sábado, 27 julho , 2024
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Camila Scussel

Zele pela maior riqueza financeira

No vídeo da semana, dei cinco dicas para sair das dívidas. Conforme mencionei, as dívidas não são apenas um problema financeiro. Fazendo uma analogia meio louca, dívidas são como doenças degenerativas: se você não cuidar, compromete tudo.

O endividado passa a ficar aflito, irritado, perde a paciência fácil, a convivência fica mais difícil. Uma pesquisa do SPC Brasil realizada com mulheres de diferentes níveis de escolaridade e de renda, apurou que, de acordo com as entrevistadas, dinheiro é o principal motivo de brigas conjugais. Motivos como ciúmes, divisão de tarefas domésticas, formas de educação dos filhos entre outros, aparecem posteriormente. A falta de dinheiro e a forma como um gasta e o outro não concorda, foi apontada como o “estopim” para as brigas. Problemas financeiros aparecem também como um dos principais motivos de separação dos casais.

Quando temos uma grande preocupação, em qualquer esfera de nossas vidas, nos tornamos menos produtivos em nosso trabalho, podendo comprometer nosso rendimento. O estado do Piauí,  prejudicado com a baixa produtividade dos servidores endividados, chegou a dar curso de educação financeira para seus servidores, liberando-os inclusive do trabalho para assistir as aulas.
Essa classe profissional em específico, é a mais endividada do Brasil. Dívida do servidor público com consignado chegou a mais de R$ 171,390 bilhões, em junho desse ano, segundo dados do Banco Central. Dentre os empregados privados, a dívida é de 18 bilhões, dez vezes menor.

Endividamento dos servidores públicos é astronômico a esse ponto por um motivo bem simples: excesso de confiança. Servidores se endividam porque tem estabilidade de emprego. Isso nos mostram a realidade nua e crua: as pessoas (sendo elas servidores públicos ou não) não costumam se endividar por necessidade, ou seja, “endividei-me para pagar o tratamento de saúde da minha mãe”. Claro que essas situações também existem, mas são exceções. Na maioria dos casos, as pessoas se endividam por excesso de consumo não planejado. Parcelam o celular da moda, parcelam um tênis supercaro, parcelam uma viagem… e acabam parcelando a vida.. já que deixam para viver com liberdade na próxima encarnação.

Uso do parcelamento para consumo, tem de ser consciente e estratégico: “Parcelo porque não obtive desconto no preço a vista, então deixo meu dinheiro aplicado rendendo”. Parcelamento nunca deve servir para você pagar aquilo que não poderia pagar a vista. Se não tem dinheiro para pagar a vista pelo celular, pelo tênis, pela viagem, não compre. Isso evita o engessamento do seu orçamento, ou seja, o comprometimento de toda a verba que você recebe, sem deixar folga para imprevistos, que te levam ao endividamento

Em se tratando de riqueza financeira, não há nenhuma maior do SEU NOME. Uma pessoa sem dinheiro, mas com nome limpo, constrói um império. Uma pessoa com muito dinheiro e com nome comprometido, vive se escondendo. Cuide de suas finanças! Zele por seu nome!

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The Monkey Bussiness Bitcoin

Quem assistiu ao vídeo da semana, viu minha opinião sobre a queda enorme da cotação do bitcoin. A criptomoeda foi de R$ 64 mil para R$ 14 mil em menos de um ano.
Conforme mencionei no vídeo (quem não assistiu está no Facebook do Jornal Notisul, no site do Jornal e no meu canal do YouTube), não considerei nenhuma grande surpresa a tal queda. Na realidade, o negócio não passa de um “investimento” que se encaixa perfeitamente na fábula Monkey Bussiness.

