São Ludgero: A despedida de Aloísio Schlickmann

Wagner da Silva
São Ludgero

Um colorido de etnias, todos com algo a lembrar do convívio com o empresário Aloísio Schlickmann, fundador do grupo Incoplast/Copobrás, falecido quinta-feira, aos 85 anos, em decorrência de um câncer. Centenas de pessoas da região e do estado lotaram a igreja matriz de São Ludgero, nesta sexta-feira, para a despedida de um ilustres filho do município.

O governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) solicitou a palavra e prestou uma homenagem ao empresário e sobre o que ele representou para o estado. “Um grande empreendedor que tinha identidade com esta terra, onde enraizou como berço de sua família e onde transformou, do nada, um grande empreendimento. Como professor e esportista, ele tem presença marcada entre a população catarinense. O corpo de Aloísio se foi, mas permanecerá a lembrança do homem digno e honroso. Deixará saudades”, declarou o governador.

Familiares e amigos lamentam a perda do empreendedor
No último adeus, a família do empresário Aloísio Schlickmann permaneceu ao lado da sepultura. Em apenas uma frase, Melito Schlickmann, filho do empreendedor, resume o sentimento de todos: “Ele foi um exemplo de vida para todos nós”.

Para o secretário de estado de administração, José Nei Ascari (DEM), a perda será sentida por todos em Santa Catarina. “(Aloísio) foi um grande empreendedor, com espírito público, interessado em promover obras sociais. E nunca se beneficiou em nada com isso”, destaca José Nei.

O secretário de desenvolvimento regional em Braço do Norte, Gelson Luiz Padilha (PSDB), também lamenta a perda. Para ele, o espírito jovem de Aloísio permanecerá no coração da população. “Sempre será lembrado pela sua humildade de agricultor e professor, que trabalhador e tornou-se um empresário de sucesso, e sempre manteve a simplicidade”, enaltece.

Joel Oliveira, cadeirante e ex-funcionário do grupo, relembra a simplicidade do homem que, apesar de todas as conquistas, nunca esqueceu o humanismo. “Seu Aloísio sempre passava em meu setor e conversávamos. E quando me via na rua sempre parava para conversar. Mesmo com as diferenças, naquele momento, sempre fomos iguais. Ele era digno, honesto e amigo do povo”, exalta.