Tubarão
A ligação de Santa Catarina com o mercado asiático ultrapassa as negociações de exportação da carne suína. Envolve profissionais atentos à qualidade do produto que chega ao consumidor final.
A fórmula para garantir esta qualidade é baseada em uma tendência que ganha espaço no mercado a cada dia: a nanotecnologia.
O tubaronense Gabriel Nunes, gestor da empresa TNS Nanotecnologia, com sede em Florianópolis, é um dos responsáveis por fomentar esta tecnologia no estado. E quem aposta nesta ferramenta, garante o empresário, observa as vantagens rapidamente.
Além de pequenas quantidades de matéria prima para alcançar determinada finalidade, os materiais, quando manipulados na escala nano, fornecem diferentes propriedades.
Ele garante ainda que o método fornece uma eficiência em torno 99% na redução de bactérias, sem interferir no processamento do produto ou com passivos ao meio ambiente.
“Com pouca quantidade de principio ativo, água e estabilizantes, alcançamos grandes resultados graças à escala nano”, valoriza.
Hoje, o empreendimento oferece atua com prata em tamanhos muito pequenos, e incorpora este benefício em diferentes segmentos do mercado como tecidos, tintas, resinas e plásticos. O setor do agronegócio também já começa a fazer uso desta tecnologia.
