem menores que do crédito rotativo, que é acessado automaticamente quando a pessoa escolhe pagar apenas o valor mínimo.

A conclusão de tudo isso: componha a sua reserva de emergência e vá ao seu banco pedir para tirarem o cheque especial. Vão ser relutantes, tentarão te convencer que aquele crédito é a oitava maravilha do mundo e por fim, dizer que vão deixar apenas o valor mínimo. Quem tem reserva de emergência acessível a qualquer hora, não precisa de cheque especial, cancele-o.

Cartão de crédito deve ser usado apenas para sua organização financeira ou para quando o desconto para pagar a vista não compensa, o que rende seus investimentos. Vendedores costumam dizer: “Ah, mais dá para parcelar”, furada! Se não tem dinheiro para comprar a vista não parcele e não compre. Agora, se já está endividado, pesquise a forma mais barata de sair dessa dívida. Como regra geral do uso de crédito, tudo que for automático, fácil e sem espera é mais caro.

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Onde investir?

Desde que passei a trabalhar com Educação Financeira tenho sempre o foco em organização das finanças pessoais, reflexão sobre escolhas financeiras, planejamento de longo prazo e etc. Porém, noto que boa parte das pessoas não demonstram muito interesse sobre essa parte da educação financeira, quer logo pular para a parte dos investimentos…

Foram incontáveis as vezes que pessoas vieram me perguntar onde investir, dessa forma, mesmo rápida e direta. Perguntar onde investir é a mesma coisa que um adolescente perguntar a um orientador vocacional que carreira seguir.  Não há uma resposta, depende de uma série de fatores como o objetivos, prazos, interesses, grau de conhecimento e de resistência etc.

Outro ponto ao qual as pessoas costumam não se atentar: querer o investimento mais rentável da vida para investir, ‘o pouco que sobra, quando sobra’, é uma completa perda de tempo. O que vai fazer você evoluir financeiramente é o aporte mensal consiste, ou seja, investir todos os meses determinado valor que você definiu. Para isso é necessário duas coisas:

1 – Que você se dedique a sua atividade profissional, já que é com ela que você ganha o dinheiro que será investido;

2- Que você organize as suas finanças, a fim de suprir suas necessidades, manter sua qualidade de vida e conseguir consistência nos seus aportes.

É muito comum as pessoas me procurarem querendo saber sobre investimentos na tentativa de compensar os gastos que extrapolam os rendimentos. Loucura total! Se ganha mais do que gasta, nem deve pensar em investir, deve focar na organização. Investir em uma hora dessas é tentar apagar incêndio com gasolina.

Mas esses comportamentos são complemente compreensíveis. Somos bombardeados com anúncios absurdos de cursos, de investimentos ou assinaturas com as chamadas: “Você quer acordar com 500 reais extras todo dia?” ou “Se você fechar esse vídeo vai perder a maior oportunidade de sua vida”. Pura pilantragem de instituições que usam da falta de conhecimento das pessoas. Enriquecer é um processo lento e tedioso, mas perder tudo é bem rapidinho.

Decidir onde investir deve sempre ser uma escolha de cada um, jamais siga palpites ou dica de fulano ou sicrano “que entende disso”. Por mais entendido que essa pessoa seja, ele não tem conhecimento sobre o que se passa na sua casa, de suas necessidades e vulnerabilidades, de seus desejos e objetivos e acima de tudo, ninguém vai se preocupar mais com sua paz do que você mesmo (a).

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Manter a qualidade de vida é necessário para a progressão financeira

Por que normalmente as pessoas tem dificuldades de lidar com finanças? Lidar com finanças não consiste em cortar gastos, mas em gastar melhor. Para isso é necessário a manutenção do equilíbrio financeiro.

Vemos com muita frequência pessoas endividadas por comprarem itens de consumo, na maioria das vezes desnecessários, buscando com isso atender uma espécie de carência. A satisfação é momentânea, as consequências não. A aflição aumenta ao verificar as dividas acumulando. 

