Intercâmbio nos Estados Unidos: Dinheiro e experiência garantidos

Bertoldo Weber
Braço do Norte

O sonho de muitos jovens ao viajar para os Estados Unidos é trabalhar e juntar dinheiro. Mesmo indo para trabalhar, a braço-nortense Mayara Volpato, 20 anos, aproveitou para estudar. Ela conheceu, por intermédio de uma amiga, a existência de um programa em que mulheres trabalham como babás e estudam nos Estados Unidos, o Au Pair. Estudante do primeiro semestre de letras, da Unisul, e professora de inglês na escola de idiomas Wizard (em Braço do Norte), a jovem passou um ano e sete meses no exterior.

Mayara conta que desde o início achou interessante o programa e, após muito diálogo com os pais, eles autorizaram a filha a participar. “Depois de ingressar no programa e cumprir com todas as exigências, testes de inglês, comprovação de experiência com crianças, entre outros requisitos, parti para a busca de informações minuciosas para saber mais e não entrar numa fria. Foram dois meses de espera até que uma família americana se interessou pelo meu perfil”, relata.

Mesmo sendo uma ótima oportunidade, ela sugere que as meninas tenham cautela e busquem informações. “Meu interesse era estudar, adoro inglês e a oportunidade chegou na hora certa. Procurei conhecer pessoas que já participaram do programa e checar os dados para saber até que ponto era como diziam. Se formos descuidadas, poderemos entrar numa fria”, detalha.

Durante sua estada nos EUA, ela fez um curso de comunicação interpessoal e também de espanhol. “Mesmo convivendo com muitos brasileiros, eu sempre tentava estar no meio de americanos para aprender inglês. O tempo para o estudo depende muito da família. A minha era tranqüila. Mas, existem meninas que cuidam de crianças em verdadeiros palacetes. Aproveitei bem a oportunidade e meu inglês melhorou significativamente. Estou feliz pela experiência” completa.

A estudante trabalhou por um ano em uma família em Minnesota e os outros sete meses na Califórnia. Segundo Mayara, é possível ganhar dinheiro com muito trabalho. “Não fui com este propósito, mas para estudar. Quem vai lá para trabalhar pode se dar bem. A mão-de-obra é valorizada e pode-se ganhar muito dinheiro”, observa.