Reação positiva e negativa do ser humano

Na vida, cada atitude ou ação criada gera uma reação com a mesma intensidade positiva ou negativa. A teoria comportamental diz que o indivíduo é um tomador de decisão baseado nas informações que recebe do ambiente onde vive. Um dos fatores que leva muita gente a este estágio normal ou anormal é o modelo multidisciplinar que tem tudo a ver com a variação ideológica de valores, seja de bens ou sensibilidade afetiva. Só pra se ter ideia, grande parte da riqueza do país fica nas mãos de apenas 20% da população, o restante é divida para os demais heróis sobreviventes.

Com certeza, uma partilha incoerente sob a óptica da intrínseca sociabilidade. Por motivo ignorado, nem todos são contemplados e acabam seguindo em direção incerta. Para qual destino, ninguém sabe exatamente. É fato que a explosão demográfica aliada à desigualdade social crônica, encadeia na triste e melancólica realidade da vida cotidiana. Não são todos os pedintes que andam na contramão da sociedade, a maioria quer, no mínimo, um espaço e oportunidade que lhes são de direito perante as leis divina e do homem, para poder viver em harmonia e ter um pouco de dignidade.

É bem verdade que a criatura humana vive hoje dias difíceis e turbulentos, bem característico de finais de ciclo em que os escolhidos têm que dar testemunhos constantes e perseverar em nome de Cristo para não caírem no desespero e no desalento. Todavia, o modo sistemático, comportamental e disciplinar pode desencadear manifestação divisível nas pessoas, como, por exemplo, as emoções básicas do prazer, tristeza, raiva e medo, todas elas têm uma enorme escala de variação, onde o prazer pode variar da satisfação ao êxtase, sendo que nesta escala estão incluídos o amor, a alegria, a tristeza pode variar do desapontamento ao desespero, o medo, da timidez ao terror, a raiva, do descontentamento ao ódio.

A brutalidade e selvageria desmedidas com violência gratuita campeiam em todos os cantos. Os bons costumes foram subvertidos, prega-se uma liberdade perigosa e descompromissada com a moral, a educação foi relegada a segundo plano, jovens entregam-se às drogas e à alienação, crescem cada vez mais ondas de violência e barbárie, praticam-se crimes hediondos em que não se respeita mais o sagrado direito da vida, enquanto as instituições num todo, que deveriam ser o ápice da moral para preservar os direitos, pelo contrário, estão mergulhadas no fundo da lama e são portadoras de terríveis deformidades de caráter que legislam em proveito próprio, em detrimento dos tristes, dos oprimidos, dos esquecidos, dos fracos e desvalidos, dos doentes, dos velhinhos sem recursos que padecem na penúria do sofrimento pela falta de remédio, de atendimento médico, por falta de alimentação adequada, enquanto os espertalhões inescrupulosos se locupletam com a miséria e o sofrimento dos excluídos e marginalizados da vida.

Os bolsões de mazela aumentam assustadoramente não somente nas metrópoles, mas também nas pequenas cidades aos olhos impiedosos de nossas pragmáticas autoridades. O interessante é que, neste círculo vicioso, há um elo muito estreito entre ricos e pobres, porém, de patrão e empregados. Nada mais do que isto. Mas o que diz a sociologia? A ciência que estuda o comportamento humano ainda não encontrou o ponto de equilíbrio do conjunto de pessoas e sua convivência. Entre teoria e prática, pasmem, há consenso e controvérsia. Então, cada um colherá exatamente o fruto que semeou e na colheita o joio será separado do trigo. Se o atual sistema econômico não mudar, certamente que, em breve, estaremos reféns da própria sorte. Lamentavelmente, o mundo ainda está restrito a poder e dinheiro, paradigma chocante para desespero de todos. Felizmente, são poucos, mas ainda existem os que nutrem sentimento espiritual e acreditam em um mundo menos desigual.