Mas há também pessoas que tem horror a dívidas, o que é algo bastante positivo, obviamente. O problema é quando o temor de se ver sem dinheiro é tão grande a ponto de fazer a pessoa abdicar do usufruto de seu trabalho. Você trabalhou, tem sua reserva composta e poupa consistentemente pensando no seu futuro… Vá passear, você merece (esse merece, o endividado merece um puxão de orelha).

É necessário também mencionar: em situação de endividamento ou de orçamento engessado e sem reservas nos obriga ao tratamento de choque de reduzir drasticamente os gastos e de aumentar nossa renda com trabalhos extras. Porém, cortar em absoluto gastos ligados a qualidade de vida, ao invés de otimizá-los, provoca o ‘efeito sanfona’ do orçamento doméstico, que é quando enxugasse tanto o orçamento a ponto de nos privarmos de tudo que é prazeroso e o efeito inevitável é: extravasar na primeira ‘gordurinha do orçamento’, desequilibrando novamente e repetindo o ciclo.

Otimizar e reduzir a verba para qualidade de vida em momentos complicados. Usar a criatividade e o tempo em substituição aos recursos financeiros que, nessa situação ficam escassos, mas não se privam por completo da qualidade, pois ela é necessária. É a qualidade de vida, que nos faz acordar cedo todos dias, termos jornada dupla ou tripla, refletirmos sobre nossos gastos, nos dedicarmos a melhorar nossas aptidões a fim de rentabilizarmos mais.

O problema está quando o indivíduo não consegue discernir o que é qualidade de vida e o que é gasto por conveniência. Dessa forma, mantém mensalidades de serviços de lazer, que não são mais acessados, mantém o hábito de um encontro com a turma com a qual não se identifica mais, gasta excessivamente com cuidados pessoais que tornaram-se um vício.

A motivação é o combustível de nosso planejamento e nossa progressão financeira. Destinar parte da verba para lazer ou outros gastos motivacionais e não só permitido como necessário para a eficácia de uma vida financeira progressiva. Descobrir o que nos motiva e a forma como podemos acessar essa motivação é a peça chave.

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Financiamento

Uma das dúvidas mais frequentes no que tange finanças pessoais, é a viabilidade do uso do crédito, seja na modalidade de empréstimos, financiamentos ou consórcio.

Isso é bastante compreensível se verificarmos o bombardeio de ofertas e anúncios que recebemos e a quantidade de bobagens que ouvimos daquele que quer “vender seu peixe”.

A análise pode ser rápida e simples: você quer comprar determinado bem, por exemplo, uma casa, não tem dinheiro para isso e recorre ao crédito. Você compra uma casa e paga cinco.

Diferenças básicas entre empréstimo, financiamento e consorcio:
Empréstimo: alguma instituição financeira te empresta dinheiro cobra bem alto por isso (sempre). O “alto” meu pode ser diferente do “alto” seu, uma vez que cada instituição define suas alíquotas de CET (Custo Efetivo Total) de acordo com o score de cada pessoa.

(Score financeiro – pontuação atribuída a cada pessoa no que se refere a sua capacidade de honrar os compromissos financeiros assumidos. )

Financiamento: há necessariamente um bem envolvido. Por isso o financiamento tem alíquotas menores que do empréstimo, pois, em caso de inadimplência, o credor toma o bem. Por reduzir significativamente o risco para o credor, o CET diminui.

Consorcio: paga menos juros que no financiamento, mas tem que esperar ser sorteado. Ou seja, paga-se juros e só tem o bem quando a sorte sorrir.

Do ponto de vista financeiro qual é o melhor? O melhor é você  fazer seu planejamento de juntar o dinheiro que você precisa para pagar à vista pelo bem que pretende.

Mas ao dizer isso, começam bobagens :
“Isso e impossível” – justificativa do bagunçado endividado. Se você consegue pagar as parcelas, como não consegue guardar dinheiro?

