domingo, 12 maio , 2024
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Acidente na SC-438: Mulher grávida de seis meses morre

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Zahyra Mattar
Gravatal

Um acidente de grandes proporções mobilizou o município de Gravatal e a Polícia Militar Rodoviária Estadual (PMRv). Aproximadamente às 14 horas de ontem, o Ford Escort placas LZT-1246, de São Ludgero, e o Gol placas NAA-2430, de Rio Rufino, colidiram transversalmente no quilômetro 199 da SC-438, entre Termas do Gravatal e o centro da cidade.

O motorista do Escort, Eduardo Bittencourt Machado, 36 anos, morreu na hora. Junto com ele estavam Dione Luiz da Luz, 23 anos, e uma criança. Ambos tiveram lesões leves e passam bem. No outro carro, dirigido por Cristiano Nunes Roussenq, 20 anos, estavam ainda outros cinco ocupantes. Rosiléia Martins Felácio, 29 anos, grávida de seis meses, morreu ao dar entrada no setor de emergência do Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), em Tubarão. A criança em gestação não pôde ser salva a tempo.

Cintia Martins Felácio, 21 anos, seu filho de dois anos, Diego Lopes Cunha, 19 anos, a filha de Rosiléia, de apenas 1 ano e oito meses, também foram atendidos e levados para o HNSC, onde devem permanecer hoje. O motorista também teve ferimentos graves e está internado.

As causas do acidente ainda não foram apuradas pela PMRv de Gravatal, que atendeu a ocorrência. Sabe-se apenas que o Escort seguia de Braço do Norte para Gravatal e o Gol fazia o trajeto oposto.

Votação hoje pode render R$ 20 milhões a prefeitura

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Zahyra Mattar
Amanda Menger

Tubarão

O processo movido pelo município de Tubarão, e várias outras cidades catarinenses, relativo ao pagamento do Imposto Sobre Serviços (ISS) de empresas que atuam na área de arrendamento mercantil – atividade conhecida como leasing e bancos – pode ter o seu último capítulo hoje.

O Pleno do Tribunal de Justiça de Santa Catarina – maior instância judicial do estado – analisa a constitucionalidade desta cobrança por parte dos municípios e deve colher hoje os votos dos dez desembargadores que não votaram na última sessão, realizada na semana passada.

Dos 49 desembargadores, 39 já votaram. O placar foi apertado a favor dos municípios, 20 a 19. Uma outra votação foi realizada em março, quando foram ouvidos dez desembargadores, mas a sessão foi interrompida a pedido do desembargador Lédio Rosa de Andrade. “Pode ser que o presidente do Pleno nem chegue a ouvir os que faltam votar porque na sessão da semana passada ele deu a sessão como encerrada”, argumenta Lédio.

Se a decisão for favorável aos municípios, estimativas da Federação Catarinense de Municípios (Fecam) apontam que a incidência do ISS representaria uma receita de cerca de R$ 3 bilhões/ano aos 297 municípios. Somente para a prefeitura de Tubarão, a estimativa é que venham R$ 100 milhões.

Cerca de 20% deste valor já está “no gatilho”, basta que o Pleno do TJSC siga a mesma decisão já tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF): o leasing não é compra, mas um serviço prestado pelos bancos. No Tribunal de Justiça de Santa Catarina, o relator da matéria é o desembargador Vanderlei Rommer.

Esta ação que julga o mérito da questão é antiga. Para os bancos, o leasing é uma forma de financiamento que não gera imposto municipal – no caso do ISS – porque não se trata de um serviço. As prefeituras pensam exatamente o contrário.

“Você financia um carro através do leasing. O veículo somente será seu quando as prestações terminarem. Até então, é do banco, ele (o banco) está apenas te alugando o carro. E, se isso ocorre, gera imposto municipal, porque se trata de um serviço que o banco está oferecendo, e não uma compra”, exemplifica o secretário de comunicação da prefeitura de Tubarão, Ramires Linhares.

