Crise financeira: Dívida de Imaruí chega a quase R$ 2 milhões

O prefeito de Imaruí, Rui José Candemil Jr (PSD) expôs seu diagnóstico financeiro da administração pública e apontou que dívidas herdadas da gestão anterior do petista Manoel Viana alcançam a sonora cifra de R$ 2 milhões.

Rui afirmou que a prefeitura está com seis meses de atraso no sistema de contabilidade e com diversas pendências em sua economia, e ainda existem dívidas que sequer foram empenhadas, e não há registro algum.

“A contabilidade da prefeitura ficou seis meses sem alimentar os sistemas. Além da desorganização que encontramos em todos os setores, tínhamos certidões negativas desatualizadas que impediram a tomada de ações importantes. No dia 20 de março realizamos o fechamento da administração anterior, onde descobrimos um total de quase R$ 2 milhões de dívidas”, relata o chefe do executivo imaruiense.

Segundo Candemil, a prefeitura busca agora regularizar a situação dos fornecedores para que os serviços no município não sejam afetados. “Estamos fazendo um relatório das dívidas não registradas, mas que tiveram serviços prestados e pagando fornecedores que apresentam notas e que provam que desempenharam os serviços. Tudo no intuito de normalizarmos a prestação de contas de nossos fornecedores”, pretende.

A chamada de servidores efetivos no último mês de governo, para o atual prefeito foi um fator negativo que “atou as mãos” do gestor. Segundo ele, o aumento de aproximadamente 25% de gastos com pessoal, engessou seu projeto de governo e “fez com que secretarias trabalhem sem o número adequado de funcionários”.

“Logo após as eleições, a administração anterior chamou 68 servidores efetivos e isto é inédito, nunca foi feito por nenhum outro prefeito. A convocação destes funcionários deixa nossa folha comprometida, impedindo que possamos contratar comissionados para outras áreas que precisam mais, como, por exemplo, a saúde. Não estou com esta secretaria funcionando redondamente porque não tenho servidores, somente três ou quatro comissionados, e eles não têm como dar conta da demanda”, reclama.