“Ahh, mas casa própria é investimento”: investimento fazemos com nosso dinheiro, não se investe com dinheiro de outros.

Várias vezes falei que temos baixa percepção financeira, o que faz com que aqueles x reais necessários para comprar aquilo que desejamos pareça muito distante de ser alcançado. Ao olharmos com calma nosso orçamento, com intuito de otimiza-lo, podemos perceber que parte dos gastos são completamente desnecessários. Ao pensarmos sobre estratégias de free lancer (renda extra), verificamos o quanto isso pode nos agregar ao nosso esforço de poupança. Aplicar bem o dinheiro poupado, também potencializa os ganhos. E acima disso tudo, o fato de termos um objetivo bem esclarecido é motivacional até mesmo para melhorar as ações simples do dia a dia.

Se você já contraiu crédito e se arrependeu, paciência, bola para frente, aprenda com seu erro e não erre mais. Quanto antes você quitar a sua dívida, menor será o impacto negativo dela em suas finanças. Planejamento e disciplina são as palavras de ordem para isso.  Para te ajudar, preparei um material gratuito que estou disponibilizando por meio da lista VIP, caso interesse, me peça lá.

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Pagar taxas a bancos é coisa do passado

Impressiona-me ver a quantidade de pessoas que ainda pagam taxas elevadas de manutenção de conta corrente. Taxa essa que, convenhamos, não faz muito sentido. Afinal, que “manutenção” é essa que temos que pagar? Por acaso alguém vai lá com uma chave de fenda apertar os parafusos da conta corrente?

Essa cobrança poderia ser coerente em um passado remoto, em os seres humanos frequentavam bancos e iam para as filas do caixa para fazer depósitos e pagamentos. Sim, extraordinariamente isso já aconteceu. No caminho as pessoas iam desviando de fogueiras e não raro encontravam alguns dinossauros.

Brincadeiras à parte, a grande verdade é que atualmente é raro precisarmos ir ao banco. Resolvemos tudo pela internet, aplicativos ou pelos terminais de autoatendimento. Isso diminui consideravelmente os custos do banco. As taxas são mantidas por conta de algumas pessoas – e eu sei que infelizmente ainda são muitas – que insistem em não confiar em aplicativos e internet para fazer serviços bancários, como se o risco de ser assaltado saindo do banco fosse menor do que usar aplicativos e cartões.

Os bancos são instituições gigantescas, eles investem milhões em segurança da informação. Algumas práticas que nos cabem, como ter uma senha forte, acessar a internet banking sempre dispositivos próprios com antivírus instalados, ajudam a minimizar ainda mais os riscos. Obviamente, você não vai anotar sua senha do banco na parede, nem vai passar seu cartão de crédito para quem você não conhece ou em sites que não são seguros. Um adesivo cobrindo o código de segurança do cartão, ou até mesmo a raspagem dele, são atitudes simples que também evitam que você seja vítima de algum golpe.

Cumprindo esses cuidados básicos, estatisticamente o risco de você bater o carro enquanto estiver indo ao banco, de sofrer um assalto, e até mesmo de ser morto nele, é muito maior do que ter seu cartão clonado ou seu dinheiro da conta roubado.

Posto isso, se vamos pouco ao banco, porque continuamos pagando taxas altas? Com a chegada dos bancos digitais essa necessidade de pagar tarifa para ter uma conta corrente ficou no passado. Mesmo para quem prefira os grandes bancos de varejo, se movimenta pela internet e pelos terminais de autoatendimento, é possível que não precise pagar tarifas bancarias. A resolução 3518 de 2007, emitida pelo Banco Central do Brasil, exige que os bancos disponibilizem uma cesta de serviços básica gratuitamente. Nessa cesta de serviços é limitado o número de saques, de transferências, e de extrato no caixa eletrônico. Porém, exige que o banco forneça um cartão de débito e internet banking. Convenhamos: cartão de débito, quatro saques por mês e internet banking já resolve a “vida bancaria” de muita gente. Logicamente o banco não vai te ligar e dizer “olha, seu Joaquim, venha o quanto antes ao banco mudar a sua conta para uma cesta inteiramente gratuita”.