E é justamente isto que o Pleno julgará. A decisão, positiva ou não, servirá daqui para frente de base para o julgamento de ações deste tipo, que tramitam em instâncias menores, já que no âmbito federal a causa é favorável aos executivos municipais.

“A ditadura anestesiou o povo brasileiro”

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Amanda Menger
Tubarão

Notisul – Qual a expressão deve ser utilizada em referência ao início da ditadura militar no Brasil, revolução ou golpe?
Marilda Coan
– É um golpe. Revolução era o que o povo pretendia fazer. Nas décadas de 50 e 60, no Brasil, vinha desenvolvendo-se movimentos sociais em prol da mulher, da reforma agrária, de barateamento dos alimentos básicos, de estudantes que lutavam pela universidade pública. É, por isso, um golpe, porque o povo estava se revolucionando. E foi um momento em que os militares aproveitaram e, em nome da “ordem nacional”, tomaram o poder. É preciso entender como esse processo culminou no golpe.

Notisul – E como foi este processo?
Marilda Coan
– Depois da Segunda Guerra Mundial, gerou-se um mundo bipolar. De um lado, a Rússia, com as idéias socialistas; do outro os Estados Unidos, capitalista. Foi o período da guerra fria, que foi uma guerra intensa e que motivou conflitos reais entre outras nações. Gerou também a corrida espacial, por parte da Rússia e dos Estados Unidos. A disputa durou muito tempo, até 1989, que foi um ano considerado por alguns historiadores como sem fim. Até porque já havia um predomínio das idéias capitalistas sobre as socialistas. A ditadura militar na década de 60 e 70 não foi exclusividade do Brasil, ocorreu na América Latina toda: Chile, Argentina, Uruguai. E isso tudo foi motivado pela guerra fria e também pela Revolução Cubana, em 1959, realizada por Ernesto Che Guevara e os irmãos Raul e Fidel Castro. Cuba antes era domínio dos Estados Unidos. E isso gerou preocupação nos estadudinenses, que começaram a criar estratégias para manter a América Latina na sua área de influência e isso foi possível com o fortalecimento dos Exércitos nestes países. Era preciso frear o “temor vermelho”, o comunismo.

Notisul – Alguns historiadores afirmam que o golpe ocorreu no dia 1º de abril. Mas ainda é comum encontrar livros que citam o dia 31 de março. Por que esta diferença?
Marilda Coan
– O golpe concretizou-se no dia 1º de abril, mas, como esta data é conhecida como o dia da mentira, isso poderia abalar a legitimidade da ação dos militares. Por isso (risos), o dia 31 aparece nas bibliografias, todos os registros, tem essa data como a do início do regime militar. Poucos historiadores esclarecem esta confusão, que o golpe ocorreu no dia 1º de abril de 1964.

Notisul – Qual foi a maior atrocidade da ditadura militar? Foram as torturas?
Marilda Coan
– Eu considero que o pior deste período foi o cala-boca. O desenvolvimento da cidadania, os movimentos sociais foram paralisados, calados, e até hoje. E ainda temos outro fator, que é a política neoliberal, deixou o povo acanhado, apático. Claro que nós não podemos esquecer das famílias que perderam os seus filhos e que muitas, até hoje, não encontraram. Temos um grupo grande, entre 18 e 25 anos, formado por estudantes, que foram torturados e muitos morreram e desapareceram. Eu não saberia elencar o que seria pior, mas esse cala-boca, essa sociedade apática diante de tantos problemas é reflexo da ditadura. Basta ler os jornais. São denúncias do início ao fim, mas nós vemos o povo em um marasmo. A ditadura serviu como anestesia, porque as pessoas ficaram amedrontadas diante das prisões, exílios e torturas. A tortura deixava marcas não apenas em quem sofria, mas também nos familiares e nos amigos que participavam indiretamente.

