Morre o jornalista David Coimbra

#ParaTodosVerem Na foto, o jornalista David Coimbra, falecido nesta sexta-feira (27) devido a um câncer renal
David Coimbra tinha 60 anos e lutou bravamente contra um câncer renal. O sepultamento será feito neste sábado (28) à tarde, em Porto Alegre - Foto: Grupo RBS | Divulgação

Um dos mais celebrados jornalistas do Sul do Brasil, David Coimbra morreu na manhã desta sexta-feira (27), em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Ele tinha apenas 60 anos e na última década travou um inglória batalha contra um câncer, descoberto em 2013. O jornalista estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Moinhos de Vento desde o último domingo (22), em função de complicações devido a doença. Ele deixa a esposa Marcia Camara e o filho Bernardo, de 14 anos. Nascido em Porto Alegre, Coimbra formou-se pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e foi um dos mais importantes profissionais dos estados gaúcho e catarinense. Em Criciúma, atuou na sucursal do Diário Catarinense, em 1986, fez parte das redações do Jornal Manhã, Rádio Eldorado e RCE TV, antes de se transferir para o grupo RBS, onde atuava, até sua passagem, como comentarista e colunista do jornal Zero Hora e do Portal GZH. Coimbra também teve passagens marcantes pelo jornal Correio do Povo, Jornal NH, Jornal de Santa Catarina e Rádio Guaíba.

Como autor, Coimbra escreveu diversas obras de destaque, como “Canibais – Paixão e morte na Rua do Arvoredo” (2004) e “Jô na estrada” (2010), ensaios históricos, entre eles “Jogo de damas” (2007), “Uma história do mundo” (2012) e a “História dos Grenais”, e coletâneas de crônicas, como “Mulheres!” (2005) e “Um trem para a Suíça” (2011). O último lançamento editorai foi em 2018, quando lançou “Hoje eu venci o câncer”, uma autobiografia contundente sobre si, sobre como descobriu a doença e sobre as batalhas que ora vencia e ora perdia. O velório do jornalista ocorrerá entre a manhã e a tarde deste sábado (28). A cerimônia ocorrerá das 7 às 13 horas, na Capela Ecumênica do Crematório Metropolitano, em Porto Alegre. O sepultamento será feito em seguida, em cerimônia fechada para a família e amigos mais próximos.

Fonte: Grupo RBS
Edição: Zahyra Mattar | Notisul

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