Donativos no ginásio: “Não há alimentos estragados”

Tatiana Dornelles
Tubarão

O que sobrou dos donativos arrecadados na Amurel, em novembro, para os desabrigados do norte foi doado à prefeitura de Tubarão no último mês, mais especificamente para a secretaria de assistência social. Os produtos, como roupas, calçados e alimentos, ainda não foram retirados do Ginásio Municipal Paulo Jacob May.
Por esse motivo, os vereadores Edson Firmino (PDT) e Evandro Almeida (PMDB) entraram com requerimento, nesta quinta-feira na câmara, para pedir a retirada destes produtos do local, bem como para saber se há alimentos cujo prazo de validade tenha expirado. Segundo os edis, algumas pessoas relataram que os alimentos estariam estragando.

A secretária de assistência social da prefeitura, Vera Stüpp, explica que um levantamento de tudo o que ainda está no ginásio é realizado. Inclusive, de produtos alimentícios haveria apenas duas caixas. “Não tem nada estragado. Pedi para uma assistente social ir ao ginásio e verificar se havia muitos alimentos. Há somente duas caixas pequenas e não estão estragados. Um relatório é elaborado para sabermos o que tem lá”, conta.

Segundo Vera, a equipe responsável pelo programa Disk Solidariedade está empenhada na retirada dos donativos, mas também depende de caminhão e mão-de-obra. “Além disso, há toneladas de roupas que precisam ser selecionadas para, posteriormente, serem distribuídas à população menos favorecida economicamente. Temos espaço e profissionais trabalhando nesta questão”, explica a secretária.
No local, ainda há produtos de limpeza e higiene, que não estragam, mas que também serão destinados a quem precisa. “Queremos retirar os donativos do ginásio o mais rápido possível”, ressalta Vera.

Capivari de Baixo
Referente aos estragos do último domingo em Capivari de Baixo, onde várias pessoas perderam tudo o que tinham, Vera diz que, se a prefeitura daquele município precisar e pedir, alguns donativos podem ser doados às famílias. “Não recebemos solicitação, mas se Capivari precisar, doamos sim. Há bastante roupas”, acrescenta.