O paradoxo da escolha

Será que fiz a coisa certa?
Tenho certeza de que esta é a melhor decisão?
E se eu tiver feito a escolha errada?

Quantas vezes nos questionamos depois de escolher ou ficamos inseguros antes de optar
por uma direção? O que realmente queremos? Normalmente quando isso acontece ficamos ansiosos ou angustiados, às vezes até paralisados.

E sabe por que isso acontece? Porque queremos tudo, não queremos perder nada. Mas você sabia que não escolher também pode nos levar a ficar paralisado? Se você voltasse atrás e fizesse escolhas diferentes das que optou no passado, o que mudaria? Seria mais ou menos feliz?

Independente da resposta, saiba que fazer essa análise pode ser uma boa reflexão para estar mais consciente em suas futuras decisões, não adianta remoer o passado. O que temos é o agora e o que está por vir.

O que nos leva a nos perder no paradoxo da escolha, na maior parte das vezes, é não querer abrir mão de opções, ou seja, ficamos presos em possibilidades, sem agir ou agindo por impulsividade.

Por exemplo, o que acontece quando você vai em um buffet que tem 30 variedades de salada ou quando você abre um cardápio de um restaurante com 50 opções de pratos? Na dúvida muitas vezes você faz uma escolha sem muito critério. Pede o mesmo que o amigo ou escolhe algo meio rápido.

Minutos depois chega o prato do vizinho e você se dá conta de que o que queria mesmo não era espaguete à bolonhesa, mas o filé à parmegiana da pessoa decidida ao lado. Bem, nesse caso, se você tiver sorte, dá para mudar o pedido.

Mas e quando as escolhas são mais difíceis, como escolher o parceiro amoroso ou os rumos da carreira? Como decido se caso, compro uma bicicleta, faço um mochilão ou continuo no meu trabalho?

Em primeiro lugar, é preciso corrigir nossa crença disfuncional de que “felicidade é ter tudo”. Felicidade na verdade, é abrir mão do que você não quer ou precisa e seguir em frente buscando descobrir o que quer na verdade, sem se cobrar ter certeza.

Por que nessa vida não temos certeza de nada. Ou depois dessa pandemia você ainda
acha que tem? A escolha certa não existe. Existe a escolha que consideramos mais adequada para o que queremos e para as condições que temos no momento.

Elencar opções e eliminar o que você não quer já é um grande passo para ir na direção que pede seu coração. Depois disso você precisa se experimentar. Se testar. E se precisar mudar o caminho, tudo bem. É melhor do que ficar parado no mesmo lugar.

Racionalize, bote no papel. Faça análises. Depois disso, reflita, passe pelo filtro do sentimento e da intuição. Ouça sua razão mas também ouça seu coração. E então siga em frente, sem olhar para trás. E mantenha a mente positiva, acredite, bons ventos virão.

 

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