Filme pede fim da discriminação

Rebelo começou a estudar a doutrina espírita no quartel do exército em 1986
Rebelo começou a estudar a doutrina espírita no quartel do exército em 1986

 

Karen Novochadlo
Tubarão
 
Bruno Alves sente-se perdido após a perda de esposa e pensa em cometer suicídio, atirar-se de uma ponte. Sua vida é salva quando se encontra com um desconhecido que lhe entrega o Livro dos Espíritos, de Allan Kardec. Com a obra em mãos, ele inicia uma jornada em busca da felicidade e dos mistérios da alma. Este é o plot principal do filme brasileiro O  Filme dos Espíritos, que está em cartaz em Tubarão, no Cine Farol Shopping. Hoje é o último dia em cartaz.
 
O presidente da 15ª União Regional Espírito em Tubarão (URE), Carlos Roberto Rebelo, revela que o longa-metragem captou com paixão a doutrina espírita e soube como passar os ensinamentos do livro principal dos espíritas, repassado através da jornada de Bruno. “O filme abordou reencarnação, a imortalidade, causa e efeito, a comunicação entre os espíritos e, sobretudo, a discriminação”, explica Rebelo. 
 
O Livro dos Espíritos é uma das cinco obras principais para a compreensão da doutrina. Depois, vieram Livro dos Médiuns, Evangelho Segundo o Espiritismo, Céu e o Inferno e Gênese. 
 
A primeira obra foi lançada em 18 de abril de 1857. O cientista Allan recebeu várias cartas de centros e médiuns de várias partes do mundo. Vários trechos eram parecidos. Coube a Kardec organizar o livro de forma metódica. 
 
Allan teve o primeiro contato com o espiritismo em 1854. Um ano depois, deparou-se com o fenômeno na casa da família Baldini, onde moravam duas mediuns. Rebelo explica que o espiritismo é uma ciência que estuda a alma. 
(Mais informações sobre os horários do filme na página 10 desta edição).