Relatos de cura são enviados ao Vaticano

Memorial em homenagem a beata Albertina  segue em processo de finalização. A expectativa é que o espaço fomente o turismo na região  -  Foto:Fábio Fernandes Stupp/Reprodução/Notisul
Memorial em homenagem a beata Albertina segue em processo de finalização. A expectativa é que o espaço fomente o turismo na região - Foto:Fábio Fernandes Stupp/Reprodução/Notisul
Maria Julia Goulart
Imaruí
 
Os passos para a canonização da beata Albertina seguem no Vaticano. Contudo, o objetivo dos diocesanos catarinenses é chamar atenção à causa durante a visita do Papa Francisco no próximo mês, no Rio de Janeiro.
 
Um dos intercessores para que o processo tome rumo imediato, o padre Sérgio Jeremias, afirma que os relatos de cura foram enviados ao vaticano, porém, ainda precisem de comprovação.
 
“Sempre enviamos relatos quando do surgimento de um milagre e toda a documentação exigida – exames de comprovação – é encaminhado a Roma”, ressalta o padre. 
 
Governantes e diocesanos se reúnem para levar o material que propicie que outras pessoas conheçam a história da beata. “Como intercessora da Jornada Mundial da Juventude, Albertina começa a ser conhecida por jovens do mundo e isto aumentará as chances de canonização”, relembra o arquidiocesano da paróquia de São Luís, Sérgio Jeremias. 
 
O aniversário de beatificação de Albertina Berkenbrock foi lembrado no último dia 15. A menina, que morreu aos 12 anos, recebeu festejos dos fiéis em diversas cidades catarinenses.
 
Memorial pode fomentar o turismo
A diocese de São Luís, em Imaruí, trabalha para a finalização do memorial em homenagem a Beata Albertina, no local do seu martírio. 
Contudo, a arquidiocese não dispõe dos recursos necessários para terminar a obra e a direção do local pede a contribuição dos fiéis e empresários.
O próximo passo após a construção do memorial será ampliar a capela no local em que Albertina foi morta. Os ambientes deverão fomentar o turismo religioso na região.
 
Pavimentação da SC-407 segue em ritmo lento
A pavimentação asfáltica da Estrada de Albertina, como ficou conhecida o trecho de 7,5 quilômetros da SC-407 que liga o centro de São Martinho à comunidade de São Luís, em Imaruí, é a obra mais antiga em execução na Região Metropolitana de Tubarão.
 
Iniciou em novembro de 2010 e a expectativa era de que ficasse pronta até outubro de 2011, a partir de um investimento, à época, de R$ 8 milhões. Depois, outubro do ano passado… outubro deste ano e, agora, dezembro de 2013.
 
Quanto à obra custará até a finalização ninguém sabe. Não há informações que quanto foi dado em aditivo financeiro para a empresa A. Mendes, de Gravatal, que assina a execução do projeto de engenharia.
 
Apesar dos primeiros metros de capa asfáltica terem sido concluídos no mês passado, o que agradou a comunidade e renovou a esperança de ter um acesso decente à terra da beata Albertina Berkenbrock, foi que o ritmo voltou, mesmo que lento.
 
Em quase dois meses, somente um quilômetro de asfalto foi feito. Para atrasar ainda mais o cronograma, ainda existe um morador para ser indenizado. Habitantes de outras duas residências que precisam ser demolidas já foram pagos.
 
O asfaltamento deste trecho é parte importante para o desenvolvimento do turismo em todo o sul. A pequena comunidade interiorana onde nasceu a beata Albertina Berkenbrock é foco de peregrinações de milhares de fiéis todos os anos.
 
A pavimentação asfáltica da SC-407, a Estrada da Albertina, segue em ritmo lento. Um morador ainda precisa ser indenizado para dar continuidade ao trabalho
Fotos: Chênia Cenci/SDR-Braço do Norte/Notisul