A Arábia Saudita confirmou neste domingo (7) a detenção e reclusão de 11 príncipes sauditas por se manifestarem em frente ao Palácio Real Al Yamama, em Riad, em defesa dos seus privilégios, informou o procurador-geral, Saud al Moyeb.
Segundo a fonte, citada pela agência oficial de notícias saudita, “SPA”, os príncipes reconheceram “seu erro e sua má atitude”, mas se recusaram a deixar o palácio durante seus protestos, e por isso foi emitida uma ordem de prisão.
Os membros da família real permanecerão detidos à espera de um julgamento, segundo a “SPA”.
O procurador esclareceu que “todos (os cidadãos) são iguais perante a lei” e que “qualquer pessoa que não respeitar as ordens e instruções será julgada, seja quem for”.
Os príncipes exigiam o cancelamento de um decreto real, que ainda não foi publicado oficialmente, por meio do qual o governo deixará de pagar as contas de eletricidade e água dos príncipes.
Além disso, pediam uma compensação financeira a um dos príncipes por um julgamento em que foi condenado.
No dia 5 de novembro do ano passado, o governo saudita deteve 11 príncipes e 38 políticos, entre eles quatro ministros, acusados de corrupção.