Oportunidade de trabalho: Há vagas nas confecções

Priscila Alano
Tubarão

A falta de mão-de-obra qualificada continua a ser o maior problema das indústrias de confecções de Tubarão e região. Para amenizar a situação, um curso básico de costura industrial será ofertado no município no segundo semestre deste ano. Serão três turmas com 17 alunos cada.

O curso será organizado através de uma parceria entre a prefeitura, a Associação dos Confeccionistas (ACT) e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Tubarão e região (Sintraves). De acordo com o secretário de indústria e comércio da prefeitura, Estener Soratto da Silva Júnior, a realização do curso já foi aprovada na câmara de vereadores e o convênio foi assinado com o Senai para ministrar as aulas de capacitação.

As datas de inscrições e início do curso ainda não foram definidas. “Há uma grande procura e oferta nas confecções, vamos priorizar as vagas do curso para as pessoas desempregadas e de baixa renda”, explica Estener.
O presidente do Sintraves, Carlos Zamparetti, confirma que há grande demanda na área. “Há vagas, mas falta mão-de-obra qualificada. Todas as facções têm oferta de trabalho”, relata Carlos.

Letícia Araújo do Nascimento, gerente de recursos humanos de uma confecção em Tubarão, explica que na empresa há sempre vagas e são promovidos cursos internos para qualificar os colaboradores. “Já iniciamos os trabalhos na linha verão e nas próximas semanas vamos precisar contratar mais costureiras. Nesta semana, contratamos dois homens para trabalhar na produção”, conta Letícia.

Oportunidade

A costureira Valdênia Gomes Uchôa da Rosa aproveitou as oportunidades que surgiram na empresa onde trabalha. Ela foi contratada como auxiliar de serviços gerais e participou dos cursos internos promovidos pela confecção. Depois de um ano, ela passou para o cargo de costureira. “Antes, eu não tinha nem sentado à frente de uma máquina de costura, e hoje não sei fazer outra coisa. Temos que aproveitar as oportunidades. Tudo depende do nosso esforço e da vontade de conquistar novos espaços”, aconselha a costureira.