Notisul – E como foi viver neste período? Como foi crescer, ser estudante, ainda mais de história, um curso que sempre teve fama de formar profissionais com forte senso crítico?
Marilda Coan
– Eu considero que é a mesma sensação que os estudantes do fim da década de 50 e início de 60 sentiram. Era a possibilidade de, por meio da universidade, ter acesso a idéias novas. Porque a universidade te faz pensar, abre portas, janelas. A universidade com disciplinas como sociologia, filosofia e a própria história contada em suas diversas versões mostra a possibilidade, um mundo diferente, que é possível lutar pela transformação. Eu estudei as minhas duas universidades no período da ditadura militar e também participei dos movimentos estudantis. E, aqui na região, nós tínhamos dificuldade em reunir as pessoas para discutir, acreditar nesta proposta de mudança. Eu tive um papel significativo neste movimento. Eu ia às salas, nos cursos considerados mais fechados, que eram os de cálculos, e fazia discursos. Víamos a possibilidade de uma sociedade melhor, de uma universidade melhor. Porque nós desenvolvemos o senso crítico em relação ao tipo de aula, de professor. Não aceitávamos tudo o que nos diziam. Fazíamos passeatas, abaixo-assinados. Nos reuníamos nos grêmios estudantis, que na maior parte da ditadura foram ilegais. A bandeira que defendíamos era de um mundo melhor, de uma universidade melhor e de dizer não às hipocrisias.

Notisul – Como era a Amurel neste período da ditadura? As pessoas tinham noção do que estava ocorrendo no Brasil?
Marilda Coan
– Poucas pessoas sabiam e tinham o verdadeiro significado do que foi este período. Até hoje, em sala de aula – nesta semana mesmo eu trabalhei este assunto com os alunos -, eu percebo que os alunos mais velhos não sabem qual é o sentido da ditadura. Alguns, ainda por influência de outras pessoas e informações, acreditam que a ditadura era algo bom e que deveria voltar. Isso porque todo mundo às 20 horas ia para casa, não tinha movimento de tipo nenhum. A maioria das pessoas da região não sabia o que estava ocorrendo. Embora alguns jovens, estudantes, foram torturados e mortos. Eu lembro de alguns, um rapaz de Braço do Norte, outro de Orleans que era estudante na USP. Algumas pessoas me contaram, em entrevistas, pesquisas, que foram presas, torturadas, por conhecerem outras pessoas, por participarem de sindicatos, por participarem de partidos que tinha na sigla a palavra socialista ou comunista. E aqui na região ainda tivemos a influência da igreja.

Notisul – Como era esta influência?
Marilda Coan
– Na cidade onde eu vivi, Orleans, o padre fazia todo dia 31 de março uma procissão e uma missa de agradecimento pela revolução não ter acontecido e dava graças aos militares por terem entrado no poder, o que evitou uma matança generalizada. Dito pela igreja o que o povo fez? Acreditou que realmente a entrada dos militares no poder evitou uma matança generalizada. Só que eles não sabiam que por detrás desta ditadura muitas pessoas eram torturadas, desapareciam e morriam.

Notisul – A ditadura enfatizava o uso da bandeira, o canto do hino nacional, as paradas militares. Isso pode ter influenciado o povo a não gostar de demonstrar o patriotismo?
Marilda Coan
– As pessoas passaram a repudiar a bandeira, o hino porque os militares usavam por exemplo, nos jogos de futebol. Os jogadores cantavam o hino em posição militar e as pessoas passaram a associar esse aparente amor à pátria a uma verdadeira negação. Porque, por trás da bandeira, do hino, estavam matando jovens, estudante que pensavam diferente dos militares. E isso criou uma antipatia. Antes, éramos obrigados a saber o hino e hoje reclamamos que os nossos alunos não conhecem a letra, e isso ocorreu porque foi feito um mau uso. Eu, como professora de história, acredito que os símbolos de uma nação, apesar de hoje não representarem mais a nação, fazem parte da identidade do grupo. Nós temos que questionar que o verde não é da mata, e sim da casa de Bragança (família dos reis portugueses), e o amarelo da casa da Áustria (família da primeira imperatriz do Brasil, Leopoldina, que casou com D. Pedro I), e não do ouro. A ditadura acabou prejudicando e criando essa confusão. A marcha dos desfiles de 7 de setembro também fez com que as pessoas criassem antipatia pelas paradas. Os alunos tinham que ensaiar a marcha, três, quatro meses antes. Por isso aquela cantiga: “Marcha soldado, cabeça de papel. Se não marchar direito vai preso quartel”. Ou seja, se você não fizer o que o regime queria iria preso, torturado e morto. Ainda vamos levar, creio, mais de 200 anos, para superar todas as influências da ditadura.