Para quem não conhece a fábula, conta-se que em determinada ilha isolada, havia muitos macacos. A população não se importava, já estava acostumada com eles. Um dia, chegou um forasteiro e disse que pagaria 500 moedas para cada macaco capturado. A maioria não deu importância, mais algumas pessoas resolveram tentar a sorte. O pagamento foi feito conforme o combinado e a notícia se espalhou. Semanas depois, o mesmo forasteiro voltou, prometendo pagar mil moedas por macaco. O grupo de captura, antes pequeno, agora já era metade do vilarejo. Pegaram os macacos, entregaram e receberam o dinheiro combinado. O forasteiro disse que retornaria pagando 1,5 mil moedas por macaco. O vilarejo endoideceu. Pessoas deixaram de trabalhar para capturar macacos, guardavam macacos em casa, vendiam coisas para comprar macacos um do outro, macaco passou a valer ouro para aquelas pessoas. Quando acabou a população de macacos na ilha, começaram a comprar macacos de fora. Sem saber que quem vendia era o misterioso homem que meses antes comprou-os por bem menos.

Ou seja, o negócio passou a ter valor simplesmente porque alguém pagou bem por eles em determinada época, mas não tinha utilidade nenhuma. No caso do bitcoin, devemos lembrar que ele foi criado para ser é uma moeda digital. Moedas, sendo elas digitais ou físicas, servem para adquirir, fazer trocas. Uma moeda que a cotação oscila a cada minuto, deixa de ter utilidade como moeda, passa se encaixar no contexto da fábula financeira do Monkey Bussiness, no bom português, negocio mico.

Todos os anos, um tipo novo de lorota financeira é oferecido. Algumas pessoas conseguem ganhar quantidade expressiva de dinheiro no início, o que facilita que a bullshit seja disseminada com a maquiagem de “só não investe nisso quem é trouxa”.

Identificar uma lorota dessa não é tão difícil, sempre que um investimento tiver uma rentabilidade muito superior ao normal, desconfie, pesquise bastante e reflita sobre. Todo investimento é finito. Se realmente propiciasse um retorno tão grande, ninguém venderia, a não ser que fosse pago um preço enormemente grande por ele. Se o valor que eu pago para investir em X é tão grande, meus rendimentos são menores. Em outras palavras, se fosse tão bom, todos estavam comprando e ele deixaria de ser bom.

É necessário também ressaltar que, utilizando dessa ilusão de produtos super rentáveis, vários golpes também se difundem. Alguns famosos formam boi gordo, avestruz master, Firc consultoria, agente BR, ou a fraude da vez, Unick Forex.

Enriquecer é sempre um trajeto longo e tedioso. Divida seu objetivo principal em objetivos menores, comemore a cada vitória alcançada. Saiu das dívidas, celebre; conquistou sua reserva de emergência, celebre; juntou seus primeiros R$ 50 mil investidos, celebre. Não dividir seu objetivo em etapas menores, fará você desistir logo (parece impossível no início) ou, o que é muito pior, acreditar nessas bullshits que prometem rentabilidades monstruosas.

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Décimo terceiro salário – gratificação ou pagamento atrasado

Na coluna em vídeo dessa semana, falei sobre décimo terceiro salário e suas implicações. Conforme busquei demonstrar, 13º é a maquiagem para um pagamento atrasado. (Quem quiser conferir, o vídeo está no Facebook e no site do Notisul e também nas minhas mídias sociais).

Recebemos o mesmo valor mensal em meses com carga horária diferente. Um mês não tem quatro semanas, pois quatro semanas são 28 dias, e um mês tem 30 ou 31 dias. Essa diferença, de 29 dias ao ano, é paga no décimo terceiro, sem juros pelo atraso, já que ele é chamado de “gratificação”.
 
Se o décimo terceiro fosse eliminado e o pagamento passasse a ser semanal (ganho salário de x reais por 44 horas semanais de trabalho), a remuneração anual seria a mesma, porém distribuída igualmente ao longo do ano, sem uma concentração maior no fim dos 12 meses.

Para pessoas com mais educação financeira, isso seria positivo porque elas poderiam poupar e investir um pouquinho mais a cada mês. Para as que têm menor educação financeira, a consistência no valor recebido facilitaria a manutenção do controle financeiro.

Essa ilusão de que o 13º é um benefício natalino, estimula as pessoas a gastarem com compras para o natal. No mês de dezembro, as coisas estão mais caras, pois o custo para o lojista é maior, em decorrência de horário estendido, contratações temporárias, estoques maiores, etc..

