Brasil lança primeira moeda colorida da história para celebrar bicentenário da Independência

#ParaTodosVerem Na foto, as duas moedas comemorativas do bicentenário da Independência do Brasil, lançadas nesta terça-feira (26) pelo Banco Central (BC)
- Foto: BC | Divulgação

As duas moedas comemorativas do bicentenário da Independência do Brasil, lançadas nesta terça-feira (26) pelo Banco Central (BC), já estão à venda para colecionadores e outros interessados. A moeda de R$ 5 é feita em prata e custa R$ 420. A outra, com valor de face de R$ 2, é feita em cuproníquel, uma liga metálica de cobre e de níquel, tem preço de venda de R$ 34. Produzidas pela Casa da Moeda, as peças são comercializadas exclusivamente pelo site Clube da Medalha. “As duas moedas retratam esse momento histórico que trouxe como desfecho a independência do nosso país”, disse o presidente do BC, Roberto Campos Neto, durante o evento de lançamento.

Embora seja mais barata, a versão em cuproníquel trouxe uma novidade. Essa é a primeira moeda da história do Brasil com detalhes coloridos em um dos lados. O anverso (parte da frente) tem uma faixa verde e amarela, acompanhada da primeira estrofe do Hino da Independência e do valor de face de R$ 2. O reverso (parte de trás) traz a cena do grito da independência nos moldes retratado pelo pintor Pedro Américo, no quadro Independência ou Morte. A versão em prata tem uma bandeira do Brasil na parte da frente, acompanhada do valor de face de R$ 5 e da primeira estrofe do Hino da Independência.

A parte de trás retrata a sessão do Conselho de Estado, presidida pela princesa Leopoldina e com a participação de José Bonifácio, que culminou no envio de cartas que pediam que Dom Pedro rompesse com a coroa portuguesa. Na face traseira da moeda de prata está, em primeiro plano, a litografia D. Pedro I: Imperador, do artista francês Sébastien Sisson, que traz uma imagem de perfil do imperador. Em segundo plano, está a pintura Sessão do Conselho de Estado, de Georgina de Albuquerque. As homenagens aos 200 anos da Independência do Brasil são coordenadas por uma comissão interministerial comandada pela Secretaria Especial de Cultura, do Ministério do Turismo. Em setembro do ano passado, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou o lançamento das moedas comemorativas.

O Banco Central costuma lançar moedas comemorativas para lembrar datas e personalidades importantes. Entre as peças produzidas estão as moedas em homenagem ao piloto Ayrton Senna, as moedas comemorativas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro 2016 e do centenário da imigração japonesa no Brasil. Embora sejam destinadas apenas a colecionadores, as moedas podem, em tese, ser usadas como meio de pagamento no comércio pelo valor de face (de R$ 2 e de R$ 5), caso o comerciante aceite. O órgão, no entanto, adverte que a produção das moedas não se destina à livre circulação e que o uso das peças comemorativas como meio de troca traz prejuízo ao colecionador. 

Fonte: Banco Central via Agência Brasil

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