Capivari de Baixo: Paróquia São João Batista realiza Cerco de Jericó com presença limitada de fiéis

#Pracegover Foto: na imagem há o santíssimo sacramento e velas
#Pracegover Foto: na imagem há o santíssimo sacramento e velas

A Paróquia São João Batista, em Capivari de Baixo, realizou desde o último dia 9, o 4º Cerco de Jericó, com adoração ao Santíssimo Sacramento. O evento religioso ocorreu por uma semana. Com um número reduzido de participantes e respeitando as normas sanitárias e o distanciamento social, as celebrações ocorriam duas vezes por dia, às 8 e às 18h30. Às 15h, os fiéis participavam do terço da misericórdia. Aqueles que não podiam ou preferiam assistiam as celebrações por meios das redes sociais em suas casas.

O encerramento do 4º Cerco ocorreu neste domingo (16), de uma forma diferente, mas não menos importante. Foram momentos de emoção e da certeza que Jesus nunca abandonou o seu povo destacou o pároco José Eduardo Bittencourt, o padre Eduardo. “A pandemia e o Cerco exigem de nós novas respostas. A população está ansiosa por momentos diferentes. Dentro das regras sanitárias e das normas da Diocese tivemos um público muito bom nas missas tanto pela manhã quanto à noite. E durante o dia as pessoas faziam as suas orações. Ficamos contentes pelo resultado”, pontuou o sacerdote.

Nestes sete dias a comunidade permaneceu em adoração ao Santíssimo. Durante as celebrações e de orações pessoas, os fiéis usavam máscaras e higienizavam as mãos em vários momentos. “A fé pode servir como um alívio, uma busca de amparo diante do desespero. Pode dar às pessoas uma sensação de segurança, proteção e de não estarem sozinhas. A pessoa que tem essa fé consegue ter amparo. A fé tem essa capacidade de dar esse alívio ao crente”, a afirmação é do professor Vitor Barletta Machado, doutor em sociologia pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

O Cerco de Jericó é uma campanha de sete dias e sete noites de oração diante de Jesus presente no Santíssimo Sacramento. A sua inspiração mais remota encontra-se no capítulo 6 do livro de Josué. O texto sagrado conta que antes de chegar à terra prometida o povo de Israel se viu diante das grandes muralhas de Jericó que o impediam de prosseguir a caminhada. Obedecendo a voz de Deus, Josué, sucessor de Moisés e líder do povo, convidou os israelitas a orarem durante sete dias e sete noites rodeando as muralhas de Jericó, na frente a Arca da Aliança, sinal da presença de Deus que caminha com o seu povo.

Josué e os israelitas acreditaram na promessa de que no sétimo dia durante a sétima volta, as muralhas cairiam e eles alcançariam a vitória. Hoje, os fiéis se colocam diante da presença de Jesus na Eucaristia e, depositando os seus pedidos e preces, clamam para que as muralhas que os impedem de viver uma vida santa e feliz possam ser derrubadas. O evento é um costume que surgiu em 1979 na Polônia, com o Papa João Paulo II rezando o terço rosário com o Santíssimo Sacramento.

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