Noite sem médico na emergência do HNSC

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Marco Antonio Mendes
Tubarão

Quem procurou a emergência do Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Tubarão, na noite desta sexta-feira, ficou sem ser atendido. O médico-plantonista que ficaria das 19 horas de sexta às 7 deste sábado estava doente e não havia outro para substituí-lo.

A mãe de Carla da Silva Anacleto precisava ser atendida por causa da labirintite. Foi avisada que um médico só poderia consultá-la através do pronto-atendimento, a partir de uma consulta particular. “Se a pessoa chega mal aqui, morre porque não tem médico para atender”, reclamava Carla.

Segundo a vice-diretora do hospital, a Irmã Markelizia, as pessoas com problemas graves, de alguma maneira, seriam atendidas, mesmo que fossem pelo médico que atendia no setor particular.
Entretanto, a afirmação foi contestada por algumas pessoas. Inclusive, a informação era de que o Samu teria que levar os pacientes em estado grave para outro hospital, até mesmo para Criciúma.

“Não há médicos substitutos ou que ficariam em uma reserva para casos como este. Estamos procurando mais profissionais, mas não conseguimos encontrar. Quando vêem que a média é de 110 atendimentos por período, eles preferem não continuar”, justifica a diretora geral do HNSC.

Sabe o que os astros guardam para você hoje?

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Áries (21/03 a 19/04)
Você atravessa um período dinâmico, mas também inquietante. A agressividade é inimiga, confundida às vezes com o desejo de fazer valer a sua vontade.

Touro (20/04 a 20/05)
Você tem aprendido sobre a realidade espiritual da vida humana, taurino. Por meio das amizades, do contato com certos grupos ou mesmo de uma visão idealista, tem percebido a importância de se deixar enlevar por algo inspirado e criativo.

Gêmeos (21/05 a 21/06)
Sintonize-se com novos paradigmas, geminiano. Não é hora de pensar como antes, mas sim de renovar a mente. Isso contribuirá para se afinar com certas pessoas e grupos, com os quais tem algo de grande importância a empreender.

Câncer (22/06 a 22/07)
Paciência é necessária para conter impulsos que poderiam prejudicar o trabalho ou os relacionamentos. Utilize a energia aguerrida do atual momento para cultivar novos pensamentos.

Leão (23/07 a 22/08)
Pensar e agir, ordem natural que às vezes é subvertida pela ansiedade. Momento oportuno para novos estudos, conhecimentos, contatos ou viagens que ampliem a sua forma de ver o mundo e a si mesmo.

Virgem (23/08 a 22/09)
Não há mais sentido em pensar como antes. Pois as coisas mudaram e você mudou. A resistência às mudanças só torna as coisas mais difíceis. Pois tudo agora parece chamar à transformação e ela começa pela mente.

Libra (23/09 a 22/10)
A sensação de que não está com o controle da situação em suas mãos deve estimulá-lo a compreender que forças maiores estão em jogo. Logo terá mais assertividade para agir de acordo com o que pensa e deseja.

Escorpião (23/10 a 21/11)
Redimensionar a sua relação com o próprio poder e autoridade é o desafio escorpiano. Implica em compreender o que pode ser feito a nível pessoal e profissional e colocar mãos à obra.

Sagitário (22/11 a 21/12)
O aspecto astrológico entre Júpiter, regente sagitariano, e Urano indica oportunidade de inovação, mudança e libertação. Mas para isso é preciso a ousadia dos corajosos e a auto-permissão.