O orçamento familiar reduzido e a ausência de reservas tornam bastante comum as pessoas adquirirem dívidas esperando quitá-las quando recebido o 13º. Porém, o tal “benefício” chega em uma época do ano em que somos bombardeados com anúncios de ofertas de todos os tipos. É muito fácil perdermos o controle e abrimos mão dos planos de quitar as dívidas, ou quitamos e já fazermos outras.

A psicologia econômica explica que, quanto maior a restrição orçamentária de determinada pessoa ou família, maior o desejo de abundância que a mente entende como uma compensação ao sacrifício.
Semanas atrás, falei sobre mesada para crianças, expliquei que um dos pontos principais para educação financeira de crianças é a frequência dos pagamentos, semanada invés de mesada, pois, para uma criança que ainda não sabe lidar com dinheiro, receber um valor alto (ou que ao menos para ela pareça alto…) propiciaria mais facilmente que ela perdesse o controle e comprasse tudo em balas no mesmo dia.

Infelizmente, há adultos que se comportam feito crianças quando veem uma quantidade maior de dinheiro do que aquela que normalmente têm. Simplesmente esquecem que dentro de poucos dias as mensalidades serão reajustadas, o IPTU terá de ser pago. Não se trata de baixa instrução. Isso ocorre inclusive com pessoas bem qualificadas. Isso é falta de educação financeira.

Aos empregadores, essa concentração no fim do ano, de um pagamento que deveria ser feito ao longo da temporada, é igualmente prejudicial, já que logo em seguida funcionários costumam gozar férias, há os reajustes do início do ano nas folhas de pagamento, aluguel, mensalidade, as comemorações natalinas nas empresas, os brindes oferecidos, etc..

Não sou a favor da extinção do valor do 13º na remuneração anual dos funcionários (classe a qual faço parte, inclusive). Sou a favor da remuneração semanal, um pagamento a cada uma das 52 semanas do ano em que trabalhamos 20, 30, 40 ou 44 horas. Forma de remuneração que considero mais justa e verdadeira que tratar por “gratificação” um pagamento atrasado.

E você? Já tinha analisado o tema por essa ótica? Sendo o mesmo valor anual recebido, prefere o 13º ou gostaria de receber remuneração semanalmente? Você pode ter uma opinião diferente da minha, e gosto de ouvir diferentes pontos de vista. Escreva-me para contar!

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Black Friday ou Black Fraude

No bom português “sexta negra”, data em que o comércio coloca preços promocionais para iniciação das compras natalinas.

Há coerência e lógica no evento? Sim, se pensarmos que novidades chegarão às prateleiras posteriormente, impulsionadas pelo consumo psicótico desenfreado do Natal, ou seja, aquele povo todo enlouquecido comprando e se endividando como se não houvesse amanhã… (#socorro).

O que não tem muita lógica, são estabelecimentos como farmácias, instituição de ensino e até bancos “aderirem” à Promoção Black Friday… o absurdo chega ao ponto de oferecerem investimentos específicos para o dia.

Iniciada em 2012, data é anualmente aguardada por muitos consumidores. Outros, consideram que não passa de descontos ilusórios. De fato, há promoções com descontos consideráveis, mas é compreensível também a crítica, já que ainda há muita oferta com preço maquiado.

Devido às reclamações, em 2015 foi um código de ética Black Friday, um documento contendo regras e diretrizes para quem tem interesse em comercializar produtos e serviços com referidos descontos. Empresas que aderem ao código ganham um selo especial.

Entre as obrigações que as empresas se comprometem estão:

– Disponibilizar um SAC especifico para a Black Friday, para garantir agilidade. Respostas devem ser dadas em até cinco dias.

– Terminantemente proibido maquiar preços, ou seja, aumentar o valor nas semanas anteriores para reduzir durante a Black Friday. Essa prática é inclusive criminosa, conforme §1 do artigo 37 do Código de Defesa do Consumidor.

– Direito de receber o produto, caso haja cancelamento por falta do mesmo em estoque. Situação possível quando o item tem desconto bom. Após finalizada e confirmada a compra, não tem ‘chorumela’, tem que entregar por aquele preço.

