Saúde das crianças: Estado tem queda na cobertura vacinal

#Pracegover Foto: Na imagem um profissional aplica vacina em uma criança com aproximadamente 1 ano
#Pracegover Foto: Na imagem um profissional aplica vacina em uma criança com aproximadamente 1 ano

A cobertura vacinal obrigatória para crianças caiu de forma considerável em Santa Catarina. As informações são dos últimos cinco anos, de acordo com o Ministério da Saúde. Pais ou responsáveis deixaram de levar os menores para tomar doses de BGC (tuberculose), pentavalente, rotavírus humano, pneumonia, poliomielite, meningite, hepatite A, tríplice viral, tetra viral e febre amarela.

No entanto, a febre amarela, foi inserida no calendário de vacinação recentemente. De acordo com especialista da área da medicina, é necessário que as crianças tomem todas as vacinas. Deixar de imunizar poderá acarretar em perigos para a saúde.

O médico infectologista Nixon Batista, pontua que a família que decide não vacinar o filho está expondo a criança a não ter imunidade. “Sem imunidade para os agentes como: tétano, poliomielite, sarampo e tantos outros. A criança ao ter contato com o vírus ou com a cepa eventualmente vai adquirir a doença. Assim, ela pode adoecer, ficar com sequelas, proliferar a doença ou morrer. É uma decisão considerada nada sábia de um pai ou mãe deixar o filho sem ter um esquema de vacinação em dia”, assegura.

O profissional de saúde destaca, que é importante que o adulto também esteja com o seu esquema de vacinação em dia. “ Vacinas como tétano, hepatite. Vejo muito no dia a dia no pronto socorro adultos, que chegam com uma lesão ou corte e não estão com o esquema de vacinação do tétano em dia e hepatite. O adulto também é importante que mantenha o esquema de vacinação completo.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece 19 vacinas a toda a população, em mais de 35 mil postos da rede pública. Para combater os baixos níveis de cobertura, o Ministério da Saúde estuda ampliar a vacinação nas escolas e com isso, atingir as crianças que não foram vacinadas. O órgão reforça que a imunização é a melhor ferramenta na promoção e manutenção da saúde da população brasileira.

Quando a taxa de vacinação cai, o risco é que aumente o número de casos de doenças consideradas erradicadas. Em 2016, por exemplo, o sarampo era considerado erradicado no Brasil. Mas no primeiro semestre de 2018, um surto da doença assustou a população dos estados do Amazonas e Roraima, com 500 casos confirmados e mais de 1,5 mil em investigação.

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