Qual seu espelho?

Embora muito se fale sobre auto aceitação nos dias de hoje, ainda vemos uma força muito grande imposta pela sociedade sobre quem somos e o que fazemos. É fato que somos cobrados diariamente (por nós ou por outrem) em como nos comportamos, nos alimentamos, cuidamos do nosso corpo, nos vestimos e por aí vai. 

A verdade é que todo mundo quer ser aceito, ninguém quer ser rejeitado, e isso gera uma ansiedade e preocupação capaz de tirar nossa paz e nos atingir emocionalmente. O resultado disso? Frustração, baixa autoestima, sentimento de incapacidade e reclusão. Sim, já tive muitos relatos de clientes que não saíam de casa porque não acreditavam estar adequadas o suficiente, se sentindo mau com a própria imagem, achando que nada do que tinham no armário representava quem elas são. 

Isso acontece por vários motivos, traumas na infância, cobranças por pessoas próximas, crenças impostas pela comunidade em que viveu, mas também pela própria mídia que insiste em usar nas campanhas mulheres com corpos que julgam “perfeito”. 

Isso está tão fixado na mente das pessoas que se torna quase impossível mudar o “mindset” delas. Parece que estamos patinando no mesmo lugar e gerando cada vez mais pessoas ansiosas e frustradas. Buscar uma imagem bacana vai muito além de ir para a academia, nutricionista, dermatologista… essas e outras devem ser buscadas visando a saúde e bem-estar, com equilíbrio e consciência. 

A melhor maneira  de se tornar autoconfiante com sua imagem é através do autoconhecimento sobre quem você é, como quer se sentir e como quer que o mundo te perceba, de dentro para fora, sem mascaras ou camuflagem, olhando com amor para dentro de si e revelando seu brilho, sua identidade, sua marca.

Para transcender é necessário se conhecer, se olhar no espelho, o seu espelho.

Qual é o seu espelho? O seu ou o do outro?