Apesar de o Código de Ética não trazer nenhuma grande novidade em termos de garantias aos consumidores que já não estivessem contempladas no Código de Defesa do Consumidor, em tese, o Selo Black Friday Legal serve para dar maior credibilidade às empresas participantes.

No entanto, o êxito pretendido depende não só do rigoroso critério de avaliação para a concessão do selo, como, também, do monitoramento constante das ofertas e reclamações, minimizado ao máximo os eventuais prejuízos aos consumidores que confiarem na credibilidade do selo e optarem por comprar apenas das empresas certificadas pela câmara-e.net.

Façamos então a nossa parte, denunciando práticas que estão em desacordo com o Código de Ética ou com o Código de Defesa do Consumidor.

Siga-me nas redes sociais: bit.ly/juroquedacerto / Facebook.com/juroquedacerto / Instagram: @camilascussel e não deixe de conferir a coluna em vídeo toda quarta-feira no site e no Facebook do Notisul.

Vale a pena fazer estoques?

Semana passada, falei na coluna escrita e no vídeo sobre a baixa percepção financeira, um dos vilões que dificulta, ou impede, as pessoas de progredirem financeiramente.

(Quem não assistiu ao vídeo da semana passada, eu fiz as contas de quanto representa um pequeno gasto rotineiro em um período maior de tempo. Se você não viu, veja no site do Notisul, garanto que vai te surpreender).

Hoje é dia de perseguir outro vilão: os estoques. Não estou falando em estoques de empresas, que na maioria dos casos precisa existir, estou falando em famílias fazerem estoques excessivos que levarão uma longa data para consumi-los.

Esse costume é bastante comum. No início é fácil de entender se lembrarmos um passado relativamente recente de nossa economia: na década de 80 até meados dos anos 90, tínhamos uma inflação monstruosa, os produtos chegaram a mudar de preço mais de uma vez por dia nas prateleiras do supermercado. Nessa época horrorosa, as pessoas adquiriram, ou intensificaram o hábito de fazer estoques.

Esse costume, tão maléfico para as finanças pessoais, foi continuado mesmo após controlarmos a inflação, passando, inclusive para a geração seguinte, motivo pelo qual não é raro encontrarmos “semifetos” com esse costume infeliz de fazer estoque.

Há também aquelas pessoas que qualquer coisa que acontece, já sai estocando. “Vou comprar 50 kg de arroz por causa da greve dos caminhoneiros”, como se a greve fosse durar dois anos; “pizza está na promoção, vou comprar 30”, passa a comer pizza todos os dias antes que estrague; “vou aproveitar a promoção de cerveja e já comprar para o verão todo” aí toma tudo em um mês, e por aí vai…

Ocorre que muitas vezes temos, no estoque, o dinheiro que falta na conta, fazendo os boletos atrasarem e pagarmos juros por isso. Comum, também, é ter no estoque o dinheiro que deveria estar no fundo de reserva. E eu não estou falando exclusivamente em estoque de itens de supermercado. As pessoas compram roupas que nem sabem quando terão oportunidade de usá-las, compram múltiplos pares de sapatos, compram livros em quantidade que demorarão meses para ler. Algumas vezes obtemos desconto em uma compra maior, mas isso não deve ser levado em consideração se você está com as contas atrasadas ou sem reservas. A razão é simples: o desconto obtido na compra maior nunca vai compensar os juros pagos pelo atraso.

Compras mais espaçadas, feitas à medida que se vai consumindo, além de propiciar maior flexibilidade, faz com que você não gaste, hoje, com aquilo que só vai consumir daqui há alguns meses. Isso evita que seu saldo fique negativo, que atrase os boletos, que entre no cheque especial (que foi feito especialmente para você se ferrar) e que você quebre a cara no primeiro imprevisto que ocorra (afina, sim! Eles ocorrem).
Se você faz parte dos 15% da população sem dívidas e com reservas, pode ser que compre quantidade maior objetivando o desconto, mas não esqueça que comprar hoje para usar daqui a três meses, é perder três meses de rendimentos que você teria obtido se tivesse deixado aplicado. Por isso é necessário ponderar o que é mais vantajoso, sem deixar de lembrar que comprar agora pode te forçar a consumir lá na frente algo que você já não tenha mais vontade.
E você? Já havia pensado dessa forma? Conte-me nas minhas redes sociais:

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Obs.: não deixe de assistir ao vídeo na próxima quarta-feira, que falarei sobre outros hábitos que te impedem de progredir financeiramente.

