Semana da Mulher: Pilar da família e âncora da sociedade

Capivari de Baixo/Tubarão

Jailson Vieira

Neste domingo (8), é comemorado o Dia Internacional da Mulher. Inúmeras delas que tive o prazer de conhecer, conviver e manter contato têm ‘aquela mania estranha de ter fé na vida’. É algum defeito? Jamais. Tenho certeza que não só a mim, mas elas inspiram tantos e tantos homens, e tantas outras mulheres por aí…

São várias Margaridas, Marias, Ednas, Gislaines, Tainás, Marianas, Alices, Anetes, Karinas, Inessas, Jeniffers, Dayenes, Julianas, Elsies, Karens, Kellens, Carolinas, Lisyês, Elaines, Glaucias, Nathalys, Lilianes, Emanuelas, Adrianas, Keilas, Silvanas, Simones, Silvias, Gabrielas, Terezinhas, Beatrizes, Mirians, Fernandas, Louizis, Andreas, Joanas. Uma infinidade de mulheres fortes que são coerentes com o que dizem e pensam, encantadoras e que cabem como uma luva na canção ‘Você é linda’, interpretada por Caetano Veloso.

Há comentários que não existe nada como a inteligência de uma mulher segura, e em se tratando desta característica, usarei como exemplo a imponente Ivete Vargas, a Ive, de Capivari de Baixo. Sabe aquela mulher confiante e que já passou por inúmeros obstáculos e não se assusta por qualquer medo? É ela!

Conheci Ivete no dia 1ª de janeiro de 2013. Sim eu gravo datas, principalmente quando algo ou alguém é interessante. Uma das minhas características é ser observador e, deste então, posso afirmar que Ivete sabe ser elegante nas palavras e atitudes, sabe seduzir com classe. É aquela mulher que não se contenta com pessoas e mentes pequenas ou preconceitos vazios, ou melhor, não se contenta com nenhum preconceito. Em tempos de desilusões gigantescas com pessoas que percebi serem pequenas, mesquinhas, preconceituosas, a Ive é aquela mulher gigante, apaixonante e fascinante. Vejo-a como aquele tipo de ser humano que sabe exatamente o caminho a seguir para alcançar os seus sonhos, que, posteriormente, trarão sucesso e felicidade. Ela é aquela que trabalha duro e por mais que os percalços da vida possam surgir, sabe que é capaz de obter tudo aquilo que se propõe.

Ela é daquela geração de mulheres livres que encanta… do tipo: vou lutar pelos meus, pelos seus e pelos nossos ideais. Vai dizer, homem de bom-senso, que não é ‘massa’ ver uma mulher desse jeito? Que não se conforma com pouco, ela quer muito! Ivete sabe lidar com todo o tipo de situação, errando ou não, sem perder a sua companheira: aquela estranha mania de ter fé na vida. Sabe o que também me encanta e a cada dia me faz apaixonar na Ivete e nas mulheres que têm as características dessa bela donzela, é que ela ama, ela luta… E como luta. Ela corre atrás, ela busca, ela não se deixa abater. É incansável. Ah, tenho certeza que de vez em quando ela sente raiva também, principalmente com as injustiças apresentadas pelo outro. Esse sentimento a faz crescer, já o ódio não existe em suas ações e nem em seu vocabulário, porque ele pode diminuí-la e mais uma vez, a mulher de sua categoria é gigante. Outra coisa, nestes anos todos, em nenhum momento vi, li e senti ela usando da ‘fé’ como projeto ou situação de poder. Vocês entenderam o que quis dizer. Ela não é assim. Infelizmente, tem-se visto muitas pessoas hoje em dia desta maneira.

Mulheres, mesmo que o ‘novo’ tempo tenha se apresentado ‘estranho’, lute: vocês ainda não possuem os mesmos direitos que o homem. Lamentável. Muitos querem que vocês acreditem que sim, mas não é verdade. Basta ver que em alguns lugares, o sexo ‘frágil’ não possui o mesmo salário do que aqueles que não ‘engravidam’. E por favor, nessa situação de direitos e igualdades, não me venham com o ‘quase’, porque o ‘quase’ não é lá! Ainda há muito o que se conquistar. Se respeitem entre si, se valorizem, ajudem-se e não critiquem a outra. Não é um ‘shortinho’ da ‘Anita’, por exemplo, que faz o teu caráter, o corpo é seu, as regras são suas. Não é porque nós, homens, ‘andamos’ por aí sem camisa, que somos tratados como vulneráveis. Por que a mulher com roupa curta tem que estar disponível e ser considerada como vulnerável? Não colabore em nenhum momento com a política do machismo. Respeito é bom e todos gostamos, não importa o gênero.

Ah, por fim, seja firme ‘Não é Não’. Denuncie. Faça o que você quiser, lute para conquistar aquilo que lhe faça bem e não prejudique nunca o coleguinha, principalmente a coleguinha. Ninguém tem que ‘achar’ nada. O que te faz bem e te faz crescer você é quem deve saber. Nas baladas da vida: beije, dance, vá até o chão com funk, sertanejo, samba, pagode, axé e até mesmo MPB. Ainda nas baladas da vida, não julgue esta ou aquela que está com o homem, porque ele paga bebidas caras e afins. Muitos homens também ficam com mulheres porque elas são ‘gostosas’ e para mostrar para os amigos, é aquele bibelô do mesmo jeito.

Neste Dia das Mulheres, permaneçam lutando, sejam mais solidárias, donas de si e empoderadas. Nada é mais lindo que uma mulher jovem, de meia-idade ou experiente caminhando com ritmo próprio pela vida, num estágio maravilhoso da curva de autoconhecimento. É atraente encontrar com uma mulher dona de si, que não deve nada a ninguém, e nem a si mesma. Que só vai onde quer, quando quer, e quando vai, mergulha fundo. Feliz Dia Internacional da Mulher!