Capricórnio (22/12 a 19/01)
Aprimore conhecimentos, capricorniano, eles são importantes para o futuro desenvolvimento profissional. Mas cuidado com a tendência a se criticar em demasia, ou valorizar apenas os defeitos e esquecer de suas inúmeras qualidades.

Aquário (20/01 a 18/02)
A forma como você encara o dinheiro e os valores pessoais tem se modificado ao longo dos últimos anos e chega agora a um momento interessante.

Peixes (19/02 a 20/03)
Urano em seu signo aspecta o planeta Júpiter indicando inovação e mudanças positiva. O que favorece essa indicação positiva é a descoberta de novas coisas ao seu próprio respeito.

A propósito do dia Mundial da Saúde

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“Obrigado Deus pelos homens não poderem voar para deixar lixo no céu, como deixam na terra”. (Henry Thoureau, pensador – século XIX).
Transcorre na próxima segunda-feira, 7 de abril, o Dia Mundial da Saúde, efeméride promovida pela Organização Mundial de Saúde.

Em 2008, a OMS escolheu como tema de sua campanha anual “Protegendo a Saúde Frente às Mudanças Climáticas”.
As mudanças climáticas são, na realidade, uma das grandes preocupações de toda a humanidade, na atualidade.

Diminuição da camada de ozônio, aquecimento global, poluição do ar e efeito estufa, poluição da água e depleção da flora submarina, a ocorrência do El nino e de “Smog” são alguns dos problemas que já afligem os humanos deste planeta azul.

Muito pouco pode fazer o homem, como indivíduo, para combater ou se prevenir contra estes fenômenos climáticos que já ameaçam a sua existência.
Os buracos na camada de ozônio, que já são dois, um sobre cada pólo, deixam passar um excesso de raios ultravioletas que, sabe-se, são causadores de câncer de pele e catarata. Deveríamos então usar permanentemente óculos escuros? Poderíamos somente sair à noite?

Ou deveriam todos os países banir o uso do Gás CFC usado em equipamentos refrigeração e como propelente de aerossóis? Usam-se ainda os HCFCs , que “causam uma depleção menor” da camada!!!
Quanto ao aquecimento global, este ocorre pela poluição do ar por gases como dióxido de carbono, metano, óxido nitroso, que todos produzimos dirigindo automóveis, produzindo queimadas, usando carvão para aquecimento ou na indústria.

Estes gases produzem uma espécie de camada isolante na atmosfera, principalmente sobre grandes centros urbanos, não permitindo a dissipação do calor. É o chamado efeito estufa.
Recentemente, descobriu-se que os gases expelidos pelo gado também “esburacam” a camada de ozônio.
Neste contexto, o problema mais antigo é o chamado Smog, que, em Londres, já ocorre desde o século 19. Trata-se da formação de compostos gasosos venenosos no ar ambiente, também gerados pela atividade do homem, que afetam o sistema respiratório das pessoas, o que causou, em sua mais grave ocorrência, em 1952, três mil mortes.

Como nos proteger? Não há como. Somente com o uso de combustíveis alternativos e eliminação das indústrias de chaminés poderíamos atenuar o problema. Devemos sacrificar os nossos rebanhos ou dar-lhes anti-flatulentos?
Quanto ao descongelamento gradual dos pólos, e conseqüente aumento do nível dos oceanos e invasão das praias pelo mar: deveríamos ir morar somente nos altiplanos?

Como se vê, a medicina moderna pouco pode fazer como prevenção e aos médicos só resta esperar, na porta dos hospitais, pelas vítimas das calamidades descritas.
O alerta já foi dado.
Henry Thoureau, em 1842, jamais poderia imaginar a ocorrência de tais cataclismos 166 anos depois.