Enriquecer antes dos 40

Caprichei no título heim?! Aposto que você está lendo só por conta dele.

Desde que comecei a falar publicamente no tema inteligência financeira, várias pessoas têm vindo me fazer a célebre pergunta: “como eu faço para ficar rico(a)?” eu sempre questiono: “para quando você quer?” e, a depender de quantas semanas, elaboro um planejamento seguro e certo.. Estou brincando, claro.

Se te decepciono, sinto muito. Enriquecer é um processo demorado e tedioso, porém, desistir e continuar na mesmice sem dar rumo estratégico para sua vida financeira é tornar-te escravo do seu emprego e eternamente sem liberdade financeira.

A maior parte das pessoas não tem planejamento financeiro, esse é o maior dos problemas. O tão comum “vai recebendo e vai gastando”, faz sempre com que “sobre mês no final do salário” sem com o que a pessoa saiba nem o que fez do dinheiro.

Sempre que falo nesse assunto, tem quem revire os olhos achando que vou sugerir encher um porquinho de moedas, ou passar por privações absurdas até atingir sei lá quantos reais.
Adotar um planejamento financeiro não tem nada a ver com “latir para economizar cachorros”. O planejamento existe para você alcançar aquilo que pretende. Se o que almeja é acumular patrimônio de x reais antes de completar 40 anos de idade, sem deixar de viajar uma vez por ano e conhecer um restaurante diferente por mês, ok, planeje isso. Se chegou à conclusão que é impossível, reavalie se não está superestimando seus sonhos ou seu padrão de qualidade de vida (ou ambos).

Outro grande problema que impede a maioria das pessoas em progredir financeiramente é a baixa percepção financeira. As pessoas tendem a desconsiderar pequenos gastos, o famoso “é só 10 reais, é só 20 reais”, sem pensar no quanto aquilo significa no fim de um tempo maior.

Estou falando em gastos que não foram definidos como importante, que apenas estão sendo executados “porque sempre foi assim” e porque o valor parece pouco. Fazendo dessa forma, num prazo de apenas cinco anos, fuma-se um carro e deixa-se de reformar a casa por comer na rua em vez de levar marmita de casa. (Na próxima quarta-feira, gravarei um vídeo com mais exemplos de quanto representam, depois de alguns anos, os gastos pequenos que desprezamos).

Tudo na vida consiste em fazer escolhas. Você não deve trabalhar igual um camelo sem usufruir de nada pensando exclusivamente em acumular patrimônio. Isso deixa de ser inteligência financeira, passa a ser uma escravidão. Qualidade de vida precisa ser mantida. Ok, há momentos críticos que é prudente abrirmos mão dela temporariamente, por exemplo, quando estamos endividados, sem reservas, sem rendimentos, etc., mas fora dessas situações pontuais, é necessário haver um equilíbrio. Poupar e investir é correto, tal como é correto usufruir do dinheiro ganho com o suor do seu trabalho com coisas prazerosas e motivacionais para você. A qualidade de vida é o motor do seu planejamento. É por ela que você faz jornada dupla, aceita promoções no trabalho, estuda para ter um trabalho mais bem remunerado, etc..

Ocorre que muita gente não consegue ter esse equilíbrio entre poupar e gastar porque não consegue fazer escolhas. Querem tudo. Acabam gastando tudo e nada satisfaz, pois fica banal, logo o que comprou parece pouco interessante e quer mais. Falta a definição do que realmente é importante, se com um pouco mais consigo o mesmo e menos em impressionar os outros. Ou seja, faltam objetivos. Definir o que quer e por que quer é ter propósitos de vida.
E você? Já pensou em que escolhas deve fazer para ficar mais próximo do seu propósito? Conte-me nas redes sociais: YouTube: juro que dá certo / Facebook.com/juroquedacerto / Instagram: camilascussel.

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