Recorde dos últimos 65 anos: onda histórica de frio poderá fazer as temperaturas desabarem em SC na próxima semana

#Pracegover Foto: na imagem há árvore e uma paisagem congelada
#Pracegover Foto: na imagem há árvore e uma paisagem congelada

Com os termômetros marcando quase 10ºC abaixo de 0 nos últimos dias e com ocorrências de neve no final do mês passado e nesta semana, na Serra e no Oeste de Santa Catarina, os próximos dias no Estado poderão ser gelados e surpreendentes. O frio poderá ser o mais extremo dos últimos 65 anos.

Conforme o meteorologista da Climaterra, Ronaldo Coutinho, a frente fria que deverá passar por Santa Catarina na próxima semana será extraordinária. “Com os dados desta sexta-feira (23), a onda de frio que está por vir só perde para o frio de 1955. Mantendo se as projeções, o frio trará um prejuízo grande para a agricultura”, assegura.

De acordo com o profissional, além do frio, os moradores da região Serrana poderão ficar sem água, que poderá congelar. “O frio provocará temperatura negativa, inclusive na capital dos catarinenses. A última vez que isso ocorreu foi em 1975 e geadas fortes na região da Grande Florianópolis. Tudo que for sensível ao frio na área da agricultura poderá sofrer danos”, explica.

Segundo Coutinho, as previsões são divulgadas com dados desta sexta-feira, porém poderá ocorrer mudanças. “Avisamos com antecedência para o produtor tomar medidas, por exemplo, quem faz transplante de fumo pode paralisar e deve esperar até quarta-feira. Se até lá continuar com a mesma previsão, ele fez certo. Se ele transplantar o fumo nesta sexta, a muda será queimada”, destaca.

Recentemente, a frente fria que derrubou a temperatura no Sul do país avançou para as regiões Sudeste e Centro-Oeste, provocando mudança de temperaturas também em partes do Norte e do Nordeste. A Epagri/Ciram também afirma, que a frente fria que poderá chegar ao Estado a partir de terça-feira (27) será a massa de ar polar mais forte do inverno de 2021 em Santa Catarina. O órgão estadual pontua que prejuízos poderão ocorrer na agricultura, pecuária, piscicultura e carcinicultura, principalmente em cidades catarinenses que se encontram acima de 700 metros do nível do mar.

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Foto: Mycchel Legnaghi/São Joaquim Online