Julgamento de empresária de Tubarão pode resultar em 17 anos de prisão

Foto: Supremo Tribunal Federal ( STF ) - Divulgação: Notisul Digital

O julgamento de C.M, empresária de Tubarão, Santa Catarina, teve início em 1º de março e pode culminar em uma condenação de 17 anos de prisão devido à sua suposta participação nos incidentes de 8 de janeiro em Brasília. A decisão inicial, proposta pelo ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), considera a empresária responsável por múltiplos delitos.

Suposta participação nos incidentes

Empresaria C.M, mãe de duas crianças, enfrenta o risco de encarceramento em regime fechado. Embora tenha sido liberada durante os incidentes por ser a principal cuidadora de seus filhos, o julgamento, que está previsto para concluir no dia 8 de março, depende ainda da decisão dos demais ministros do STF.

Alegações e evidências

Segundo o relato de Moraes, a detenção de Empresaria ocorreu em flagrante no Palácio do Planalto. Análises do celular da acusada teriam revelado evidências de sua participação ativa nas manifestações, incluindo imagens dela nos locais dos incidentes. A investigação também sugere um envolvimento financeiro de C.M nos eventos, baseando-se em seu extrato bancário.

Argumentos da defesa

Por outro lado, a defesa da Empresaria C.M argumenta que não existem provas conclusivas de sua participação nos crimes mencionados pelo STF. Alega-se que sua presença nos protestos tinha caráter pacífico e desprovido de intenções de vandalismo. Além disso, destaca-se a importância da figura materna de C.M para seus filhos, fator considerado em sua liberação temporária.