E se o banco me negar? Você pode argumentar que conhece a resolução. Se continuarem negando você deve procurar outro banco. Não hesite em denunciar para o Banco Central caso seu banco realmente descumpra a resolução (o que acredito que seja pouco provável que o façam).

Se seu banco está cobrando tarifas gordas, antes de qualquer coisa, busque conhecer a resolução para saber se ela atende as suas necessidades (joga no Google e lê, são só sete folhas). Busque também conhecer os preços das cestas de outros bancos. Se concluir que seu banco realmente está cobrando demais, tente negociar com eles, caso tenha um bom atendimento no banco. Agora se o serviço é ruim e ainda caro, nem perca tempo. Troque já.

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Finanças de Natal

Segundo pesquisa do SPC Brasil 72% das pessoas vão presentear nesse natal, 19% ainda não decidiram e apenas 9% referiu que não comprará presentes no natal. Isso significa um consumo de 51,2 bilhões na economia. Legal né? Seria, se não tivéssemos um índice de 12% da população desempregada e de 13% que se auto definem como muito endividado.

Lá vem a “estraga prazeres” Camila, dar bronca de novo!!! Não sou contra você consumir mais nas as compras em datas comemorativas. Datas comemorativas estimulam o comércio, contratam muita gente, alimentam muitas famílias. O problema é o consumo não consciente. O natal acontece dia 25 de dezembro há quase dois mil anos, ele não pode ser usado de desculpa para seu endividamento. Da mesma forma, o carnaval também não foi inventado esse ano, o dia das mães é em maio, o aniversário do seu filho cai sempre no mesmo dia, e por ai vai…  ou você se prepara para tais datas, ou deixa de presentear, não tem outra forma.

Fazer as compras de natal antecipada e planejadamente reduz em até 50% os gastos. No mês de dezembro tudo está mais caro. O comerciante tem contratações temporárias, horário estendido, locação de imóveis extras para depósito, frete mais caro etc. Ter uma listinha das pessoas para quem você vai comprar presente e um orçamento já pré-definido para cada presente, é uma ação simples que impede que você “se perca” nas compras, gastando mais do que poderia. Você pode até ter dificuldades para encontrar presentes legais dentro do seu orçamento, mas, com certeza, não vão ser maiores do que a dificuldade de pagar uma fatura do cartão de crédito além das suas condições no mês seguinte. (Só para te lembrar: juros do crédito rotativo passa de 270% ao ano).

Para quem não está em condições de comprar nem mesmo um pequeno presente, lembre-se: você não tem obrigação de presentear ninguém. Você pode ter tido um ano ruim, de pouco rendimento, pode ter perdido o emprego. Há muitas pessoas nessa situação. Não queime os poucos recursos que ainda restam. Faça um natal com presentes mais simbólico. Em vez de presente, dê seu tempo, sua dedicação, sua atenção. Frustrante para quem espera um presente material? Provavelmente, mas essa privação será temporária. Quando estamos endividados ou sem dinheiro esse sacrifício temporário é benéfico, pois quebra o ciclo e proporciona o reequilíbrio, não fazendo o efeito “bola de neve” nas dívidas. Concentre seus recursos e esforço para se reequilibrar financeiramente, com planos de um natal mais farto assim que as coisas melhorarem.

Para todos que leem minha coluna ou me assistem nos vídeos semanais, (para quem ainda não sabe são publicados sempre nas quartas-feiras nas mídias do Jornal Notisul), eu agradeço a atenção e para todo faço votos de um natal feliz e rico das coisas que o dinheiro não compra, porque as que o dinheiro compra, caso você não tenha hoje, certamente terá em um futuro breve, se usar de dedicação, perseverança e educação financeira.

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