Meninas continuam na fila de espera

Alice (esquerda), 7 anos, e Bia (direita), 3 anos, não perdem a esperança de encontrar um doador de medula compatível. Você pode ajudá-las!
Alice (esquerda), 7 anos, e Bia (direita), 3 anos, não perdem a esperança de encontrar um doador de medula compatível. Você pode ajudá-las!

 

Angelica Brunatto
Tubarão
 
Salvar vidas é uma dádiva. Ter a vida salva é ter as preces atendidas. Centenas de pessoas do mundo todo dividem estas ‘missões’ na busca pelo ser ou encontrar alguém compatível para um transplante de medula. Mas esta missão é difícil, extremamente difícil. Na região, duas meninas estão na fila para receber a boa notícia, as pequenas Alice Siqueira Martins, de Laguna, e Beatriz Demétrio Oliveira, de Tubarão.
 
A pequena Alice já está, inclusive, com o nome inserido no banco de dados internacional. “Não encontramos ninguém compatível no Brasil”, revela a mãe, Renata Siqueira Martins. A menina de 7 anos realiza tratamento contra uma leucemia LLA tipo BB. A doença foi descoberta aos 2 anos. E, infelizmente, não há mais suporte químico para cura-lá. Ela necessita de um transplante de medula óssea. 
 
Já Beatriz, hoje com 3 anos, foi diagnostica com talassemia major aos oito meses. A doença é um tipo de anemia muito profunda que atinge o baço, fígado e coração e somente pode ser curada com um transplante de medula. “Ainda não surgiu nenhum doador. Continuamos pedindo apoio para a população”, pede a mãe da pequena Bia, Daniela Alevez Demétrio.
 
O baço de Bia já parou de funcionar, porém, não foi retirado porque existe uma inflamação ao redor do fígado, que já começou a ficar comprometido. O sonho da pequena é poder ir à escola. Todos na família já fizeram as doações, porém, ninguém pode ajudá-la.
 
Como ajudar Bia e Alice
Quem sabe você possa ser o doador de medula para estas lindas meninas! O teste para saber se é compatível é simples e indolor, apenas são coletados 5ml de sangue. Em caso de compatibilidade, o próprio Hemosc entra em contato para convidar à boa ação.
Os riscos para o doador de medula são poucos, relacionados à anestesia. Todos os testes são feitos antecipadamente e tudo é muito confiável. Não existe custo algum, tudo é bancado pelo sistema público de saúde.
O procedimento é simples e a recuperação instantânea. Não é necessário internação. É retirada do doador a quantidade de medula óssea necessária (menos de 15%). Dentro de poucas semanas, o próprio organismo repõe o que foi removido.
Na região, quem puder e tiver disponibilidade em ajudar pode efetuar o teste no Hemosc em Criciúma ou na unidade de coleta em Tubarão. Na Cidade Azul, fica na rua Santos Dumontt, no centro da cidade (é a rua lateral da sede da Celesc). O telefone para tirar qualquer dúvida é o 3621-2405. A unidade funciona das 7h30min às 12h30min.