Dilma: “Vazamento é crime”

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Brasília (DF)

A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, classificou como criminoso o vazamento do dossiê com informações dos gastos sigilosos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, da ex-primeira-dama Ruth Cardoso e de ex-ministros da gestão tucana. Ela admitiu ainda que o Planalto suspeita da possibilidade de os computadores da Casa Civil terem sofrido uma invasão. “Quem é que colocou, que pegou, que chupou elementos do nosso banco de dados e manipulou? Foi feito aqui dentro? Nós vamos investigar isto. O crime está em pegar e vazar, mas não porque ali tem alguma coisa estarrecedora”, brandou Dilma.

Ela anunciou ainda duas medidas: a audoria dos computadores usados na Casa Civil e uma avaliação sobre a necessidade de colocar a Polícia Federal para investigar o vazamento. “Verei com o ministro da justiça (Tarso Genro) a questão. Vou reiterar que o crime reside no vazamento. Esse governo não vazou, não difundiu, não publicou informações confidenciais. Nem tampouco essas informações que não são nada confidenciais”, afirmou.

Dilma disse ainda que o governo não teria nenhum interesse em vazar essas informações, pois parte delas não seriam confidenciais. “Elas (as informações) não são confidenciais porque nasceram não confidenciais. As informações estariam todas no Portal da Transparência. Vamos chantagear com o que, com o público e notório?”, questionou ela.

A ministra suspeita ainda que parece haver uma “tentativa de dolo”. “Teve senador da oposição que teve acesso. Foi insinuado que havia conhecimento de um deputado da situação. Este até agora não apareceu. Queremos uma avaliação bem clara de tudo o que tem nos computadores que estavam sendo usados no processo, seja no nosso período (do governo Lula) seja no período anterior (da gestão FHC)”.

Sem citar os partidos de oposição, Dilma insinuou que há adversários do governo por trás desse vazamento. “A quem interessa forjar falsos crimes? Aos incomodados com a situação positiva do país, com o aumento da distribuição de renda. Tem uma direção certa. Endereçada a mim. Tem uma tentativa de atribuir à Casa Civil responsabilidade. Pelo o quê? Por um suposto dossiê”, suspeita.

São Ludgero: Secretária deixa o cargo e faz balanço do trabalho

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Bertoldo Weber
São Ludgero

A secretária de saúde e promoção social da prefeitura de São Ludgero, Nilva Pickler Schlickmann (PMDB), deixou o cargo ontem devido ao prazo determinado pela justiça eleitoral para que os interessados a concorrer no pleito de outubro deste ano descompatibilizem-se de função pública que eventualmente ocupem. A partir de segunda-feira, o lugar será ocupado pela enfermeira Janete Ida Felippe Pavanate.

Segundo Nilva, o principal trabalho desenvolvido frente à pasta foi o de prevenção. “Conseguimos um grande avanço em termos de qualidade de vida e de longevidade para a população de São Ludgero. Já não se pensa mais a saúde unicamente como um sistema destinado a tratar dos doentes, mas sim como um instrumento de evitar e controlar as doenças”, define Nilva.

O investimento na qualificação profissional, em equipamentos, ambulância e veículos também é salientado pela ex-secretária. “O principal foi trabalhar na melhoria da qualidade de vida da população. Seja através do programa Saúde em Ação nas comunidades, dos grupos de gestantes, diabéticos e hipertensos, do acompanhamento feito pelos agentes do PSF. Foi um trabalho intenso, com resultados muito positivos”, considera.

Originalmente uma profissional da educação, Nilva confessa que assumir a pasta da saúde foi um desafio e também uma das experiências mais gratificantes de sua vida. “Sempre estive preparada e aberta a novos conhecimentos e a superar obstáculos. Assumir a pasta da saúde foi marcante. Não só pela imensa responsabilidade que isto representa, mas pela oportunidade de conhecer as necessidades das pessoas e de poder ajudá-las. A saúde é uma das áreas da administração pública que melhor permite esse contato. Isto me fez crescer como profissional e como pessoa e, sem dúvida, contribuirá para o meu desempenho como vereadora”, avalia.

O prefeito Ademir Gesing (PMDB), o Gogo, elogia o trabalho desenvolvido por Nilva frente à pasta da saúde e garante que Janete seguirá o mesmo caminho. “Será a primeira vez na história do município que um profissional de carreira da saúde ocupará o cargo de secretário”, observa.

