Karen Novochadlo
Tubarão
Com a retirada de apenas cinco mililitros de sangue, é possível entrar no cadastro de doadores de medula óssea no Brasil. Para sensibilizar a todos, nesta segunda-feira, será feita coleta de material na Unisul, das 8 às 14 horas. A campanha é organizada por acadêmicos do curso de medicina, com apoio do Hemosc.
A meta é conseguir no mínimo novos 100 doadores. Os estudantes fizeram nesta sexta-feira uma panfletagem na avenida Marcolino Martins Cabral para comover as pessoas e informar como funciona o cadastramento. Também foram visitadas salas de aula na Unisul e lojas. A ação envolveu 50 alunos de vários semestres.
O estudante André Manoel, 19 anos, lembra que este gesto pode salvar uma vida. “É muito difícil encontrar alguém compatível. Quando não há parentescos, a chance é de 1 em 100 mil e chega até 1 a 1 milhão”, explica André. Camille Aguiar, 20 anos, relata que a mobilização surgiu para estreitar os laços entre a comunidade e cursos.
No Brasil, apenas 2% da população é cadastrada para ser doadora de medula óssea. Para fazer a doação de sangue para o cadastro, é preciso levar a carteira de identidade, ter entre 18 e 54 anos, e estar em boas condições de saúde. A classificação da medula irá para o Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea (Redome).
Os portadores de leucemias são os doentes que mais se beneficiam com os transplantes de medula. Quanto maior o número de doadores, mais fácil achar alguém compatível.