Transportes: A pressa que provoca acidentes

Carolina Carradore
Tubarão

Quem depende de transporte coletivo em Tubarão tem que redobrar o cuidado. Caso contrário a viagem pode transformar-se em dor de cabeça. Foi o que ocorreu com a fiscal de loja Renata da Rosa Gonçalves, 23 anos. Ela rompeu o ligamento do punho direto depois que a porta do ônibus fechou em seu no braço.

Renata mora no fim da rua Laguna, no bairro Oficinas, e voltava de mais um dia de trabalho. Ao sair do coletivo, posicionou as duas mãos na lateral para descer as escadas. Nesse momento, o motorista fechou as portas e arrancou o veículo, com o braço da passageira ficou preso.

“Não deu tempo de nada. Eu ainda descia os degraus quando senti aquele peso. Dei um berro, ele parou o ônibus, me pediu desculpas e foi embora”. Com muita dor, Renata foi ao hospital sozinha. Agora, terá que ficar no mínimo 15 dias com o braço engessado e afastada do trabalho. “Já gastei com remédios, sinto muitas dores e não consigo mexer meus dedos”, lamenta a fiscal de loja.

Fiscalização
A empresa do ônibus que transportava Renata no dia do acidente soube do fato pelo Notisul. Por meio da assessoria, informou que, nesses casos, o passageiro deve registrar um Boletim de Ocorrência e encaminhar o documento à sede da empresa para que o seguro pague a despesa hospitalar.