Venda de Bebê: Polícia não encontra provas

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Wagner da Silva
São Ludgero

A Polícia Civil de Braço do Norte entregou na tarde desta sexta-feira, ao Ministério Público da comarca, o inquérito sobre a suspeita de comercialização de um recém-nascido em São Ludgero. A conclusão foi que, após a investigação, nenhuma informação referente ao caso foi encontrada e nada pôde ser provado. O caso chocou a população da pacata cidade.

A polícia interrogou os pais da criança, os supostos compradores e a pessoa acusada de intermediar a venda. Em nenhum dos interrogatórios foi provada a situação. Também nenhum recibo ou dinheiro, que poderia ser uma prova que caracterizaria a venda, foi localizado. Segundo a polícia, a única situação irregular foi a de uma adoção sem processo oficial.

Segundo informações colhidas na Delegacia de Polícia Civil, os pais biológicos já possuem outros filhos e achavam que não conseguiriam manter a família com mais uma boca para alimentar. E é neste momento que entra em cena o intermediário e a suposta família que queria, neste caso, adotar a criança e não comprá-la.

Como a adoção não passou por nenhum processo, é considerada ilegal e não poderia ser efetuada. O recém-nascido está em um abrigo para menores, em poder da justiça, e permanecerá no local até que haja uma decisão judicial definitiva sobre o assunto. O caso, agora nas “mãos” do Ministério Público, será avaliado e poderá receber novos rumos.

Em Tubarão: Criminoso mais procurado do sul do país é recapturado

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Zahyra Mattar
Tubarão

O assaltante mais procurado do sul do país, Cláudio Adriano Ribeiro, 40 anos, o Papagaio, foi preso no início da tarde desta sexta-feira, em Tubarão. Ele estava foragido desde o dia 20 de outubro do ano passado, quando conseguiu escapar da Penitenciária Estadual do Jacuí (PEJ), em Charqueadas, no Rio Grande do Sul. Papagaio é conhecido por sua alta periculosidade, assaltos bem organizados e armados a carros-forte e agências bancárias, além da grande capacidade de arquitetar fugas “impossíveis”.

O foragido foi preso por policiais da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), de Florianópolis, quando saía do Posto Ipirangão, às margens da BR-101, em Tubarão. A sua esposa, Carlize Forest Favero da Silva, 39 anos, e uma outra mulher que não teve o nome divulgado pela polícia também foram detidas. Todos foram transferidos para a sede da Deic, na capital, ainda na tarde de sexta.

Segundo o delegado Juarez Medeiros, sub-diretor da Deic, o assaltante dirigia um carro clonado (havia um registro de furto feito em Porto Alegre, no dia 7 de fevereiro deste ano) e usava documentos falsificados. Ele seguiria para Criciúma, onde estava escondido. O assaltante era monitorado há pelo menos dois meses pela Polícia Civil de Ministério Público do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Ele confirmou aos policiais que fugiu devido a ameaças de morte e não queria ser pego no Rio Grande do Sul.

Um outro veículo, de propriedade de Carlize, que é gerente de um posto de combustíveis em Içara, na região carbonífera, também foi apreendido. Dentro do carro, foi encontrada uma mala com três balas clava, chave de fenda, carregador de rádio, algemas de plástico e 20 cartuchos de munição ponto 380, todas carregadas com 30 projéteis cada. Papagaio é suspeito de praticar assaltos à mão armada em Balneário Camboriú, Itajaí, Porto Alegre e Curitiba no período em que esteve foragido.

Papagaio ficará detido na carceragem da Deic, inclusive por sua alta periculosidade. A polícia tem receio que ele incite fugas ou rebeliões se for colocado com outros presos em penitenciárias. Ele será autuado, a princípio, pelos crimes de furto e falsidade ideológica. A sua esposa também deverá responder pelos pertences encontrados, mas não se sabe se ficará presa.

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