Não há previsão de início

O encontro ocorreu em Criciúma com a participação de empresários de toda a região sul  -  Foto:Mylene Salgado/SDR/Divulgação/Notisul
O encontro ocorreu em Criciúma com a participação de empresários de toda a região sul - Foto:Mylene Salgado/SDR/Divulgação/Notisul
Eduardo Zabot
Criciúma
 
Empresários e lideranças políticas estiveram reunidas ontem na sede da Associação Empresarial de Criciúma (Acic) para conhecer o projeto básico da Ferrovia Litorânea. Segundo o secretário regional da secretaria de desenvolvimento em Tubarão, Estêner Soratto Júnior, a ferrovia será dividida em dois lotes. “Terá o lote 1, com 128 quilômetros entre Imbituba e Tijucas, e o lote 2, com 119 quilômetros entre Tijucas e Araquari”, explica.
 
Em Araquari haverá uma ligação com a ferrovia nacional. O projeto do lote 1 é feito pelas empresas Magna/Astep, Mogli Carlos Veiga, já o lote 2 é planejado pela Vega e Prosul. Atualmente, Santa Catarina possui cerca de 980 quilômetros de ferrovias, operados pela Ferrovia Tereza Cristina (FTC) e pela América Latina Logística (ALL).
 
Para o presidente da Acic, Olvacir Bez Fontana, a malha ferroviária irá impulsionar o desenvolvimento no sul e baratear o escoamento dos produtos da região. “Precisamos agilizar o tempo perdido. Estamos preocupados, pois o sul está isolado, os recursos não chegam para nós. Ainda somos deficientes pelo porto, aeroporto, ferrovia e BR-101. É preciso interligar toda esta infraestrutura”, pontua. 
 
O valor da obra e prazo para abertura de licitações ainda não foram divulgados, conforme os técnicos, esta é uma etapa que será realizada após a conclusão dos projetos base e executivo, porém, eles acreditam que após a obra licitada, a execução tem deverá durar quatro anos.