Acusado é condenado a mais de 13 anos

Tubarão

Charlles Linhares Lima, de 19 anos, acusado de latrocínio tentado e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, foi condenado ontem a 13 anos e quatro meses de prisão em regime fechado. A sentença foi proferida pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Tubarão, Elleston Lissandro Canali.

O crime ocorreu em Tubarão, em setembro do ano passado. Charlles e um comparsa assaltaram um casal de namorados. Eles saíam de uma festa, no salão paroquial da igreja Santa Terezinha, no bairro Passagem. Logo após entrarem no carro, foram abordados pelos bandidos.

Os criminosos mandaram o casal ir para o banco de trás. Mas o rapaz, de 19 anos, entrou em luta corporal com um deles e levou três tiros. Um projétil atingiu sua coxa direita e o outro a região das axilas.
Charlles foi preso. Já seu comparsa, um jovem de 21 anos, segue foragido. Além da pena, o acusado teve o direito de recorrer em liberdade negado pelo juiz. A condenação de ontem refere-se ao crime de latrocínio tentado.
“Isto porque foi baseada nas provas apuradas no inquérito e confirmadas em juízo. Quanto ao porte ilegal de arma, em que a polícia buscou vincular uma determinada arma ao crime, não havia prova do que se alegou”, detalha Elleston.

Trio recebe sentença por tráfico, associação e porte ilegal de arma

Os acusados Jonata Júnior Rocha Alves, 25 anos, Sabrina Cândido Moreira, 24, e Martiele de Farias Botelho, 24, também recebeu condenação ontem, mas pelos crimes de tráfico de drogas, associação e porte ilegal de arma. O juiz da 1ª Vara Criminal de Tubarão, Elleston Lissandro Canali, estipulou, em regime fechado, 16 anos de prisão às mulheres e 11 anos ao homem.

No dia 19 de julho do ano passado, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) soube que eles traziam droga de Florianópolis. O entorpecente seria vendido em Tubarão. Os policiais aguardaram na BR-101, em Capivari de Baixo. Quando viram o veículo, iniciou a perseguição e, ao perceber que eram seguidos, conduziram o carro em alta velocidade.

Um dos ocupantes dispensou uma sacola pela janela. Dentro havia dois tabletes de crack. Durante a perseguição, um deles apontou uma arma de fogo em direção à viatura. Na interceptação ao carro, todos foram presos. As investigações foram realizadas pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Tubarão.