Peculato: Após furto de luvas cirúrgicas em Imbituba, equipes fazem levantamento do estoque da Secretaria de Saúde

Um levantamento do estoque é realizado. A secretária de Saúde (e) Graciela Ribeiro, o prefeito Rosenvaldo Júnior (c) e a controladora do município (d) Bruna Martins analisam a situação do almoxarifado

Um levantamento de tudo o que está armazenado no almoxarifado da Secretaria de Saúde de Imbituba é realizado pelas equipes do órgão desde ontem (4). A intenção é descobrir se, além das máscaras cirúrgicas desviadas e apreendidas com um servidor no Rio Grande do Sul, outro tipo de material foi furtado na unidade.

“Quando recebemos a informação da polícia de que um servidor nosso teria sido preso com mercadorias desviadas da secretaria, logo separamos todas as notas fiscais. Neste momento, estamos focados nos lotes de luvas cirúrgicas que foram furtadas, mas, nas próximas horas, teremos um levantamento completo de todo o nosso estoque e saberemos se mais algum produto foi retirado do almoxarifado”, afirmou a secretária de Saúde, Graciela Wiemes Ribeiro.

A Polícia Civil da cidade de Santa Maria (RS) prendeu, no último sábado (3), um servidor comissionado da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) pela prática de peculato (crime em que o funcionário público se apropria de bem em virtude do cargo que ocupa).

O envolvido, que foi detido na BR-158 por policiais da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas, confessou que furtou, fora do horário de trabalho, 450 caixas pequenas de luvas cirúrgicas da sede da secretaria (cada caixa contém 100 luvas).

Ele ainda disse, em depoimento, que revenderia a mercadoria a um receptador no Estado gaúcho. O material furtado da prefeitura está avaliado, segundo nota fiscal, em R$ 8,1 mil.

O autor do crime, que responderá judicialmente por peculato, estava em um veículo de outro servidor comissionado da executivo municipal. Ambos tiveram a exoneração publicada hoje (5).

Inclusive, o município pediu à justiça que os valores das rescisões fiquem retidos judicialmente até o fim da sindicância, com a apuração completa de todos os prejuízos.

A Polícia Civil descobriu a ação após a denúncia de que o automóvel estaria transportando drogas entre os Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, mas foi flagrado outro tipo de crime.

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