Passageiros acionam PM após voo para Lages ser desviado para Florianópolis

Uma confusão entre passageiros e companhia área, levou a Polícia Militar ao Aeroporto Federal Antônio Correia Pinto de Macedo, em Lages.

Isto porque o avião vindo de Campinas, que deveria pousar na tarde de quarta-feira (14) na pista lageana, precisou fazer o retorno em direção a Florianópolis, devido às más condições climáticas.

A confusão começou quando os passageiros reclamou que, não estavam sendo informados sobre a situação do voo.

Por causa disso, se iniciou uma discussão entre clientes e companhia área, sendo necessário o acionamento da Polícia Militar. De acordo com relatos, os passageiros sentiram-se lesados com a falta de informações.

O executivo do Procon em Lages, Júlio Borba, explica que não houve reclamações sobre essa situação até o momento.

Ele frisa que o consumidor deve receber, gratuitamente, o translado, hospedagem e reacomodação em outro voo.

E caso o cliente se sinta lesado, pode acionar o Procon e além da companhia aérea, o município também pode ser responsabilizado, devido a falta de infraestrutura do aeroporto que impediu o pouso da aeronave.

Por meio de nota, a Azul Linhas Aéreas explicou que, diferente do que foi dito, foi dado suporte a todos os clientes, com hotel, voucher de alimentação e translado. Eles ainda ressaltaram que, todos os passageiros já foram acomodados.

Em relação ao fato, a Azul informa que o voo 6958, que saiu de Campinas com destino a Lages na quarta-feira (14), alternou para Florianópolis devido às condições meteorológicas adversas registradas no aeroporto de destino.

Consequentemente, o voo 6959, que faria o trecho inverso, foi cancelado. A companhia ressalta que prestou toda assistência a seus clientes, conforme prevê a resolução 400 da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), e que ações como essa são necessárias para conferir a segurança de suas operações.

O problema

Os voos acontecem às segundas, quartas, sextas e domingos, às 19 horas.

Desde o dia 2 de março, os voos por instrumento foram suspensos no aeroporto de Lages pelo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta).

Este tipo de voo é realizado somente de noite ou quando há muito nevoeiro. O Cindacta suspendeu alegando que os laudos feitos por uma empresa contratada pela prefeitura, não estavam em conformidade com o que esperavam. A expectativa é que tudo fosse normalizado até o dia 6 de março.

Já no dia 7 de março, a informação mudou. A prefeitura noticiou que o barômetro, equipamento que indica a altura da pista, em relação ao nível do mar, para o piloto da aeronave, estava com problema e seria encaminhado para reparo.

A nota dizia ainda que “não podemos prever ao certo quando ele voltará a operar normalmente, mas não deve demorar.”