Amor de mãe: ‘não há nenhuma diferença entre um filho biológico e adotivo’, afirma Isis Peixoto

#Pracegover Foto: na imagem há uma mulher, um jovem e uma criança
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Quando uma mulher resolve ser mãe, ela não precisa gerar uma criança. Essa situação tem mais a ver com o sentimento que está instaurado no coração. A adoção é uma demonstração de amor incondicional.

Laços de sangue não são o maior afeto que uma criança pode ter. Sentir-se mãe vai muito além da biologia. Toda família é especial. De acordo com a estudante de psicologia e moradora de Capivari de Baixo, Isis das Graças Peixoto,  o amor de mãe é incondicional. Ela compara o amor de amor de mãe com o amor de Deus. Um amor que perdoa, ultrapassa todas as barreiras e é algo inexplicável de tão grande que é.

Segundo Isis, quase que não há explicação para o amor de mãe. “Sempre quis ter dois filhos. A vontade veio desde os primeiros meses de casamento. Tinha esse desejo de ter um filho do coração e com o passar do tempo essa vontade foi amadurecendo. Quando o meu filho Victor Hugo fez 13 anos, senti muita necessidade de dar um irmãozinho para ele. Iniciamos o processo. Meu esposo e eu tomamos a decisão e entramos com o processo de adoção e veio o nosso presente, a Ana Júlia”, conta.

Ela pontua que filhos sempre completam os pais e que ter filhos é herança do senhor. “Uma criança sempre alegra a casa, traz novas esperanças e novos sonhos. A chegada da Ana Júlia nos trouxe novas perspectivas, a casa ficou ainda mais alegre. Ela é uma menina muito especial, inteligente é uma criança cheia de luz. Uma estrelinha que brilha na minha casa todos os dias. Nos traz muito amor, alegria e nossos dias são completos com ela. É uma benção de Deus em nossas vidas”, afirma a mãe.

Sobre ser filha adotiva, Isis conta que Ana Julia sempre soube que era filha do coração. “Quando a encontrei e peguei nos meus braços, a primeira coisa que falei no ouvidinho dela foi: ‘meu presente do céu, meu presente, minha filha amada do coração e que Jesus me deu’. Fui conversando e explicando. Minha filha é muito tranquila quanto a isso e conhece a história dela. Ela sabe que o Victor nasceu da minha barriga e ela do coração e que ela é o nosso presente. A Ana Júlia é bem resolvida”, garante.

A mãe do coração explica que este tema é algo natural em casa e também na sala de aula para a menina. Recentemente Ana Júlia fez um trabalho na escola sobre concepção e a atividade foi tratada e feita de forma tranquila. “Ana Júlia sabe muito bem como é essa relação entre o encontro e a gestação. Há dois tipos de gestação e isso é muito profundo e verdadeiro. Tive as duas. Um gerei dentro da minha barriga, passei pelo processo natural e a Ana Júlia gerei no meu coração”, enfatiza.

Isis pontua que o Dia das Mães é muito especial. É uma das datas mais lindas de se comemorar. “O nosso dia é todos os dias, mas ter um dia especial, que nos homenageia é muito especial e gostoso receber as cartinhas dos filhos, os presentes e o domingo de almoço em família. Não tem algo mais gratificante que uma mãe ser reconhecida pelo amor dos seus filhos”, assegura.

De acordo com a mãe dos meninos, eles são muito parecidos. Os dois são amorosos e muito intensos. Ela detalha que Ana Júlia é muito parecida com o irmão e com a família. “Desde pequena ela tem uma sintonia com o irmão muito grande. Quando ele sai para passear, faz alguma viagem e demora, a Ana Júlia fica muito ansiosa, pergunta por ele, diz que está com saudades e o inverso também ocorre. Eles têm essa relação de cuidado um com o outro. Até a aparência deles são semelhantes”, observa

Sobre ter filhos, Isis afirma que o conselho que dá é para aqueles que querem ter filhos é que tenham. Conforme ela, eles são uma benção, herança e trazem esperança. “Que tenham, cuidem deles com muito amor, cuidado e que deem uma estrutura não somente financeira, mas emocional e um ambiente saudável para que essas crianças cresçam felizes e se tornem pessoas de bem. Eles são o nosso futuro, o futuro da nação”, finaliza a mãe do Victor Hugo e da Ana Júlia.

O amor de uma mãe por seu filho é arrebatador. Os desafios e preocupações são os mesmos, pais adotivos e pais biológicos fazem de tudo por seus filhos. Adoção é um encontro marcado por Deus para que uma família surgisse e caminhasse com valores e virtudes.

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