“Tudo será esclarecido no momento apropriado”, diz Edison da Autoelétrica, (MDB)

Lily Farias

Capivari de Baixo

Após tomar posse como vereador em Capivari de Baixo nesta quarta-feira (24),  Edison Cardoso Duarte, o Edison da Autoelétrica, (MDB), fará sua primeira sessão depois ser eleito em 2016. A Câmara de Capivari volta do recesso na segunda-feira (29) e Edson assume a cadeira do 1º suplente Dr. Cleberson. 

Edson inicia o ano com a promessa de botar em prática seus projetos de campanha e dar continuidade aos trabalhos que realizou em seu primeiro mandato em 2012.

“Volto com a certeza de que posso fazer o melhor pelos capivarienses. Entrei na política por gostar de ajudar o próximo e é isso que irei fazer”, diz o vereador.

Sobre as acusações na justiça, Edson deixa claro que “tudo será esclarecido no momento apropriado”. Quanto às manifestações para que o legislador não volte à Câmara, ele diz que as pessoas são livres para pensar e dizer o que quiserem.

“A manifestação é um direito do cidadão e ele pode e deve fazer o que acha que é certo”, comenta. 

Os candidatos eleitos Jean Corrêa Rodrigues (PSDB), Ismael Martins, o Mael, (PP) e Fernando Oliveira da Silva (PSB) também foram convocados para assumir na quarta-feira (24), mas não compareceram na Câmara. 

Nesta semana o  Tribunal de Justiça de Santa Catarina, em Florianópolis, concedeu ao legislador do MDB ordem para determinar a revogação da medida cautelar de suspensão do cargo de vereador.

Também foi concedido efeito extensivo aos demais parlamentares, nos termos do artigo 580 do Código de Processo Penal. O habeas corpus ingressado pelo advogado Acácio Marcel Marçal Sarda – defensor do vereador Edison – foi julgado e deferido a favor dos parlamentares pela Quarta Câmara Criminal, em Florianópolis.

Casa da Mãe Joana

Na operação, intitulada de Casa da Mãe Joana, foram apurados indícios de que os políticos exigiam, mensalmente, parte do salário dos seus assessores, ocupantes de cargo em comissão. Alguns desses servidores nem exerciam efetivamente trabalho na Câmara. Alguns até desenvolveriam atividades particulares no horário em que deveriam prestar serviço no poder legislativo de Capivari de Baixo.

Desde 2016, o MP sustenta que os envolvidos cometeram atos ilícitos como: associação criminosa, peculato, corrupção passiva, inserção de dados falsos em sistemas de informação e concussão. Os parlamentares tiveram denúncia criminal oferecida pela promotoria, aceita pela juíza Rachel Bressan Garcia Mateus. Além deles, oito servidores da Casa respondem pelo crime.