Caso de overdose é investigado como homicídio

Carolina Carradore
Grão-Pará

A investigação que apura a morte de um jovem de 23 anos, em Grão-Pará, pode ter um novo rumo. Após receber o laudo do Instituto Geral de Perícia (IGP), o delegado de Braço do Norte, Bruno Ricardo Vaz Marinho, abriu um inquérito policial que aponta a morte como um homicídio.

Em princípio, o rapaz sofreu uma overdose, mas o resultado do exame cadavérico comprovou lesões na cabeça e edemas no pulmão, causados por um possível espancamento. “Estamos apurando o fato e já levantamos alguns suspeitos”, informa o delegado. A vítima foi socorrida em casa por um tio e em encaminhada ao hospital pelo Corpo de Bombeiros, na madrugada do último domingo. Ele morreu minutos depois de dar entrada no Hospital Santa Teresinha, em Braço do Norte.

As investigações indicam que um ‘amigo’ teria assassinado o jovem durante uma festa que ocorria na casa da vítima. “Eles participavam de um churrasco, estranharam-se e iniciaram uma briga. Já levantamos também que a briga ocorreu no lado de dentro da casa”, relata um investigador. Como havia mais pessoas na festa, a briga pôde ser controlada. No entanto, recomeçado depois.

O acusado de agressão acionou os bombeiros. Após a confirmação da morte, o suposto agressor foi à delegacia para registrar um boletim de ocorrência de que o ‘amigo’ teria morrido após fumar várias pedras de crack. “Conhecíamos o rapaz que morreu e sabíamos que ele fumava maconha, mas não era viciado em crack. São informações desencontradas”, avalia o investigador.