Escoliose idiopática: campanha arrecada dinheiro para cirurgia de moradora de Imbituba

#Pracegover foto: na imagem há uma jovem com roupa preta
#Pracegover foto: na imagem há uma jovem com roupa preta

A história da jovem Clarici Fortunato Hames, de 20 anos tem sido marcada pela coragem e força. Mesmo com tão pouca idade, a garota de Imbituba tem travado uma luta constante contra a escoliose idiopática. Um desvio da coluna em forma de ‘S’, que se origina de causa genética. Ela precisa passar por um procedimento cirúrgico que tem o custo total de R$ 82 mil. No entanto, com as campanhas iniciadas ela alcançou pouco mais de R$ 4.5 mil com vakinha online e PIX.

Outra forma encontrada para angariar fundos para a cirurgia de Clarici foi a idealização de uma rifa, que será sorteada no próximo dia 12. Os interessados em adquirir um ou alguns números da rifa basta entrar em contato pelo número (48) 99848-4339. A jovem possui 47 graus de curvatura e precisa passar pela cirurgia para corrigir a deformidade, porém o Sistema Único de Saúde (SUS) não realiza mais esse procedimento.

As doações por meio da vakinha online podem ser feitas no vaka.me/2155578, pelo Pix: 12687702994 (CPF) ou ainda por depósito na Caixa Econômica Federal: agência 1075, operação 1288 e conta corrente 815535357-3. Quando foi diagnosticada com a escoliose, a moradora da cidade portuária tinha 30 graus de curvatura. Passados 6 anos, quando ela realizou novos exames em Florianópolis e o grau de curvatura agravou e está em 47 graus.

Crônica e progressiva, a escoliose idiopática é uma condição (e não uma doença) que causa uma inclinação lateral da coluna levando a uma rotação das vértebras e afeta de 2 a 3% da população mundial, segundo estimativas. Muitas vezes subestimada e tratada de maneira incorreta, é mais recorrente antes da puberdade em 85% dos casos e é dez vezes mais frequente em meninas.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o percentual da população mundial que é afetada pela escoliose varia de 2% a 4%. Estimativas apontam que a população mundial está em torno de 7,6 bilhões de pessoas, ou seja, de 152 milhões a 304 milhões de habitantes sofrem desse mal. A escoliose em jovens já faz parte desta estatística!

Há uma estimativa de que já é grande o número de jovens que são diagnosticados com escoliose. Isto vai de encontro ao que a maioria das pessoas pensa, que a escoliose é uma doença de idosos, uma vez que afeta a região da coluna.

A escoliose, que também pode ser chamada de hiperescoliose, é um desvio da coluna vertebral tanto para o lado esquerdo quanto para o lado direito. Dessa forma, o aspecto da coluna se assemelha ao de um “C” ou de um “S”.

Quando olhada de frente ou de cima, a coluna vertebral deve apresentar um aspecto reto. Se olhada pela lateral, porém, é normal identificar duas curvas: uma para trás, próximo ao tórax, que é chamada de cifose, e outra para frente, na lombar, que leva o nome de lordose.

Ao se analisar a coluna vertebral de frente, todas as 33 vértebras devem estar alinhadas. Curvaturas de até 9º são consideradas normais, mas quando elas são de 10º ou mais já caracteriza a escoliose. As muitas classificações dessa doença variam de acordo com sua gravidade e também com a posição da vértebra desalinhada. Quanto maior for esse ângulo, mais sério é o caso.

A escoliose pode ser caracterizada das seguintes formas:

• Idiopática: sem causa aparente;
• Neuromuscular: causada por doenças como distrofia muscular e paralisia cerebral;
• Congênita: má formação desde o nascimento;
• Pós-traumática: motivada por doenças no tecido conjuntivo;
• Degenerativa do adulto: progressão de doenças antigas ou resultado dos avanços da idade.

 

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