Edinho Bez volta à Câmara e ocupa a cadeira de João Rodrigues

O Sul de Santa Catarina volta a contar com quatro deputados federais. Isso porque a Mesa Diretora da Câmara decidiu cancelar todos os benefícios do mandato de João Rodrigues (PSD) e convocar o suplente Edson Bez de Oliveira, o Edinho Bez (MDB).

“Hoje vou conversar com os representantes da Câmara e devo assumir na sexta ou, no máximo, na segunda-feira, falta apenas a questão burocrática”, relata Edinho, que já estava em Brasília quando a notícia se tornou pública.

Edinho irá compor a bancada dos deputados do Sul de Santa Catarina ao lado de Jorge Boeira (PP), Geovania de Sá (PSDB) e Ronaldo Benedet (MDB). “É um espaço importantíssimo para o Sul do Estado e para as bandeiras levantadas pela região”, acrescenta Edinho Bez.

Ele assumiu como deputado federal pela primeira vez em 1995. Na eleição de 2014, obteve 102.633 votos, mas ficou como suplente, tendo assumido por algumas vezes o cargo. Atualmente possuía cargo no Ministério da Justiça.

Edinho Bez é pré-candidato a deputado federal na eleição de outubro deste ano. “Sou pré-candidato, já estou visitando os municípios e estou muito satisfeito com o reconhecimento do meu trabalho. Até mesmo porque não parei de atuar durante esse período”, relata.

 

João Rodrigues segue cumprindo pena

João Rodrigues foi condenado em segunda instância pela Justiça Federal a cinco anos e três meses por dispensa irregular de licitação, quando ocupou o cargo de prefeito de Pinhalzinho. O deputado cumpre pena em Brasília. A perda de todos os direitos incluem salário, cota parlamentar e o apartamento funcional e acontece 120 dias após a prisão do parlamentar, assim como determina o regimento interno da Casa.

A equipe de João Rodrigues coloca que “continua a defender o mandato do deputado federal João Rodrigues e que essa decisão de prisão foi uma injustiça, já que o deputado na época era vice-prefeito de Pinhalzinho e apenas assinou o início da abertura do processo de licitação da aquisição da retroescavadeira. 

Como a própria Polícia Federal, o juiz da época e o ministro Luiz Fux afirmaram no processo que não houve dano ao erário público nem dolo. O prefeito da época assumiu o erro administrativo, então, continuamos a defender a inocência do deputado. Respeitamos a decisão da Justiça e da Câmara dos Deputados e aguardamos o julgamento dos dois recursos que o deputado tem no STF”.