Cirrose hepática: após dois meses de espera, mulher recebe medicamentos

#Pracegover Foto: Na imagem há uma mulher em uma cama, com roupas de inverno e com cobertor
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Lucilene de Medeiros Acordi, de 36 anos, de Pescaria Brava, que sofre de cirrose hepática C crônica (genótipo 3), após alguns meses de espera, recebeu nesta quarta-feira (2), à tarde, os medicamentos necessários para o tratamento da doença. Em julho, familiares e amigos da mulher iniciaram uma campanha por meio online para comprar os produtos. Por mês seriam necessários R$ 42 mil para adquirir as medicações.

De acordo com o farmacêutico da prefeitura de Pescaria Brava, Israel Matheus Metzker, para que Lucilene pudesse ter acesso a medicação, foi necessário entrar com pedido por meio do Estado. “Esse pedido requer alguns exames de especialistas e laudos. Enviamos o pedido a regional de saúde, que representa o Estado. No local é analisado e deferido se estiver tudo de acordo com a doença do paciente”, explica.

Inicialmente foram fornecidas três caixas de Sofosbuvir/Valpatasvir 100/400mg. Ela deverá tomar um comprimido por dia. Com o tratamento, a mulher não precisará fazer um transplante de fígado.

A família de Lucilene sobrevive apenas com um salário mínimo pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O esposo é autônomo e por isso, não tem renda fixa, o casal tem três filhos, que dependem dos pais.

A mulher tem outras complicações devido a sua doença. Ela possui ascite, acumulação anormal de líquido no abdome e que causa inchaço. Peritonite bacteriana espontânea, que corresponde a infecção bacteriana de liquido ascítico previamente estéril na ausência de foco intra-abdominal de infecção. Além disso, é diagnosticada com anemia por doença hematológica e hipertensão portal.

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