Seminário discute realidade e desafios da adoção em SC

“O amor não tem fronteiras!”. A reflexão proposta pela advogada Carolina Loro Belotti Junkes durante o 1º Seminário Estadual de Adoção e Proteção Integral, na Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira (1º), vai muito além do tema de sua palestra, adoção internacional. Seja qual for o aspecto em discussão, o que vai importar de verdade para a criança ou o adolescente a ser adotado é ter uma família que vai lhe dar amor, cuidados e um futuro.

As nove palestras realizadas no decorrer do dia abordaram temas específicos como a entrega voluntária de crianças para adoção, direito à convivência familiar e comunitária, e questões de gêneros e diversidade sexual nos processos de adoção.

“É um assunto muito importante, delicado e temos que debater muito mais. Como presidente da Comissão da Criança e do Adolescente da Assembleia, me sinto honrado em receber uma multidão de corações engajados nessa causa”, destacou o deputado estadual Pepê Collaço.

Atualmente, 205 crianças e adolescentes estão para adoção em Santa Catarina e mais de 3 mil famílias na fila de espera. Em nível nacional, cerca de 30 mil pretendentes estão cadastrados no Sistema de Adoção.

“De 0 a 5 anos, temos um sistema funcionando perfeitamente. Agora, quando falamos de crianças acima de 6 anos, grupos de irmãos e com deficiência, aí a situação já é outra”, alertou o advogado Leandro Canavarros, mestre em direito de família.

 

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Foto: Luiz Prudêncio