A História não contada do Papai Noel

Já aviso: se o seu filho pequeno acredita no Papai Noel e lê minha coluna; pais, por favor, impeçam a leitura dessa semana! 

Lá vai: Papai Noel não existe! É isso. Reza a lenda que tudo começou em 280 d.C. Havia um cidadão chamado Nicolau, Bispo da Igreja Católica, que praticava boas ações, especialmente, doando saquinhos com moedas que eram depositadas próximas as chaminés (alguma semelhança com o Natal?).

Após alguns milagres, dizem, o Bispo foi transformado em santo, San Nicolau e, depois de algum tempo, foi associado ao Natal. No Brasil, o Santo recebeu a alcunha de Papai Noel. 

O pior está por vir. Além de o Papai Noel simplesmente não existir, o seu figurino atual foi “eternizado” por ninguém menos que a Coca-Cola, especificamente no ano de 1931, numa campanha publicitária.

Portanto, pais, filhos e similares, afora às crenças religiosas referentes ao Natal e, atualmente, o ato de presentear (os Reis Magos presentearam o menino Jesus), está evidente que tudo é puro marketing e comércio.

Para não sair do título da coluna, no campo jurídico, aproveito para incentivar o consumo consciente nesta época do ano. Não há motivos racionais para trocar o celular seminovo, com tudo funcionando, por outro “melhor”. 

Mas, se você já comprou ou/e se comprar nos próximos dias, saiba que a Lei permite que você se arrependa da compra e faça a devolução (desde que respeitado o prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço e sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio), sem ter que justificar os motivos. Sinceras desculpas se destruí a infância de alguém! 

Que todos tenham um Natal abençoado e que o ano que logo chegará renove suas energias e esperanças! Não exagerem nas ceias de fim de ano, bebam com moderação e pratiquem, SEMPRE, muita atividade física!