Quando as luzes se apagam, um feixe de luz chega à telona. Da poltrona, o espectador viaja para um mundo novo, real ou até mesmo para dentro de si. No Brasil, o fazer cinematográfico começou no dia 19 de junho de 1898. Foi naquela data que o ítalo-brasileiro Afonso Segreto (1875 – 1919), considerado o primeiro cineasta nacional, filmou a Baía da Guanabara, quando estava a bordo do navio Brèsil. Ele voltava da França, onde aprendeu técnicas de filmagem. Neste domingo (19), o feito histórico completa 124 anos e foi escolhida como data para celebrar o Dia do Cinema Nacional. As históricas filmagens de junho de 1898 inspiraram o pioneiro para o documentário A Praia de Santa Luzia, realizado em parceira com o irmão dele, o empresário Paschoal Segreto.
De lá para cá, é claro, muito foi feito e visto. A tecnologia avançou, o cinema se transformou, ainda que nunca tenha perdido a magia e a força que tem em criar emoções, contar histórias e criar arte. A partir do século 20, o cinema começou a se popularizar e diversas salas de cinema fixo começaram a ser construídas no Rio de Janeiro e em São Paulo. Apesar das produções serem de orçamento baixo, as primeiras histórias começaram a ser produzidas, tanto de filmes mudos, depois as chanchadas e então a produção entra no chamado cinema novo, onde películas mais trabalhadas começaram a aparecer.
Fonte: Agência Brasil
Edição: Zahyra Mattar | Notisul
Entre em nosso canal do Telegram e receba informações diárias, inclusive aos finais de semana. Acesse o link e fique por dentro: https://t.me/portalnotisul