Empresas recorrem e prazo segue indefinido

Estrutura está pronta à espera apenas da obra das cabeceiras -  Foto:Divulgação/Notisul
Estrutura está pronta à espera apenas da obra das cabeceiras - Foto:Divulgação/Notisul

Jailson Vieira
Tubarão

A novela, na qual o enredo é a construção das cabeceiras da Ponte de Congonhas, que faz divisa entre Tubarão e Jaguaruna, ganhou mais um capítulo nesta sexta-feira. Na abertura de preços na Agência de Desenvolvimento Regional (ADR), na Cidade Azul, duas das empresas que participam da licitação, Setep e a Engeton, entraram com recursos, as quais questionaram a planilha orçamentária apresentada por cada participante.

Desta forma, a comissão de licitação deverá se reunir nesta segunda-feira e analisar o recurso, e em até cinco dias o resultado da análise deverá ser conhecido, de acordo com o artigo 109 da Lei de Licitações. No próximo dia 26, a empresa vencedora será conhecida.

A construção dessas cabeceiras, ao todo, deverá custar cerca de R$ 2 milhões. Assim, com R$ 1,7 milhão já investidos na estrutura, mais o novo projeto das cabeceiras, R$ 74,5 mil, e “alguns” reais gastos na primeira licitação, na qual só foi instalado um canteiro de obras que não seguiu em frente, a ponte sairá cerca de R$ 4 milhões no total.

A antiga ponte de madeira foi demolida por decisão dos prefeitos da Cidade Azul e Cidade das Praias, no fim de 2013. À época, o governo estadual assumiu a obra e destacou que as duas prefeituras teriam que fazer os acessos, porém, elas não deram conta. 

Os trabalhos foram paralisados por precaução há 11 meses, uma vez que o aterro colocado na cabeceira pelo lado da Cidade das Praias cedeu e, por causa disso, na época, o ex-secretário da ADR, Caio Tokarski, afirmou que não poderia ficar omisso com a possibilidade de que algo mais grave pudesse ocorrer. A última camada asfáltica na ponte poderá ser concluída somente depois de finalizadas as cabeceiras.