Professora de biologia testa ‘sashimis’ com alunos e descobre que a maioria é fraude

Aulas de biologia costumam ser muito mais interessantes quando os professores propõe uma atividade prática, como Jennifer McDonald fez com seus alunos do Fanshawe College, em Ontário – Canadá. A jovem professora pediu para que seus alunos fossem a restaurantes japoneses para recolher amostras de peixe cru, que depois foram analisadas no laboratório da escola.

E o resultado irá te chocar, assim como chocou a internet nesta semana, já que Jennifer compartilhou em seu Twitter que a grande maioria das amostras não passavam de fraudes.

Os estudantes, que estavam estudando reações em cadeia de polimerase, aproveitaram os peixes para usar uma técnica de laboratório usada para fazer múltiplas cópias de um segmento de DNA, o que possibilita a detecção de fraudes.

Mas, como assim fraude? Existem diversos estudos que mostram que 74% dos peixes vendidos em restaurantes são rotulados erroneamente. Ou seja, você paga caro achando que está comendo uma coisa, quando na verdade está comendo outra.

A fraude alimentar é uma indústria anual de mais de 50 bilhões de dólares que não acontece apenas em restaurantes de comida japonesa, mas também pode ser encontrada em supermercados no mundo inteiro, como Jennifer e seus alunos constataram.

O atum, por exemplo, não era atum e sim uma tilápia. O mesmo aconteceu com todas as outras amostras, já que eram vendidas como peixes mais caros, como atum e salmão, quando na verdade eram peixes baratos, que existem em abundância.

Na dúvida, compre seu peixe em peixarias de confiança e prepare você mesmo seu próprio sushi!