“Mais uma dose, é claro que eu tô afim…”

Li um dia desses uma pesquisa, feita pela consultoria Oliver Wyman que, para 51% dos brasileiros, o celular é uma necessidade e, para a turma dos menores de 35 anos de primaveras conquistadas, 63% dispensam um ou mais hábitos de consumo para garantir gastos com smartphones e contratos com operadoras. E, nesses hábitos de consumo que são cortados, estão os investimentos com academia e reservas financeiras para o futuro.

É assustador constatar que os brasileiros com até 35 anos de idade, jovens, portanto, estão gastando mais com “coisas” do que em atividade física e segurança financeira. Por trás do consumo de smartphones é lógico que está o uso da internet full-time, que já nos causa sérios problemas de saúde, como problemas oftalmológicos, ortopédicos, psicológicos, psiquiátricos e por aí vai.

A primeira pergunta que fazemos quando vamos contratar as operadoras de celular é se a internet é ilimitada (73% dos brasileiros segundo a pesquisa mencionada). Outras questões são acessórias. O problema é que as operadoras não são exemplos de prestadoras de serviços, e costumeiramente nossa “dose” de internet contratada para não termos crises de abstinência, não é fornecida de acordo com o que contratamos e pagamos, e consequentemente ocorrem as conhecidas interrupções do serviço. Parou de funcionar, simplesmente!

É importante que vocês saibam que, caso ocorra a interrupção do serviço pelo fornecedor, a Prestadora deve descontar do total do plano contratado o valor proporcional ao número de horas ou fração superior a 30 minutos. Sempre que houver interrupção do serviço contratado, reclame com a Operadora do Serviço, e caso o problema não seja solucionado adequadamente, procure a Anatel, o Procon de sua cidade e, até mesmo, o poder Judiciário.