Vitória da intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro

Júlio César Cardoso
Bacharel em Direito e servidor federal aposentado Balneário Camboriú-SC

A oposição foi derrotada na Câmara Federal, de forma acachapante, por 340 votos a favor e 72 contra, chancelando a intervenção na segurança pública do RJ. Agora, nesta terça-feira (20), o Senado confirmou a intervenção.

PT, PC do B e Psol são três siglas partidárias mequetrefes, que só querem ver o circo pegar fogo. Mesmo diante de uma situação realística da insegurança pública no Rio de Janeiro, ainda assim os partidos  preferem  a picuinha e a politicagem rasteira para contrariar o governo federal, o qual, independente de sua ideologia, apenas fez cumprir a Constituição a uma situação incontestável por que passa o Estado do Rio de Janeiro.

Os deputados  Alessandro Molon, Benedita da Silva, Celso Pansera, Chico Alencar,  Glauber Braga, Jandira Feghali, Jean Wyllys,  Luiz Sérgio e  o suplente Wadih  Damous deveriam ter mais responsabilidade, principalmente com  seu Estado, em vez de engrossar o coro da rebeldia ao governo federal. Pois há momentos na vida  que se devem esquecer as animosidades políticas para de forma solidária reunir forças e ideias para enfrentar questões cruciais, por exemplo,  como as referentes à segurança de  ir e vir de uma população.

É evidente que “agente não tem de estar sempre de acordo com a maioria”, como se manifestou Chico Alencar,  mesmo porque as pessoas  racionais devem saber distinguir o joio do trigo.
Mas é inaceitável que, diante da real situação da insegurança pública no RJ, suplicada solução pela grande maioria de sua população, venham Chico Alencar, Humberto Costa, Lindbergh Farias e outros insensatos  políticos  usar o subterrâneo da politica para tentar impedir que o povo carioca ou fluminense possa respirar um pingo de segurança em seu direito de ir e vir.

É mais que natural  que os políticos  contrários à intervenção  sejam penalizados eleitoralmente na disputa  pelo governo do Rio, bem como nas demais eleições em todo o país. O Brasil não pode ter cor partidária. Os políticos devem respeitar as necessidades dos Estados e da população.