Gestão de resíduos: Futuro do reaproveitamento de lixo

Tubarão

Mais de 80% dos resíduos (sólidos e líquidos) não são aproveitados e contribuem para o aumento gradativo da poluição. Isso quer dizer que a maior parte do lixo que é produzido e descartado, na verdade, poderia ter outro uso. É urgente a instituição de políticas públicas para permitir o reaproveitamento dos detritos, de forma a evitar que o problema se torne ainda mais grave.

A Unisul, por meio da pós-graduação em Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, Líquidos e Gasosos, busca promover a disseminação de conhecimento na área. “Visamos contribuir com o desenvolvimento socioeconômico e ambiental da sociedade, através soluções mais sustentáveis e que foquem na redução da problemática gerada pela emissão de todos os tipos de resíduos. Isso torna possível o desenvolvimento da economia circular nos ambientes produtivos locais e regionais”, destaca o coordenador do curso, Jair Juarez João.

De acordo com Jair, há um reconhecimento global que é necessário diminuir o impacto das ações humanas causadas à natureza, que em boa parte ocorrem por meio da geração de resíduos. Ele aponta que a produção pode coexistir com a preservação. Para isso, avalia que o desenvolvimento de políticas públicas, que atendam as demandas crescentes da população sem causar efeitos colaterais danosos ao ambiente. Esse também é o foco do curso.  

O mercado da área

Muitas empresas, atualmente, estão utilizando o “marketing verde”, ou ambientalmente correto, como um guia de gestão integrada de resíduo. O reaproveitamento de seus produtos, especialmente de seus resíduos sólidos, líquidos e gasosos gerados, são uma maneira de comercializar e se posicionar atualmente no mercado.

Diante desse contexto, Jair afirma que o curso de especialização lato sensu em Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, Líquidos e Gasosos, busca formar profissionais com conhecimentos teóricos e práticos, com habilidades de planejar, implantar e orientar um plano integrado de gestão de resíduos, articulados com as questões socioambiental e tecnológica.

Onde o formado poderá trabalhar?

O formado poderá exercer suas habilidades trabalhando em empresas privadas, como profissional liberal ou órgãos públicos e autarquias, desenvolvendo soluções alternativas para reaproveitar os resíduos. O que gera emprego e renda para a população a medida em que se propões atividades que integram a economia circular, que reduz reutiliza, recupera e recicla materiais e energia.