O que a ponte tem a ver com a eleição 2012

 

Devido aos diferentes comentários sobre a questão da liberação da ordem de serviço para a obra da ponte de Cabeçuda, decidi escrever algo, que vai mais além desta questão, mas que eu gostaria de dizer sobre a política daqui. Não vejo solução futura para os problemas que achamos errados na sociedade de hoje, se não colaborarmos para isso. Isto é, para atingirmos os “trilhões” de reais historicamente mal usados em nosso país, que tanto condenamos, é preciso ter consciência e atitude ainda nos centavos. Generalizando, reclamamos sentados no conforto de nossos sofás ou, no máximo, agora, via rede social, mas não dedicamos nenhum tempo para realmente fazer algo, mesmo que pequeno, mas que lá na frente poderá se tornar algo grandioso. 
 
Na verdade, poucoso fazem… Não adianta, por exemplo, ser um postulante a político ou se considerar uma renovação e fazer o que todos fazem. Falar mal de uma entidade, usando o alicerce de outra. Condenar uma prefeitura e esquecer que o governo que apeia também não faz ou não fez algo corretamente. Só está sendo semeado um perfil de político que já conhecemos. 
 
Mas qual a solução? O que tem sido feito para mudar? Nada adianta falar se não contribuir de fato ajudando ou trazendo a solução. Do contrário, fica quieto! “Falar é fácil, difícil é fazer o que faço!”. Este provérbio, a meu ver, deveria nortear as eleições de 2012. Onde quero chegar? Se há um descontentamento, olhe à sua volta e note quem são as pessoas que vêm dedicando seu tempo a fazerem algo socialmente. Acredito que alguém que já vem contribuindo possa continuar ou até melhorar isso tendo a “caneta” nas mãos. 
 
Se a escolha novamente não der certo, não muda nada, afinal, não reclamamos do que já temos? Agora, há a possibilidade de dar certo! O que não pode é reclamarmos e mantermos nossa conduta de voto, onde sempre colocamos os mesmos “lá”. A chance que Laguna tem em 2012 é ímpar. De uma forma ou de outra, teremos um prefeito(a) que nunca esteve lá. Na questão dos vereadores, a tendência ainda é melhor, onde pelo menos 11 pessoas novas estarão legislando ao nosso favor. 
 
Então, erre para acertar e não para continuar errando e, repito, avalie seu voto e dê o crédito à esperança de que “dias melhores virão”. Quanto à ponte, em um universo em que muitos falam e poucos agem, qualquer coisa que a gente ganhe ou receba, mesmo que seja atrasado e de direito nosso, na minha opinião é bem-vinda, pois os méritos não são e nunca serão de um governo, mas da cidade, da região e da nossa gente.