O financiamento para o empreendedorismo

O financiamento pode ser entendido como o meio monetário para o desenvolvimento de projetos tais como as iniciativas de incentivo ao empreendedorismo. As políticas públicas, os programas de incentivo e os financiamentos do setor privado são aportes monetários fundamentais para se viabilizar novos empreendimentos. Mas para quem deseja empreender, onde e como buscar o fomento para colocar em prática o seu empreendimento?

São múltiplas as fontes para financiar uma ideia empreendedora. Entre elas, destaca-se os mecanismos de fomento não reembolsável, que podem aportar valores de aproximadamente R$ 100 mil para quem tem uma boa ideia. Para se habilitar a esse tipo de recebimento, o candidato precisa submeter a ideia empreendedora/inovadora e ser aprovado na chamada pública destinada para este fim. No âmbito do estado de Santa Catarina, existem pelos menos dois mecanismos pertencentes a está categoria: O Programa Sinapse da Inovação e o Programa Centelha, este último teve a sua primeira edição encerrada no mês de agosto de 2019.

O investidor anjo é um outro mecanismo apropriado para quem deseja ter uma quantia de capital semente e está disposto a compartilhar parte dos lucros em troca disso. No Brasil, existem algumas fundações que operam como esse negócio e conectam o idealizador de boas ideias aos interessados em aportar recursos em novos negócios. O capital próprio e a abertura de sociedade também são meios de implantar projetos empreendedores. Embora exija um esforço do empreendedor, aportar capital próprio ou em sociedade, é um dos meios de se implantar um novo empreendimento. Neste caso, deve-se redobrar a atenção na gestão de risco do negócio, uma vez que os impactos de eventuais falências podem provocar sérios problemas aos investidores.

Em todo investimento espera-se retorno. Se a origem do fomento for pública ou privada, é premissa que o investimento inicial seja recuperado e que gere superávit para a fonte investidora. Ao buscar os investimentos, também é preciso ter em mente que o projeto requer inovação e potencial de sucesso no mercado. Para melhorar o desenvolvimento econômico e social do estado, é desejável maior esforço da iniciativa pública para aportar recursos financeiros em prol do desenvolvimento da inovação e do empreendedorismo. A participação de investimentos privados é bem-vinda ao ecossistema, mas a participação pública ainda é fundamental para alcançarmos satisfatórios níveis de desenvolvimento.

Você sabia?
Pesquisa realizada pelo Fórum Econômico Mundial no início de 2019, aponta que as organizações contratantes têm valorizado uma combinação de competências, sendo que a criatividade domina o topo da lista. A originalidade, iniciativa e pensamento crítico também são relevantes para o mercado de trabalho devido aos avanços da tecnologia e da automação, que geram novos empregos e exigem mais competências. A pesquisa releva que as organizações buscam profissionais com habilidades pessoais como persuasão, colaboração, adaptabilidade e gerenciamento de tempo. No que tange as competências técnicas, busca-se profissionais com habilidades relacionadas a computação em nuvem, seguida pela inteligência artificial, raciocínio analítico, gestão de pessoas e design da experiência do usuário.

Fique atento!
Está aberta a inscrição para o 8º Prêmio Instituto 3M, os projetos podem ser submetidos até o dia 9 de setembro. Este ano o prêmio prioriza três áreas de interesse. A primeira é meio ambiente, com foco em iniciativas de preservação e regeneração de ecossistemas, além da gestão de recursos hídricos. Inclusão social é o segundo tema prioritário, abrangendo iniciativas de acessibilidade a portadores de deficiência em espaços públicos, ferramentas de reabilitação e de inclusão destes cidadãos no mundo do trabalho, com profissionalização e desenvolvimento. Maiores informações podem ser obtidas no endereço eletrônico .